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Teorias Que Não Funcionam

Por:   •  16/9/2020  •  Resenha  •  655 Palavras (3 Páginas)  •  186 Visualizações

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Os autores, Daron Acemoglu e James Robinson, investigam “padrões” de países

que são prósperos economicamente e outros que são pobres. Dessa forma, é

observado um padrão mundial, da América e outro no Oriente Médio e neles são

analisados seus históricos e que caso voltarmos 50,100 ou 150 anos esse modelo se

manteria o mesmo. Portanto, ao decorrer do capítulo é debatido hipóteses sobre as

seguintes perguntas que tentam explicar esse fato:

• O que explica as diferenças significativas do grau de pobreza e prosperidade e

entre padrões de crescimento?

• Por que os países da Europa Ocidental e seus rebentos coloniais, povoados com

colonos europeus, começaram a crescer no século XIX sem olhar para trás?

• O que explica a persistência do ranking da desigualdade nas Américas?

• O que impede a África subsaariana e o Oriente Médio de apresentarem o mesmo

crescimento econômico ocorrido na Europa Ocidental, enquanto tão grande

parte do Leste Asiático vem ostentando níveis de crescimento estratosféricos?

Neste cenário, existem 3 hipóteses: Geográfica; Cultural e da Ignorância. A

maioria das propostas tentam explicar a origem da pobreza e da prosperidade não

funcionam e revela-se incapaz de explicar as atuais circunstancias.

GEOGRÁFICA

A hipótese geográfica baseia sua explicação pela localidade em que tal país

está. Logo, as nações que estão localizadas entre os trópicos de Câncer e Capricórnio

tendem a serem pobres. As nações que estão na zona Temperada temperadas, tendem

a serem ricos e prósperos. Esse argumento se dá pela a afirmação que os climas

tropicais propendem a deixar a população preguiçosa, com isso, Estados que

apresentam essa característica costumam ser governados por ditadores. Outro fator

que é citado é que esses lugares apresentam muitas doenças como por exemplo a

Malária.

Entretanto, essa hipótese é facilmente refutada pelo fato que antigamente havia

grandes impérios presentes na América (Incas e Astecas). Essas populações já foram

muito mais desenvolvidas do que a própria Europa e se localizavam nos trópicos

americanos (atual México, parte da América Central e Peru). Outro argumento foi o

momento histórico da guerra fria em que havia a Alemanha Ocidental e a Alemanha

Oriental, e nesse caso não tinha uma diferença geográfica, mas havia uma discrepância

econômica.

CULTURAL

A segunda hipótese se baseia no pensamento do sociólogo Max Weber em que

a Reforma Protestante e a ética protestante dela decorrente desempenharam papel

central na revolução industrial na Europa Ocidental. A hipótese cultural já não se baseia

exclusivamente na religião, mas enfatiza igualmente outros tipos de crenças, valores e

éticas. Dessa forma, as normas

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