Vantagem comparativa
Artigo: Vantagem comparativa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Alessandra71 • 15/10/2014 • Artigo • 1.049 Palavras (5 Páginas) • 598 Visualizações
Vantagem comparativa
Em economia, a teoria das vantagens comparativas (ou princípio da vantagens comparativas) explica por que o comércio entre dois países, regiões ou pessoas pode ser benéfico, mesmo quando um deles é mais produtivo na fabricação de todos os bens. O que importa aqui não é o custo absoluto de produção, mas a razão de produtividade que cada país possui. O conceito é muito importante para a teoria do comércio internacional moderno.
Na vantagem absoluta, cada país se concentra em um nicho baseado nestas vantagens, beneficiando-se com a especialização em setores nos quais é mais eficiente, e comercializando os seus produtos com outros países.
Pela teoria das vantagens comparativas, mesmo que um país não possua vantagem absoluta, ele pode especializar-se nos setores em que apresenta vantagem comparativa.
Fundamentos do comércio internacional: a teoria das vantagens comparativas
O que leva muitos países a comercializarem entre si? Esta é uma questão básica a ser respondida. Os economistas clássicos fornecem a explicação teórica básica para o comércio internacional através do chamado Princípio das Vantagens Comparativas.
O Princípio das Vantagens Comparativas sugere que cada país deva se especializar na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente menor). Esta será, portanto a mercadoria exportada, por outro lado este país deverá importar aqueles bens cuja produção implicar um custo relativamente maior.
Vantagens Comparativas do Brasil
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, listou sete vantagens comparativas do Brasil neste momento de crise internacional, são elas:
1. Economia mais dinâmica do que a dos países avançados,
2. Grande potencial de crescimento do mercado interno,
3. Reservas elevadas,
4. Compulsório elevado,
5. Reservas de petróleo e gás,
6. Exportação diversificada com menor abertura comercial
7. Regulamentação financeira.
Segundo o ministro, o compulsório elevado, que antes era uma desvantagem e uma anomalia da economia brasileira, hoje se mostra uma vantagem neste momento de restrição da liquidez internacional. Outra vantagem, segundo o ministro, é o mercado interno brasileiro, que pode continuar crescendo e substituir uma eventual desaceleração do mercado externo devido à crise internacional. Ele também destacou que a menor abertura da economia brasileira, que antes se mostrava uma desvantagem, é hoje uma vantagem porque o Brasil é menos dependente das suas exportações, e destacou como exemplo a China.
Segundo Mantega, o Brasil vai sofrer menos impacto do que a China, isso porque as exportações brasileiras representam 13% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto na China está entre 33% e 34% do PIB. Outra vantagem comparativa destacada por Mantega é a diversificação do mercado exportador. Antes a pauta brasileira de exportação era 25% para os EUA e 25% para a União Européia, hoje estes porcentuais caíram para 15% cada e, por outro lado, o Brasil está exportando mais para outros mercados, entre eles países emergentes, e dependendo menos das exportações para os países onde está o epicentro da crise.
Para Guido Mantega, a regulamentação do mercado financeiro também é uma grande vantagem brasileira. Ele citou o caso dos fundos multimercados que têm uma marcação de preços diário, o que permite ao investidor brasileiro estar seguro e saber quanto valem os ativos investidos. Mantega ressaltou que nos países avançados, onde a regulamentação é menor, os prejuízos ficaram ocultos por meses até que fossem conhecidos. Ele disse também que as economias emergentes estão numa situação melhor e com fundamentos macroeconômicos mais sólidos do que as economias da Europa e dos EUA.
Mantega destacou também que as economias emergentes têm instituições financeiras com menor alavancagem (dívida em relação ao patrimônio) do que a dos países avançados.
Vantagens comparativas do Brasil com países Asiáticos.
No plano da política comercial, o mercado brasileiro tem procurando comercializar com o maior número possível de nações. “Uma ampliação
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