Programa de Aceleração do Crescimento
Por: Alan Jr • 5/9/2015 • Resenha • 351 Palavras (2 Páginas) • 183 Visualizações
A criação do Programa de Aceleração do Crescimento no ano de 2007 foi de extrema importância para a infraestruturação do país sob a gestão do ex- presidente Lula.
Os principais desafios do ex-presidente no seu primeiro mandato era estabilizar a economia e implementar um novo modelo de desenvolvimento para o País, combinando crescimento com distribuição de renda. E isso, posteriormente, foi alcançado com êxitos.
A partir desse cenário, com a economia estabilizada e mais dinâmica, o governo federal se viu obrigado a investir maciçamente em setores estruturantes e de vital importância para a economia( rodovias, ferrovias, portos, hidrelétricas) para dar vazão à sua produção e dar condições para esse crescimento.
Os efeitos foram benéficos: geração de postos de trabalhos diretos e indiretos e, por conseguinte a geração de renda; A expansão média da economia brasileira atingiu quase 5% ao ano desde a criação do programa até o ultimo ano do mandato do Lula (2007-2010); Os investimentos públicos dobraram nesse período; O PAC também foi essencial para coibir os impactos da crise financeira que assolou os mercados internacionais em 2008 e 2009.
O desenvolvimento chegou a todo o território brasileiro. Essa é a mudança substancial que acontece neste momento no Brasil.
Entretanto, o PAC tem seus efeitos colaterais, e só para titulo de exemplo, a questão que envolve as construções de usinas hidrelétricas na região Norte e os impactos ambientais decorrentes.
Obviamente, a energia elétrica é importantíssima para a economia, mas com o repentino crescimento da atividade econômica é necessário um maior consumo e o país deve criar meios para suprir essa alta demanda.
Então, através do PAC, o governo federal teve a ideia de construir usinas no Norte do país, em regiões onde há grandes rios. Porém, essas construções até certo modo, são inviáveis, pois alagam grandes terrenos, prejudicando a fauna e as populações que vivem próximas.
O país deve pensar serenamente sobre o assunto, não se sujeitando ao lobby de grandes empresários, empreiteiros, e tentando da forma mais coerente e acertada ter visões e pulso firme para alinhar crescimento econômico, sustentabilidade ambiental e condições para que os brasileiros possam colher os frutos dessa iniciativa.
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