Política de crédito
Projeto de pesquisa: Política de crédito. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 172803 • 26/9/2014 • Projeto de pesquisa • 782 Palavras (4 Páginas) • 319 Visualizações
Conceitua-se como o colateral uma garantia, que pode ser empenhado pelo solicitante do crédito. Levando em conta o que o cliente pode oferecer como garantia, real ou não, do crédito, se possui bens e outros recursos disponíveis para cobrir o valor exigido pela transação. As garantias constituem um fator complementar à operação de crédito, devendo-se levar em conta, em primeiro plano, o caráter do cliente e a capacidade de pagamento do próprio negócio. Elas geram maior comprometimento com a operação, mas não pagam o crédito. São, assim, importantes como fator de pressão em caso de atraso de pagamento, uma vez que o cliente também está correndo risco de perder algo.
Condições
Conceitua condições como sendo as condições econômicas e empresariais vigentes, bem como circunstâncias particulares que possam afetar qualquer das partes envolvidas na negociação. Num caso de uma empresa possuir estoques excessivos de um item que o solicitante deseja comprar a crédito, a empresa poderá propor vendas em condições mais favoráveis ou vender para clientes com menos condições de obter crédito. As condições avaliam o grau de exposição aos possíveis efeitos de ocorrências exógenas sobre a capacidade do cliente para pagar suas dívidas, como por exemplo, influências de variação no nível da atividade econômica, agressividade da concorrência. No caso de pessoa física é importante considerar como os ganhos estão condicionados às variações da atividade econômica, nível de emprego, estabilidade no emprego dentre outros.
Políticas de crédito:
A política de crédito é estabelecida de acordo com as aplicações de recursos oriundos da natureza operacional. Vale ressaltar de sua tamanha importância para a empresa quando observamos a rubrica contábil “operações de crédito” no balanço da empresa. Por isso, o estabelecimento de políticas de crédito ser mais reservado aos escalões mais altos da empresa.
Nesse enfoque Miura e Davi descrevem:
A política de crédito não deve se voltar ao risco excessivo em nome do aumento de lucratividade, por isso conduz ao campo da incerteza, em que não devem permanecer as operações de crédito. Devem, sim, apontar o grau de risco de cada perfil de clientes, para que o banco trabalhe dentro de um risco calculado. (MIURA; DAVI, 2000, p. 48).
Referente a avaliação de riscos de crédito, Miura e Davi continuam:
Não deve trabalhar com hipóteses absurdas de difícil ou total impossibilidade de ocorrência. Fatos devem ser analisados. Não se devem criar hipóteses pessimistas para negar o crédito, nem otimistas para conceder todos os créditos. Crédito é a análise de fatos e informações. Riscos devem ser relatados e avaliados. Não se deve omiti-los, nem buscar desculpas para abrandá-los. A realidade, o raciocínio correto e o bom senso devem prevalecer em todas as fases da concessão de crédito. (MIURA; DAVI, 2000, p. 50).
Já para Schrickel (2000, p.33), “a política de crédito deve ser lúcida, flexível e pragmática, ou seja, realista em relação ao mercado, mutável ao longo do tempo, e auxiliadora da concretização dos negócios.” Portanto, sabe-se que toda empresa ou pessoa física vive dos resultados dos negócios, sejam eles produtos ou
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