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Resenha O processo de Troca - Livro 1 Karl Marx

Por:   •  4/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  1.554 Visualizações

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Resenha Crítica

O Capital livro 1, Cap.2- O Processo de Troca

A mercadoria não consegue ir sozinha ao processo de trocas de mercadorias por outras, por isso no processo de troca existem os possuidores das mercadorias que vão e fazem as trocas por produtos que satisfação suas necessidades, e não se importam com o fato de sua mercadoria ter ou não a mesma proporção de valor de uso para os outros possuidores. Devido ao fato de todo possuidor achar que sua mercadoria é um equivalente universal e que a mercadoria do outro é apenas um equivalente particular, a mercadoria não pode ser considerada como equivalente universal. Contudo, apenas na relação social no processo de troca de mercadorias podemos trata-la como um equivalente universal.

Com a repetição constante de troca de mercadorias, a necessidade de separar as mercadorias de acordo com sua utilidade e valor de troca aumenta gradativamente, e passa a ocorrer essa separação entre a utilidade das coisas para a necessidade imediata e sua utilidade para a troca, onde o costume faz dessas relações grandezas de valores. Voltando ao aspecto de equivalente universal, podemos representa-lo como uma terceira mercadoria na qual é comparada com o valor de A e B, já que todos fazem essa comparação com os demais produtos antes de realizar o processo de troca. No desenvolvimento das trocas de mercadorias, esse equivalente universal passa a ser exclusivamente tipos particulares de mercadorias ou se cristalizam na forma de dinheiro.

Marx fala que existem duas situações decisivas, “A forma-dinheiro se fixa ou nos artigos de troca mais importantes vindos do estrangeiro, que, na verdade, são formas naturais espontâneas de manifestação do valor de troca dos produtos domésticos, ou no objeto de uso que constitui o elemento principal da propriedade doméstica alienável, como, por exemplo, o gado. O dinheiro também se encarna como uma mercadoria que são os metais preciosos, que passam a ser um equivalente universal, onde existe uma harmonia entre suas propriedades naturais e suas funções, já que  os metais preciosos não são por natureza dinheiro e o dinheiro por natureza são metais preciosos. Devido o dinheiro ser o equivalente universal, a relação dele com as demais mercadorias é vista como a relação entre mercadorias particulares e a mercadoria universal.

  O dinheiro igual a toda mercadoria, só expressa seu valor de modo relativo confrontando-se com outras mercadorias e seu próprio valor só é determinado de acordo com a quantidade de trabalho necessário para a sua produção, que é trocado por mercadorias que expressem a mesma quantidade de trabalho. E como diz o autor, “Uma mercadoria não parece se tornar dinheiro porque todas as outras mercadorias representam nela seus valores, mas, ao contrário, estas é que parecem expressar nela seus valores pelo fato de ela ser dinheiro.” Para Marx o enigma do fetiche do dinheiro é apenas o enigma do fetiche da mercadoria, tornado visível e ofuscante.

Por fim, nota-se que Marx analisa o processo de troca abstraindo o modo de produção capitalista em sua forma geral, e essa abstração operada por Marx é, fundamental para a exposição a respeito do processo de surgimento e do modo de produção do capital.

 

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