A MARCA “MARAVILHA INDUSTRIAL” TORNOU-SE CONHECIDA EM TODO O PAÍS

Atividade 01

Caso para estudo 01 (Fictício)

        A marca “Maravilha Industrial” tornou-se conhecida em todo o país. Com o tempo, a empresa diversificou as suas atividades e passou a utilizá-la em diversos produtos industriais. Seus dirigentes concediam entrevistas aos veículos de comunicação, dando exemplo de empreendimentos bem-sucedidos. A imagem pública da Maravilha era integrar um grupo econômico forte e sólido financeiramente. Não obstante, a marca Maravilha tinha a proteção somente para as classes de produtos da empresa, não era considerada ainda notória, o que lhe daria o direito de se inscrever em todas as classes nos termos da Lei de Patentes. Por esse tempo, os Srs. “A, B e C” resolveram se aventurar na administração de consórcios. Visando aproveitar-se da “alavancagem” do nome, fundaram a “Maravilha Consórcios”. Iniciaram uma intensa campanha publicitária, na qual jamais informaram ao público que não mantinham qualquer relação societária ou comercial com a Maravilha Industrial. A Maravilha Consórcios começou a ter dificuldades em entregar os bens dos consorciados. Quando estes procuraram se informar sobre o grupo controlador da Maravilha Consórcios, descobriram: que tal grupo não tinha qualquer relação com a conhecida Maravilha e que o patrimônio tanto da Maravilha Consórcios quanto dos seus sócios era insignificante.

1. A propaganda da Maravilha consórcios foi ética? Explique.

Não foi ética porque eles se utilizaram de uma marca já conhecida para vender os consórcios, e no caso em questão, a omissão das informações fez com que os compradores acreditassem estar comprando de uma marca famosa, o que não ocorreu.

1. A agência de publicidade que fez a campanha para a Maravilha Consórcio tinha alguma obrigação ética de informar à sociedade sobre a existência de vínculo com a Maravilha Industrial? Explique.

Sim, pois ela poderia ser responsabilizada pela omissão de informações, e além do mais, como uma empresa eticamente correta deveria ter denunciado, mesmo correndo o risco de perder um cliente.

Caso para estudo 02 (Fictício)

        A “Vitalícia informática” é uma empresa industrial recém criada, cujos pontos são: o imenso respaldo financeiro dos seus sócios, que estão dispostos a fazer amplos investimentos na empresa e garantem que recursos financeiros não serão um problema no início da operação, e o seu produto “carro chefe”, que é um equipamento periférico para melhorar a qualidade de som dos computadores pessoais, que pode ser facilmente instalado pelo usuário. A Vitalícia tem a convicção que precisa de uma boa campanha publicitária para lançar os seus produtos. Os sócios já concordaram e pediram à administração para encomendar campanhas a serem mostradas na televisão, em diversos horários do dia e da noite, durante vinte dias. Duas agências apresentaram propostas: a A e a B. A proposta da B era uma campanha que associava o nome da nova empresa e o novo produto à possibilidade de utilizar o dispositivo anunciado para divulgar a música para outros planetas, tamanha a potência do som. A campanha era apresentada por um simpático boneco representando um extraterreno, que contava orgulhoso aos seus pares sua nova aquisição no planeta Terra: o dispositivo fabricado pela Vitalícia. Já a proposta da empresa A apresentava a cena de encontro de um casal, em um ambiente onde havia um computador. O rapaz pressionava uma tecla e o computador passava a emitir sons musicais. Imediatamente o rapaz e a moça tiravam as roupas e passavam a praticar o ato sexual no mesmo ambiente em que antes só ele trabalhava. Na sequência, eram mostrados ambos os personagens nus. A ideia era a de que como o novo dispositivo, a prática sexual geraria mais prazer, em face do recurso musical do computador. A agência A mostrou a Vitalícias estatísticas que comprovam que o impacto publicitário de uma campanha onde há sexo e/ou nudez ou seminudez é sempre muito maior do que quando não há.

1. Se você fosse o executivo da Vitalícia, responsável pela decisão, qual das duas propostas você escolheria? Explique.

Proposta B, pois seria direcionada para uma maior diversidade e atingiria o publico infanto-juvenil, para quem aposta em tecnologia é mais versátil atingir o publico mais novo, pois é o que terá maior acessibilidade a novas tecnologias.

1. Se a sua opção fosse pela proposta da agência A, você exigiria que a propaganda não fosse apresentada nos intervalos de programas infantis? Explique.

Não somente em intervalos, mais em diversos horários, pois agrediria uma parcela dos telespectadores nos quais preferem programas familiares. Este tipo de propaganda deveria ser passado somente á noite, e em alguns canais, onde o publico infantil não teria acesso.

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