ATPS PLANEJAMENTO E CONTOLE Da Produção
Monografias: ATPS PLANEJAMENTO E CONTOLE Da Produção. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thaisekarla • 2/11/2014 • 1.789 Palavras (8 Páginas) • 677 Visualizações
UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP
ESCOLA DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS EXATAS
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
CAMPUS MOSSORÓ
LUCAS LANDRINY COSTA FILGUEIRA
MAX WENDEL MORAIS PEREIRA
ESTUDO DE CASO (BOLOS DE FRUTAS)
MOSSORÓ/RN
OUTUBRO DE 2013
1 – INTRODUÇÃO
Conhecer as atividades da empresa, suas particularidades, como elas funcionam e se relacionam. Eis aí o ponto de partida para a criação de um Planejamento e Controle da Produção (PCP).
O PCP deve facilitar a integração entre os setores produtivos e de vendas, ou seja, deve equilibrar os trabalhos internos (com processos adequados e pessoas qualificadas) e externos da empresa (conectando-a com o mercado). Para tanto, deve ser assumido por profissionais qualificados e neutros (sem tendências para o setor de vendas ou produtivo).
O foco do PCP é facilitar as práticas de planejamento e padronização de produtos e processos. São seus objetivos:
Determinar o produto a ser entregue;
Estabelecer a quantidade a produzir;
Definir e promover o material a ser usado;
Quantificar a necessidade de mão-de-obra;
Calcular o prazo de execução.
São pré-requisitos para o processo de PCP (mesmo que suas funções sejam realizadas, de maneira menos formal, junto com outras atividades administrativas ou geralmente concentradas em poucas pessoas):
Previsão de vendas;
Nível de estoque de produtos acabados;
Capacidade de produção;
Estruturados produtos;
Tempo das operações;
Nível de estoques de matérias-primas e insumos.
O planejamento e controle da produção é um processo que deve ser repetido todo mês, toda semana, todos os dias. O plano determina o que vai ser feito e com quais recursos. A programação ou organização sequencia e abastece com ordens os centros produtivos. Por fim, se dá o controle ou monitoramento, assegurando que o executado esteja dentro do previsto.
A proposta desse trabalho é planejar
2 - ESTUDO DE CASO
Bolos de frutas “Fine Country”
(Adaptado de SLACK, 2002 – pág. 374 a 377)
Setembro de 2003 foi uma ocasião a ser lembrada por Jean e Dave Fulbright! Seus filhos gêmeos, Michael e Alan, agora com cinco anos de idade, começaram a freqüentar a escola e no mesmo mês, Dave, um mestre padeiro de 29 anos de idade em uma grande panificadora, tornou-se desnecessário na empresa. Jean, que trabalhava com um construtor local como secretário, em tempo parcial, viu este infortúnio como uma oportunidade única. Sempre desejaram trabalhar juntos e esta parecia uma boa oportunidade para estabelecerem um pequeno negócio de especialidades, baseado nas habilidades de Dave e financiado por sua indenização, acrescida de um pequeno empréstimo.
Tradicionalmente, pequenos negócios locais de panificação e confeitaria produzem ampla gama de pães, bolos, biscoitos etc., muitos em base diária. Isto implica iniciar muito cedo (às quatro da manhã), alta complexidade e considerávelrisco. Dave queria um negócio mais “simples” que envolvesse horas de trabalho relativamente normais, tanto para ele como para sua esposa. Nenhum deles queria ser empregador; o negócio deveria funcionar somente com eles dois. Dave sentia que sua grande satisfação vinha da produção de bolos de frutas decorados de alta qualidade; por isso decidiram juntos que era uma oportunidade de especializar-se nesse produto. Usando uma antiga receita da família, fizeram amostras e embrulharam-nas. A “pesquisa de mercado” ficou restrita a levar essas amostras a vários pontos de venda varejistas na região; a reação foi entusiástica e a margem potencial parecia tão alta que em janeiro de 2004 estavam estabelecidos. Alugaram uma pequena fábrica perto de casa, modestamente equipada com equipamentos de pesagem e preparação, um misturador para 15Kg de massa, dois pequenos fornos para assar, uma pequena sala refrigerada e utensílios diversos. Conversando com um amigo no começo de 2006, Dave recordou:
“No inicio de 2004 fazíamos somente um tamanho: bolos de 2 Kg, simetricamente decorados no topo com desenhos elaborados com amêndoas, cerejas, nozes e gengibre. Vendíamos a maior parte para cafés e restaurantes; seus clientes adoravam porções deles com seus chás/cafés. A demanda subiu ate cerca de 150-200 bolos por mês, o que não era suficiente para viver, mas tínhamos tempo para visitar nossos clientes e procurar novos pontos de venda. Embora as vendas estivessem crescendo, aos poucos ficava claroque deveríamos vender um bolo menor para lojas varejistas, para compradores familiares – um que pudesse ser comprado como alimento ou como um presente para amigos. Introduzimos o bolo de 1 Kg (com a mesma receita) em julho de 2004. Não tivemos problemas para vendê-los e a demanda logo excedeu todas as nossas expectativas. As delicatessens da região ouviram sobre nossos produtos e logo as vendas do bolo de 1 Kg ultrapassaram as do bolo original de 2 Kg. De alguma forma, entretanto, não tem sido tão fácil conduzir o negócio desde essa época; somente conseguimos dar conta de fazer os bolos todos os dias. Jean vai buscar as crianças na escola em torno das 15:30 hs da tarde (um vizinho leva-ás de manhã), mas eu raramente volto antes das sete da noite durante a semana; e normalmente fazemos nossas vendas e captação de novos clientes aos sábados. Com certeza não queremos iniciar a produção nos finais de semana; não poderíamos dar conta disso! De qualquer forma, embora
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