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ECONOMIA NO CONTESTO MUNDIAL

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Por:   •  2/6/2013  •  1.959 Palavras (8 Páginas)  •  431 Visualizações

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O que é Economia?

Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Ela estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação entre as necessidades dos homens e os recursos disponíveis para satisfazê-las. Assim sendo, esta ciência está intimamente ligada à política das nações e à vida das pessoas, sendo que uma das suas principais funções é explicar como funcionam os sistemas econômicos e as relações dos agentes econômicos, propondo soluções para os problemas existentes.

A ciência econômica está sempre analisando os principais problemas econômicos: o que produzir, quando produzir, em que quantidade produzir e para quem produzir. Cada vez mais, esta ciência é aplicada a campos que envolvem pessoas em decisões sociais, como os campos religiosos, industrial, educação, política, saúde, instituições sociais, guerra, etc.

Macroeconomia e microeconomia são as principais divisões da ciência econômica. A microeconomia é o ramo que estuda o comportamento dos agentes econômicos (unidades individuais) em relação ao mercado consumidor, empresas, donos dos recursos de produção. Chamada também por teoria dos preços, um exemplo de seu trabalho é o estudo das alterações do comportamento de empresas e pessoas em casos de oscilações de preços.

A macroeconomia estuda o desempenho global, ou seja, a economia como um todo. Produção de bens e serviços, taxas de inflação, taxas de desemprego, poupança, consumo, investimentos e governo. É a economia das cidades, nações, dos grandes sistemas econômicos. É ela que estuda e propõe soluções, por exemplo, para situações de desemprego em massa, ou grandes crises de um dado mercado.

Além dos resultados da atuação desta ciência em questões diretamente a ela ligadas, como dinheiro ou produção ou mercado financeiro, a economia influencia diretamente e indiretamente outras áreas da sociedade, seja a política, que está a ela intimamente ligado, ou seja, a qualidade de vida das pessoas.

Fonte: http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=202

Contexto econômico mundial

A economia mundial iniciou o ano sob forte estresse causado pela ameaça de ruptura da Área do Euro. Na época, os analistas estavam bastante pessimistas quanto à permanência da Grécia na união monetária, devido à alta dívida do país, aos seguidos rebaixamentos das notas de crédito soberano e ao descumprimento das metas do programa de ajuste com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com a Comunidade Europeia.

O sistema bancário europeu encontrava-se fortemente exposto aos títulos de dívida dos países da periferia da Área do Euro, o temor era de que a saída da Grécia da união monetária ou um calote desordenado levassem a uma crise bancária sem precedentes, mergulhando a Europa e o mundo novamente na recessão.

Já os Estados Unidos da América (EUA) vinham mostrando recuperação animadora nos principais indicadores de produção e de consumo, levando muitos analistas a preverem crescimento vigoroso da economia americana em 2012. Entretanto, o mercado imobiliário daquele país ainda se encontrava bastante deprimido e o endividamento das famílias e do setor público permanecia elevado. A taxa de desemprego mantinha-se bastante alta, apesar das ações do banco central americano (Federal Reserve – FED) e da aceleração do crescimento econômico, o que sinalizava que a recuperação poderia ter fôlego curto.

Os países emergentes vinham resistindo bem à situação desfavorável, com as principais economias desse grupo mostrando manutenção do ritmo de crescimento ou desaceleração moderada. Previa-se que a economia da China passaria por desaquecimento controlado da atividade econômica, haja vista a desaceleração do comércio internacional, em especial a diminuição das exportações para a Europa.

As ações do Banco Central Europeu (BCE) que haviam sido implementadas no final de 2011 – em especial os leilões de liquidez de longo prazo (LTROs) – foram se mostrando eficazes em reduzir o pânico na região, afastando os temores de uma crise bancária. Entretanto, o impacto das medidas de ajuste fiscal nos países endividados, o processo de desalavancagem dos bancos e a crise de confiança a que foram submetidas as economias periféricas da região tiveram como consequência a recessão em quase todo o continente.

Nessa época, começaram a surgir preocupações dos países emergentes com o aumento dos fluxos de capitais internacionais, impulsionados pelo aumento de liquidez promovido por bancos centrais de importantes economias desenvolvidas. Além dos excessivos ingressos de capital e das pressões para apreciação das moedas locais, os principais temores diziam respeito ao aumento nos preços dos alimentos e da energia e aos seus impactos sobre a inflação.

No segundo trimestre, a economia americana começou a desacelerar devido a seus problemas estruturais, o que, combinado à trajetória de “pouso suave” da economia chinesa e à recessão europeia, induziu a uma queda no crescimento econômico e a um relativo arrefecimento nas pressões inflacionárias nos países emergentes. Esse cenário de desaceleração global e de redução nas pressões inflacionárias se consolidou ao longo do terceiro trimestre, o que levou os principais bancos centrais das economias avançadas a tomarem novas medidas de aumento da liquidez.

O quarto trimestre iniciou-se com persistência do cenário de baixo crescimento global, apesar da redução de risco de ruptura da Área do Euro, sinalizando que a superação dos problemas econômicos deve ser lenta e gradual. Entretanto, ao final do período, alguns indicadores, principalmente da economia chinesa, trouxeram expectativa menos pessimista.

Dois fatores cruciais para a retomada do crescimento global não se encontram ainda resolvidos: a desalavancagem do sistema financeiro e a redução do endividamento soberano e das famílias nas economias desenvolvidas. Além disso, os instrumentos de política monetária dos bancos centrais desses países parecem ter eficácia cada vez menor, inclusive os não convencionais, representando um desafio para a gestão da política econômica.

Na Europa, encontra-se pendente a consolidação de novo arcabouço institucional que favoreça a convergência nas políticas fiscais dos países e a harmonização das economias no médio e longo prazo. Nesse cenário, 2012 encerrou-se com riscos de eventos extremos – como uma crise bancária ou uma recessão global – menores do que no início do ano, mas também com

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