A PUBLICIDADE COMO FERRAMENTA DE CONSUMO: Uma reflexão sobre a produção de necessidades
Por: Glicia Nunes • 14/4/2019 • Resenha • 949 Palavras (4 Páginas) • 495 Visualizações
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Centro Universitário Farias Brito
Curso de Marketing
Disciplina: Publicidade e Propaganda
Prof. Me. João Henrique Viana
A PUBLICIDADE COMO FERRAMENTA DE CONSUMO:
uma reflexão sobre a produção de necessidades
Nome: Glicia do Nascimento Alves Nunes
O artigo proposto tem como objetivo verificar a função da publicidade como estimulador de consumo diante as necessidades humanas. Em sua introdução traz que a intenção é compreender como o discurso publicitário interfere nas escolhas dos consumidores nessa sociedade capitalista e moderna e que o comportamento da sociedade reflete as estratégias utilizadas na publicidade.
No ponto 1, “Publicidade e propaganda” o artigo traz a definição de publicidade e de propaganda. Têm-se que a propaganda foi iniciada pela Igreja Católica, no século XVII, com intuito de “propagar” a fé. Mais adiante é dissertado que o termo “propaganda” refere-se a propagação de ideias, mas não incluindo as comerciais. Para Sandmann (1999, p. 10), a palavra propaganda possui diferentes compreensões. Para ele, significa aquilo que deve ou precisa ser propagado. Já publicidade, seria a propaganda comercializada. Embora publicidade ainda seja bastante confundida com mídia espontânea e gratuita, a publicidade é uma ferramenta promotora e que usa meios de comunicação nos espaços publicitários. Mais adiante têm-se que, para Carvalho (2003, p.10), o termo publicidade aplica-se apenas a mensagens comerciais, ao passo que o termo propaganda, mais amplo, engloba os discursos político, ideológico, religioso, institucional e também comercial. O traço diferenciador é o universo explorado nessas mensagens; “... a propaganda política está voltada para a esfera dos valores éticos e sociais, e a publicidade comercial explora o universo dos desejos”. Resumindo, propaganda propaga toda e qualquer tipo de ideias, como política, fé, comícios de greve etc. Já a publicidade é mais comercial, embora nem sempre venda de fato algum objeto ou serviço, mas vende uma marca. Ela pode ser outdoors sobre uma marca de roupa, uma comercial de uma varejista na TV, um espaço nos classificados do jornal, um post patrocinado e etc.
No ponto 2, Desafios e Estratégias da Publicidade, é mostrado que hoje o problema não é mais só a fabricação, como na época do fordismo, de produzir em massa e tentar passar pra frente. Mas que hoje é necessário vender a fidelizar o cliente. E para isso, a publicidade precisa criar constantemente necessidades e demanda na mente do consumidor. Já se utiliza discursos com fins comerciais para o público-alvo, divulgando as características e qualidades do produto, para que diante de tantos outros semelhantes, este ou aquele, pode se destacar. A publicidade vem com o poder de nas mãos de ser a alma dos negócios. Ela consegue propor estilo de vida aos indivíduos e fluxo de venda ao comerciantes. Mas a publicidade têm como desafio prender a atenção o público no produto, já que o que é propagado é acrescentado a um cenário de cultura de crenças já existente em uma sociedade. Esse comercial, independente do formato e mídia usada, precisa ser forte e injuntivo, altamente persuasivo e que seja aceito pelo público. Obviamente, é super importante conhecer o público que se quer atingir, e para isso, algumas vezes, são feitas pesquisas de mercado.
Na sessão 3, “A Influência da Propaganda nas Decisões de Consumo” é demonstrada a pirâmide de Maslow, que segundo ele, o ser humano busca primeiro satisfazer suas necessidades básicas para depois as do topo. No artigo temos que: primeiro as necessidades fisiológicas e de segurança seriam supridas e depois dessas as de afeto e reconhecimento, e após essas, o sujeito tentará satisfazer o último nível de auto realização. A satisfação de um nível não anula a de outro e poderá haver desejos simultâneos. Essa teoria é fundamental pois a publicidade é comumente relacionada às necessidades, e que a publicidade explora e cria predisposições de consumo em cima de cada nível da pirâmide, e a forma como o ser humano demonstra suas necessidades é através do desejo, e pelo desejo que o ser humano pode tomar suas decisões e expõe suas vontades.
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