A TOMADA DE DESCISÃO
Dissertações: A TOMADA DE DESCISÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LiaRejane • 30/4/2014 • 1.568 Palavras (7 Páginas) • 802 Visualizações
A TOMADA DE DECISÃO
Os aspectos do processo decisório e o uso da racionalidade na busca pelo sucesso nas decisões.
Numa organização a todo o momento uma decisão precisa ser tomada, e para tanto se precisa de mais informações para tomá-la, isso acontece geralmente quando estamos diante de um problema que apresenta mais de uma alternativa de solução, mesmo quando para solucioná-lo, possuímos uma única opção a seguir, poderemos ter a alternativa de adotar ou não essa opção. Todo este processo de escolher o caminho mais adequado, também é conhecido como tomada de decisão (REZENDE 2002).
Conceito de decisão
Segundo Gomes L.; Gomes C.; Almeida 2006, O conceito do vocábulo decisão é constituído por “de” (que vem do latim e significa parar, extrair, interromper) que se antepõe à palavra “cisão” (do latim caedere que significa cindir, cortar). Sendo assim, literalmente decidir significa “parar de cortar” ou “deixar fluir”. Levando em consideração este significado podemos entender o processo decisório como uma parte crucial para a resolução otimizada de uma situação indesejada. O estudo da tomada de decisão é, portanto, uma mescla de várias disciplinas do saber, como matemática, sociologia, psicologia, economia e ciência políticas. A filosofia reflete sobre o que uma decisão revela sobre nosso eu e nossos valores. A história descreve a decisão tomada por líderes em momentos críticos. Já o estudo do risco e do comportamento organizacional nasce de um desejo mais prático: ajudar o administrador a obter melhores resultados. E, embora uma boa decisão não garanta um bom resultado, tal pragmatismo em geral compensa. A crescente sofisticação da gestão de risco, a compreensão das variações do comportamento humano e o avanço tecnológico que respalda e simula processos cognitivos ajudam a melhorar em muitas situações a tomada de decisão. (LEIGH BUCHANAN E ANDREW O’CONNELL 2006).
Classificação do processo decisório
Em cada tomada de decisão não nos é fácil perceber que em determinadas situações ou decisões, agimos da mesma maneira ou nos deparamos com problemas idênticos, nas organizações onde encontramos uma hierarquia bem definida com estruturas semelhantes é possível classificar essas decisões de maneira a relacioná-las em aspectos e características. No campo administrativo Simon (1970) descreve que todo problema equivale a um processo de decisão. Relata também que esses dois tipos não são mutuamente exclusivos, mas representam dois pontos extremos, entre os quais existe uma gama contínua de decisões. Dentre os modelos Organizacionais temos: O Modelo Burocrático que utiliza procedimentos operacionais padronizados aperfeiçoados durante anos de uso; O Modelo político que se baseia em barganhas políticas entre lideranças da alta cúpula e grupos de interesse; e o Modelo Lixeira Teoria nova que afirma que as organizações não são racionais.
Processo Decisório Racional Segundo Bazerman (2004) os tomadores de decisão deveriam ser capazes de definir com perfeição o problema em situação de escolha, a fim de chegar ao melhor resultado possível em um processo decisório. A tomada de decisão é uma ação humana e comportamental. Esta envolve a seleção, consciente ou inconsciente, de determinadas informações e ações entre aquelas que são fisicamente possíveis para o decisor e para aquelas pessoas sobre as quais ele exerce influência e autoridade. Segundo Robbins (2000) os decisores deveriam usar um processo racional de tomada de decisão, ou seja, fazer escolhas consistentes, maximizando o valor dentro de limitações específicas, que deveria seguir etapas racionais, consistentes e decisivas para o seu sucesso destacadas a seguir:
Definir o problema para entender melhor a decisão a ser tomada, para isso o problema deve estar claro e com as informações completas. É importante ao gerente reunir dados e informações e cumprir metas conhecidas e acordadas, e ter todos os problemas devidamente formulados e definidos, dentro disto é de grande importância o consenso entre os gerentes e todos os envolvidos estarem cientes dos problemas e oportunidades existentes.
As informações coletadas devem dar maior certeza e para tanto devem estar completas, após isso deve ser usado o processo racional e captar a complexidade real dos eventos na organização.
Depois de iniciado o processo, após a coleta de informações, o agente precisa entender que mesmo semelhante ou parecido com outras situações, todo processo decisório deve ser encarado e abordado como uma nova situação e diante disto, mesmo utilizando-se de heurísticas, fazê-lo de modo racional, obedecendo a regras, critérios e etapas. É importante conhecer todos os critérios de avaliação das alternativas, e assim selecionar a melhor, para isso essa busca não deve ser limitada, sem restrições de recursos, pessoas e informações.
Ao final é preciso tomar uma decisão, sem acomodação, ordenando preferências, avaliando as alternativas e destinando valores o que aumentará o alcance das metas que pretendem ser alcançadas com sua implementação. Essa busca por critérios para decisão através de passos alternativos nos indica o uso de uma decisão baseada na racionalidade para ajudar o processo decisório. Tal modelo racional nada mais é do que um conjunto de fatos ou princípios que sirvam de base a um raciocínio, que se usa da razão, para solucionar problemas como: frustração, irritação, percepções de diferenças entre situação ideal e real e perspectivas de prejuízo, dentre outros, muito comuns no âmbito organizacional. Ainda para Bazerman (2004) “o modelo racional é baseado em um conjunto de premissas que determinam como uma decisão deve ser tomada em vez de descrever como uma decisão é tomada”.
Vieses do processo decisório: A tomada de decisão tem segundo Roldan e Miyake (2004), basicamente quatro dificuldades: complexidade, incerteza inerente à decisão, objetivos múltiplos que se inter-relacionam e a possibilidade de diferentes perspectivas levando a diferentes conclusões de análise. Na busca por melhores resultados, frente a estes fatores
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