Trabalho economia politica cap 3
Por: xaxuxaxu • 27/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.242 Palavras (5 Páginas) • 701 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT
FACULDADE DE ECONOMIA – FE
Raila Rufino Brito 3ºSemestre
Profº José Antônio Economia Política
Economia Política: Uma introdução crítica
Cap 04 – O modo de produção capitalista: a exploração do trabalho
O modo de produção capitalista, é hoje dominante em escala mundial. Desde a sua consolidação, na passagem do século XVIII ou XIX, ele experimentou uma complexa evolução. Atualmente não se confronta com nenhum desafio externo à sua própria dinâmica, impera na economia das sociedades mais desenvolvidas (centrais) e vigora na economia das sociedades menos desenvolvidas(periferias), nas quais, por vezes, subordina modos de produção precedentes. Na entrada do século XXI, o modo de produção capitalista é dominante em todos os quadrantes do mundo, configurando-se como sistema planetário, o modo de produção capitalista funda-se na exploração do trabalho.
4.1 – O objetivo da produção capitalista
O lucro, que o capitalista se movimenta: o lucro constitui seu objetivo, a motivação e a razão de ser do seu protagonismo social. A busca incessante de lucro nada tem a ver com elementos psicológicos ou de natureza moral, o capitalista não se procura o lucro porque é um sujeito social egoísta, ambicioso, mau. Não se trata, aqui, de questões que digam respeito às pessoas dos sujeitos sociais, trata-se, no campo das atividades e relações econômicas, da função social que tais sujeitos desempenham. A função social do capitalista não pode ser compreendida através de traços psicológicos, biográficos ou morais, capitalistas e empresas capitalistas só existem, e só podem existir, se tiverem no lucro a sua razão de ser. Ao capitalista interessa, assim como ao comerciante, o lucro. O lucro do capitalista provem de processos ocorrentes na esfera da produção, provém de um acréscimo de valor .
4.2 – A produção capitalista: Produção de mais-valia
O dinheiro, em si mesmo, não é capital. Ele se converte em capital apenas quando compra força de trabalho e outras mercadorias para produzir novas mercadorias que serão vendidas por mais dinheiro. O capital não é uma coisa ou um conjunto de objetos, ele só existe na medida em que subordina a força de trabalho, de fato, o capital, mesmo que se expresse através de coisas é sempre uma relação social. O fato de a mercadoria força de trabalho constituir uma mercadoria especial. A peculiaridade da mercadoria força de trabalho precisa ser sublinhada para que se possa compreender o segredo da produção capitalista.
4.3 – Salário e trabalho concreto/abstrato
Salário é o preço da força de trabalho e que esta, como qualquer outra mercadoria comprada pelo capitalista, é regida pela lei do valor. E como vimos antes, o salário não deve cobrir apenas as necessidades fisiológicas do trabalhador e sua família. O capitalista, em face da força de trabalho exiba o mesmo comportamento que tem diante das outras mercadorias: quer compra-la pelo preço mais baixo possível, e, se puder, pagará um preço inferior ao seu valor. Entretanto, se o fizer, ao cabo de algum tempo terminará por privar a força de trabalho de condições de se reproduzir, matando a galinha que lhe proporcionava ovos de ouro, por isso mesmo, salvo situações excepcionais, o capitalista é obrigado a comprar a força de trabalho pelo seu valor efetivo. De qualquer forma, o preço da força de trabalho, também flutua, podendo estar acima ou abaixo do seu valor, muitos fatores influem nessa flutuação, entre os quais o desempreg, aproveitando-se deste, o capitalista força os salários para baixo, por outra parte, quando há pouca oferta de força de trabalho, os trabalhadores pressionam-nos para cima.
4.4 – A exploração do trabalho
Ao longo da jornada de trabalho, o tempo de trabalho se desdobra em duas partes. Numa delas, o trabalhador produz o valor correspondente àquele que cobre a sua reprodução, é a esse valor que equivale o salário que recebe, tal parte da jornada denomina-se tempo de trabalho necessário. Na outra parte, ele reproduz o valor excedente (mais-valia) que lhe é extraído pelo capitalista, tal parte denomina-se tempo de trabalho excedente. A redação entre trabalho necessário e trabalho excedente fornece aa magnitude da taxa de mais valia que é, decorrentemente a taxa de exploração do trabalho pelo capital. A experiência cotidiana dos trabalhadores não lhes permite apreender a distinção entre trabalho necessário e trabalho excedente na jornada de trabalho não há nenhuma divisória perceptível entre ambos, sob esse aspecto, o trabalho assalariado é mais ocultador da exploração que o trabalho servil e o escravo.
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