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Resenha - Processo de substituição de importações

Por:   •  13/7/2017  •  Resenha  •  450 Palavras (2 Páginas)  •  1.028 Visualizações

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Resenha - Processo de substituição de importações

Nome: Vinicius de Freitas Bezerra 1196652

Introdução:

Este trabalho é uma resenha do capitulo 14, processo de substituição de importações. O capítulo trata do processo assumido na industrialização brasileira do período de 1930 a 1960, descrevendo as estratégias traçadas e as dificuldades enfrentadas no período, além de analisar acontecimentos anteriores que influenciaram no processo.

Resumo:

A crise de 30 afetou o Brasil profundamente, provocando um deslocamento do centro dinâmico. O setor agrícola que compunha a base mais forte da economia deu espaço a indústria que, nos próximos anos, iria nutrir o mercado interno brasileiro. Durante esse período o governo assumiu uma política de manutenção da demanda, comprando excedente produzido pelos cafeicultores, provocando um desequilíbrio na balança comercial que foi enfrentada através de uma política de desvalorização no câmbio, desestimulando importações e incentivando a indústria nacional.

A industrialização nas primeiras décadas do período foi voltada ao mercado interno e marcada pelo protecionismo que foi uma das principais características brasileiras. A industrialização pode tomar duas formas, uma com crescimento equilibrado de todos os setores da economia e a outra desenvolvendo um setor por vez, a brasileira no período se assemelha mais com a segunda opção.

A década de 30 e seguintes foram marcadas por uma política de substituição de importações que tomou medidas cambias para desestimular importações e promover a produção nacional. Teve como características a tendência ao desequilíbrio externo, aumento da participação do estado e o aumento gradual da concentração de renda. O setor agrícola também atuou na industrialização liberando mão-de-obra, transferindo capitais, fornecendo matéria prima; apesar de haver divergência sobre o papel do setor agrícola na industrialização é inegável que cumpriu seu papel no processo.

Na segunda metade da década de 1950 foi traçado um plano de metas adotado no governo de Juscelino Kubitschek que culminou no auge da industrialização do período tratado. O plano pode ser dividido em investimentos estatais em infraestrutura, estimulo a produção de bens intermediários e incentivos à introdução dos setores de consumo duráveis e de capital. Com as mudanças inseridas com os planos de metas a indústria cresceu vertiginosamente, tendo setores que atingiram mais de 700% no período, apesar disso aprofundou e demostrou ter todas as contradições do processo de industrialização por substituição de importações.

Conclusão

O período tratado trouxe resultados positivos em relação as metas traçadas, mas não teve uma ampliação industrial homogenia que atendesse ao interesse de todas as camadas sociais, provocando claras contradições e desafios que mostraram que o processo de substituição de importações, da forma de que foi executado, estava claramente próximo do seu limite, vale salientar que o plano de metas da segunda metade da década de 1950 representam em parte a própria superação a esse processo, entregando os vários setores econômicos.

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