TRABALHO DA DISCIPLINA: ANÁLISE ECONÔMICA E MERCADO
Por: Claudianeramos • 15/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.235 Palavras (5 Páginas) • 319 Visualizações
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POLO PARALELA
CLAUDIANE DO CARMO CARVALHO BORGES
TRABALHO DA DISCIPLINA: ANÁLISE ECONÔMICA E MERCADO
PROFESSORA: ANA MONICA HUGHES DE PAULA
Salvador, Ba
2018
Crise econômica mundial
A)
Crise de 1929
A Crise de 1929, que ficou popularmente conhecida como A Grande Depressão, foi uma grande crise econômica que persistiu até a Segunda Guerra Mundial, sendo considerado como o pior e mais longo período de recessão econômico que o século XX já passou. Entre todas as consequências que a crise trouxe, podemos citar as elevadas taxas de desemprego, a diminuição da produção industrial de diversos países, assim como as drásticas quedas dos PIB’s, dos preços de ações, entre outros. Praticamente todo o mundo se viu envolto a este momento difícil, que prejudicou as atividades econômicas de dezenas de países.
Nesta época de 1928 o cenário era com muitos empregos, preço baixo, elevada produção na agricultura e a expansão do crédito que incentivada o consumismo desenfreado.
O problema para os Estados Unidos foi que a Europa começou a se reestabelecer, o que levou a importar cada vez menos dos Estados Unidos. Agora a indústria norte-americana não tinha mais para quem vender a quantidade exacerbada de mercadorias, havendo mais produtos do que procura. Isso levou a diminuição do preço, queda da produção, e consequentemente, aumento do desemprego. Esses fatores provocaram a queda dos lucros e a paralisação do comércio, ocasionando a queda das ações da bolsa de valores, quebrando-a em seguida
A solução para a crise surgiu apenas no ano de 1933. No governo de Franklin Delano Roosevelt, foi colocado em prática o plano conhecido como New Deal. De acordo com o plano econômico, o governo norte-americano passou a controlar os preços e a produção das indústrias e das fazendas. Com isto, o governo conseguiu controlar a inflação e evitar a formação de estoques. Fez parte do plano também o grande investimento em obras públicas (estradas, aeroportos, ferrovias, energia elétrica etc.), conseguindo diminuir significativamente o desemprego. O programa foi tão bem-sucedido que no começo da década de 1940 a economia norte-americana já estava funcionando normalmente.
Crise de 2008
A crise financeira de 2008 foi a maior da história do capitalismo desde a grande depressão de 1929. Começou nos Estados Unidos após o colapso da bolha especulativa no mercado imobiliário, alimentada pela enorme expansão de crédito bancário e potencializada pelo uso de novos instrumentos financeiros, a crise financeira se espalhou pelo mundo todo em poucos meses. O evento detonador da crise foi a falência do banco de investimento Lehman Brothers no dia 15 de setembro de 2008, após a recusa do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em socorrer a instituição. Essa atitude do Fed teve um impacto tremendo sobre o estado de confiança dos mercados financeiros, rompendo a convenção dominante de que a autoridade monetária norte-americana iria socorrer todas as instituições financeiras afetadas pelo estouro da bolha especulativa no mercado imobiliário.
A crise de 2008 começou com as dificuldades enfrentadas pelas famílias americanas de baixa renda para pagar os créditos que haviam recebido pela compra de suas casas. Estes créditos destinavam-se a mutuários que não dispunham de garantias suficientes para beneficiar de taxas de juro preferenciais (taxa prime), mas apenas a taxas menos preferenciais ("subprime ").
A dívida das famílias dos EUA poderia contar com taxas de juros extremamente baixas durante anos pelo Banco Central dos Estados Unidos ("FED") em 2001, após a crise do mercado de ações de valores "Internet ". Além disso, os fundos foram recarregável, isto é regularmente, tendo em conta o aumento do valor do imóvel, e que o mutuário é permitido renderizar o montante do aumento do valor de seus ativos . Isso apoiou o forte crescimento dos Estados Unidos.
Os créditos "indefinidos" foram garantidos por uma hipoteca da habitação comprada, a ideia é que os preços dos imóveis nos Estados Unidos só poderiam aumentar. Nestas circunstâncias, a inadimplência do mutuário foi mais do que compensada pela venda da propriedade hipotecada.
Outra característica é que esses créditos foram frequentemente concedidos a taxas variáveis. Especificamente, os encargos financeiros de reembolso eram muito baixos para atrair o mutuário
B)
Na crise de 1929
No Brasil, a crise atingiu o setor cafeeiro. Os EUA eram os maiores compradores do café brasileiro, que em meio a esta turbulência fez com que o Brasil se visse em uma situação de diminuição de suas exportações.
Para que o produto não fosse desvalorizado, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café, diminuindo a oferta e mantendo o preço do principal produto do país. Isto induziu os cafeicultores a investiram no setor industrial, o que de certa forma foi positivo para a indústria brasileira.
Na crise de 2008
O segundo mandato assumido pelo então Presidente Luís Inácio Lula da Silva, iniciado em Janeiro de 2007, teria pela frente um grande obstáculo e desafio, a princípio, com a chegada da crise econômica, que começou a impactar na economia brasileira em meados do ano de 2008. Em uma análise mais profunda, pode-se verificar que a chegada da Crise Mundial no país forçou o Governo a tomar medidas emergenciais o que, acabou proporcionando um quadro favorável ao então governo Lula. Podemos apontar como ponto crítico a quebra do Banco americano Lehmans Brothers, cuja derrocada devastou uma crise de desconfiança mundial nos mercados financeiros do mundo inteiro. No Brasil o primeiro impacto deu-se na queda das exportações, ocasionadas pela crise mundial, afetando a moeda brasileira que se desvalorizou substancialmente.
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