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RECURSOS DE QUARTOS MULTIFUNCIONAL: MEU ÁLBUM DIGITAL

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Por:   •  29/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.073 Palavras (13 Páginas)  •  298 Visualizações

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PIBID – LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO:

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS : MEU ÁLBUM DIGITAL.

Genivaldo Pereira da Rocha¹

Graduando em Computação pela Universidade do Estado de Mato Grosso

Genivaldop.rocha@gmail.com

Wallace Mendes Valeriano²

Graduando em Computação pela Universidade do Estado de Mato Grosso

wallacemv13@gmail.com

Resumo

“O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), voltado o Uso da Informática em Benefício da Educação Básica”, e tem como objetivo principal a inclusão da informática nas disciplinas básicas do ensino fundamental. É desenvolvido na Escola Estadual Criança Cidadã (CAIC), pelos acadêmicos do Curso de Licenciatura em Computação, da Universidade do Estado de Mato Grosso – Campus Cáceres. É importante destacar que além das experiências de sala de aula, há ainda a troca de conhecimento entre os bolsistas, professores da escola e orientadores do projeto. Essa troca permite uma relação entre a teoria e a prática de cada realidade tornando os envolvidos mais críticos, observadores, profissionais preparados e dispostos a produzir um ensino de qualidade. A inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas proporciona uma formação acadêmica sólida, ancorada na realidade e a oportunidade de refletir sobre a prática no fazer cotidiano. Nas escolas, os estudantes desenvolvem atividades didático-pedagógicas sob a orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola.

Palavras chaves: PIBID, Informática educativa, tecnologias.

Introdução

Este trabalho tem como objetivo apresentar as atuais diretivas e propostas de atuação do grupo de Licenciatura em Computação dentro do Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), na Universidade do estado de Mato Grosso (UNEMAT). O PIBID visa contribuir para o aumento da qualidade do Ensino ofertado pela escola Estadual Criança Cidadã (CAIC) e aumentar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Dentro da Sala de Recursos Multifuncionais, buscamos recursos computacionais que facilite o trabalho dos professores e possa contribuir para o aprendizado do aluno especial.

Desde a publicação do Edital do Ministério da Educação e Cultura (MEC) nº 01, de 26 de Abril de 2007 (BRASIL, 2007), que trata da implantação das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) em todo o Brasil, muitas escolas passaram a ter uma adaptação física e epistemológica voltada ao atendimento educacional especializado (TEIXEIRA; MOCARZEL, 2010). Verificou-se que esta adaptação, que se tornou uma tendência nos últimos anos, não acontece apenas pelo teor das exigências do Programa, mas pela necessidade de se atuar na educação especial com a perspectiva da educação inclusiva. Para os autores, Teixeira e Mocarzel (2010), uma das fragilidades da implantação da Sala de Recursos Multifuncionais na escola é a dependência com atuação e formação do professor. A Sala de Recursos Multifuncionais configurou-se como um espaço fragmentado dentro do ambiente escolar. Isso aconteceu devido as suas fragilidades que se iniciam desde a sua concepção – são implantadas (propostas que surgem de fora para dentro da escola) e perpassam as suas condições de funcionamento (TEIXEIRA; MOCARZEL, 2010).

Educação especial e educação inclusiva: uma breve explanação

O que se define como especial? Quem pode carregar tal característica incumbida na sua pessoa? Uma pessoa especial seria vista de que forma pela sociedade? Aborda-se a questão sobre a concepção das palavras, pois se considera fundamental refletir sobre o “peso” que cada uma delas tem sobre as pessoas e nas suas relações umas com as outras.

De acordo com Bakhtin (1986), “a palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial” (p.95) e ainda considera que “o sentido da palavra é totalmente determinado pelo seu contexto” (p.106).

A expressão Educação Especial também possui esse sentido ideológico e vivencial. Atualmente, questiona-se no âmbito sócio educacional, que a palavra especial seja destinada a indivíduos com algum tipo de deficiência, ou alguma característica fora do comum.

A educação especial, logo, surgiria para atender as pessoas com deficiências, a pessoas ditas especiais. Nesta perspectiva é válido abordar o contexto deste atendimento.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional do ano de 1996, em seu 58º artigo caracteriza a educação especial como uma modalidade da educação escolar e é também neste artigo que a lei aponta para o movimento escolar enquanto a necessidade ou não de um atendimento especializado.

Para Martins (1988) a “Educação considera a interação de todos os aspectos da pessoa humana com a sociedade em que está inserida” e enfatiza que um conceito sobre educação deve considerar o binômio homem-mundo e ainda coloca a educação como um processo que se desenvolve no tempo, considerando o homem, suas capacidades e limitações.

A Expressão Educação Especial pode rotular indivíduos e/ou grupos de pessoas dentro do contexto social em que vivem. Educação é direito de todos, e todos somos especiais. Para esse sentido, o termo especial refere-se à todo ser humano criativo, ativo e participativo dentro da escola e da sociedade. Teixeira e Mocarzel (2010) lembram que

O anseio por grupos homogêneos sempre foi perceptível no contexto escolar. A unificação e a padronização do saber, das competências dos indivíduos se constituem como expectativas básicas nas estratégias de ensino. Só seria considerado apto a aprender àquele que facilitasse o ensino, respondendo às suas expectativas. A escola, por sua vez, recebe mais um pressuposto para refletir sobre a necessidade da heterogeneidade no seu contexto. A diversidade ganha um espaço maior. Fala-se de diferentes maneiras de ensinar para as diferentes maneiras de aprender. Considera-se o ritmo e o tempo do aluno. As avaliações tendem a considerar o processo. (p.03).

De acordo com a LDBEN/96, a educação especial é uma modalidade de ensino e é transversal aos diferentes níveis de ensino, também definidos pela lei. Parece que, sendo uma modalidade transversal, termo educação especial adquire um significado legal.

Nesta

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