A ANÁLISE DO GRAU DE CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES
Por: 2255Le • 4/5/2022 • Relatório de pesquisa • 6.699 Palavras (27 Páginas) • 130 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
CAMPUS SÃO PAULO
JAQUELINE FREIRE DOS SANTOS
ANÁLISE DO GRAU DE CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, A PARTIR DO QUINTO SEMESTRE, DA FACULDADE UNASP – CAMPUS SÃO PAULO, NO QUE QUE TANGE AS DUAS MODALIDADES JURÍDICAS MEI E EIRELI.
SÃO PAULO
2013
JAQUELINE FREIRE DOS SANTOS
ANÁLISE DO GRAU DE CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, A PARTIR DO QUARTO SEMESTRE, DA FACULDADE UNASP – CAMPUS SÃO PAULO, NO QUE QUE TANGE AS DUAS MODALIDADES JURÍDICAS MEI E EIRELI.
Trabalho de Conclusão de Curso do Centro Universitário Adventista de São Paulo do curso de Ciências Contábeis sob orientação da prof. Marta Aparecida Martins de Queiroz.
SÃO PAULO
2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
1 INTRODUÇÃO 3
1 INTRODUÇÃO
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A necessidade dos serviços contábeis atualmente é incontestável, já que as mudanças na legislação são constantes e ter um profissional com tais conhecimentos, agrega e assegura a organização. Por ser tão antiga, a história da contabilidade se confunde com a da humanidade. Conforme explica IUDICIBUS (1998), o ser humano desde seus primórdios já possuía a necessidade de proteger seus bens, bem como, de interpretar fatos ocorridos através de objetos materiais para alcançar os fins a que se propôs.
Para SÁ (1995), o contato com a contabilidade veio desde um simples controle arcaico de Ur citado na Bíblia, pois possuía um inventário de cabras, controle de cereais, divisão de terras alugadas, contas de entradas e saídas de metais e utensílios, contas dos bens consumidos ou sacrificados. Existiam também tabuletas que eram destinadas ao controle e para que não acontecesse qualquer tipo de adulteração, já nesta época, havia a preocupação de um “selo de sigilo.”
No Brasil, segundo MARION (2003), a contabilidade teve início com a criação de uma escola nomeada como Escola de Comércio Álvares Penteado (1902), em São Paulo que seguia basicamente o método contábil europeu, italiano e alemão. Em 1946 o método americano infiltrou-se em nossas terras com a vinda de multinacionais anglo-americanas e a inauguração da Faculdade de Economia e Administração da USP e tal método teve grande influência no ensino da contabilidade em nosso país.
Para o portal do SEBRAE, no Brasil o empreendedorismo tomou força em 1990, paralelamente a chegada desta instituição que atua como apoio aos novos empreendedores dando suporte necessário para alcançar o crescimento e acompanhar o ritmo intenso de mudanças no mercado globalizado.
DORNELAS (2005) conceitua o empreendedorismo como o processo de transformar ideias em oportunidades, a implementação dessas oportunidades de forma adequada originam negócios de sucesso.
Para Baron e Shane (2007, p. 12), o empreendedorismo consiste em um processo que possui as seguintes fases: reconhecer uma oportunidade; Ir em frente e reunir os recursos; Lançar um novo empreendimento; Construir o sucesso e por fim usufruir das recompensas.
Segundo a Lei nº. 10.406, artigo 966 de 10 de janeiro de 2002, constante no Código Civil, considera-se empresário aquele que exerce atividade econômica com objetivo de produzir ou circular bens e serviços.
Conforme especifica FREIRE (2005), um empreendedor é uma pessoa que vislumbra uma oportunidade e em seguida cria uma organização (ou a adquire ou é parte de um grupo que o faz).
Quando se inicia o processo de abertura de empresa, o empreendedor é questionado pelo profissional da área qual será o tipo de modalidade jurídica da empresa que irá nascer. E em grande parte tais indivíduos não sabem sequer sobre o que se trata tal questionamento e, portanto, muitos menos suas características, diferenças, vantagens e desvantagens.
O trabalho em questão visa explanar a figura do Micro Empreendedor Individual – MEI e também da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI. Sendo que, no MEI é a pessoa física que trabalha individualmente e desenvolve atividades de comércio, indústria, doceiras, costureiras, feirantes etc e responde também com seus bens pelas dívidas contraídas durante o negócio. Já no caso da EIRELI o empresário individual as obrigações contraídas são de inteira responsabilidade da empresa e não se estende aos bens do empresário.
Há muitas questões polêmicas sobre as duas modalidades que serão explanadas nesta monografia, mas há um consenso de que a inovação jurídica tem por objetivo o aumento da prática empreendedora, bem como, o incentivo para a formalização dos negócios.
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA
Segundo Martins (2002, p.21):
“O objeto de uma pesquisa - o problema - pode surgir de circunstâncias pessoais ou profissionais, da experiência científica própria ou alheia, da sugestão de uma personalidade superior, do estudo, da leitura de grandes obras, da leitura de revistas especializadas etc.”
No trabalho em questão leva-se em consideração o desejo pessoal da autora em conhecer melhor tal área e verificar o quanto seus colegas de curso detêm de informação a respeito do assunto. Com isso, formulou-se o seguinte problema de pesquisa: Quais os motivos para a falta de conhecimento dos alunos do curso de Ciências Contábeis da faculdade Unasp – Campus São Paulo - sobre as regras e procedimentos que norteiam as MEI e EIRELI?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 OBJETIVO GERAL
Verificar e mensurar o grau de conhecimento dos alunos a respeito das modalidades jurídicas MEI e EIRELI.
1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar o nível de interesse destes universitários sobre o assunto;
- Descrever os conceitos e regras das duas modalidades jurídicas;
- Citar as maiores dúvidas dos alunos sobre MEI e EIRELI.
1.4 JUSTIFICATIVA
O presente estudo possui três tipos de relevância: social, pessoal e científica. A importância social da pesquisa está ligada a grande contribuição que será dada a sociedade, pois as leis e métodos serão comentados de forma mais clara e de fácil entendimento para qualquer leigo sobre o assunto e futuro empreendedor poderá optar de maneira mais racional pela modalidade jurídica que melhor se adequa a sua necessidade e realidade.
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