Teorias Que Não Funcionam
Por: Samuel Augusto • 16/9/2020 • Resenha • 655 Palavras (3 Páginas) • 183 Visualizações
Os autores, Daron Acemoglu e James Robinson, investigam “padrões” de países
que são prósperos economicamente e outros que são pobres. Dessa forma, é
observado um padrão mundial, da América e outro no Oriente Médio e neles são
analisados seus históricos e que caso voltarmos 50,100 ou 150 anos esse modelo se
manteria o mesmo. Portanto, ao decorrer do capítulo é debatido hipóteses sobre as
seguintes perguntas que tentam explicar esse fato:
• O que explica as diferenças significativas do grau de pobreza e prosperidade e
entre padrões de crescimento?
• Por que os países da Europa Ocidental e seus rebentos coloniais, povoados com
colonos europeus, começaram a crescer no século XIX sem olhar para trás?
• O que explica a persistência do ranking da desigualdade nas Américas?
• O que impede a África subsaariana e o Oriente Médio de apresentarem o mesmo
crescimento econômico ocorrido na Europa Ocidental, enquanto tão grande
parte do Leste Asiático vem ostentando níveis de crescimento estratosféricos?
Neste cenário, existem 3 hipóteses: Geográfica; Cultural e da Ignorância. A
maioria das propostas tentam explicar a origem da pobreza e da prosperidade não
funcionam e revela-se incapaz de explicar as atuais circunstancias.
GEOGRÁFICA
A hipótese geográfica baseia sua explicação pela localidade em que tal país
está. Logo, as nações que estão localizadas entre os trópicos de Câncer e Capricórnio
tendem a serem pobres. As nações que estão na zona Temperada temperadas, tendem
a serem ricos e prósperos. Esse argumento se dá pela a afirmação que os climas
tropicais propendem a deixar a população preguiçosa, com isso, Estados que
apresentam essa característica costumam ser governados por ditadores. Outro fator
que é citado é que esses lugares apresentam muitas doenças como por exemplo a
Malária.
Entretanto, essa hipótese é facilmente refutada pelo fato que antigamente havia
grandes impérios presentes na América (Incas e Astecas). Essas populações já foram
muito mais desenvolvidas do que a própria Europa e se localizavam nos trópicos
americanos (atual México, parte da América Central e Peru). Outro argumento foi o
momento histórico da guerra fria em que havia a Alemanha Ocidental e a Alemanha
Oriental, e nesse caso não tinha uma diferença geográfica, mas havia uma discrepância
econômica.
CULTURAL
A segunda hipótese se baseia no pensamento do sociólogo Max Weber em que
a Reforma Protestante e a ética protestante dela decorrente desempenharam papel
central na revolução industrial na Europa Ocidental. A hipótese cultural já não se baseia
exclusivamente na religião, mas enfatiza igualmente outros tipos de crenças, valores e
éticas. Dessa forma, as normas
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