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Ambiente Dos Negócios No Brasil

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Por:   •  13/5/2014  •  6.633 Palavras (27 Páginas)  •  234 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho se dedica à conceituação e compreensão, no campo acadêmico, das variáveis econômicas que mais afetam o ambiente Microeconômico e Macroeconômico no tocante a produção, distribuição e comercialização das empresas; dos métodos estatísticos mais utilizados e de sua importância junto aos gestores e; sobre o uso da estratégia nas organizações.

Essas variáveis econômicas são nossas velhas conhecidas, por meio das rotinas do dia a dia: compras a prazo, pagamentos de juros, impostos, viagens, etc.; e das constantes interferências do governo na adoção de medidas econômicas: políticas salariais, políticas assistenciais e planos econômicos como, por exemplo, financiamentos, linhas de crédito, subsídios, controle ou incentivo as importações e exportações, etc., porém, não tínhamos sua exata compreensão.

Neste sentido torna-se de relevante importância o conhecimento dos métodos quantitativos e conceitos estatísticos, por parte dos gestores, pois são de grande auxilio nas tomadas de decisões. Por exemplo, muitas das informações a respeito da situação econômico-financeira de um país, da evolução de seu mercado de capitais ou de sua situação em termos de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) se devem à aplicação dos modelos estatísticos.

É importante salientar, ainda, que os tomadores de decisões, de posse dos dados pesquisados e apurados estatisticamente, se utilizam de uma ferramenta muito eficaz para a conquista e manutenção do público: a Estratégia.

Num cenário de rivalidade entre competidores que pretendem conquistar mercados e cativar clientes, surgem questionamentos importantes: Quais os limites da utilização da Estratégia? Deve se limitar às diretrizes da Ética e da Moral, conceitos e valores estes, já entranhados no âmago da sociedade contemporânea e aceitos por ela, ou ir além? Como manter uma gestão ética nas organizações? E que tipo de política deve ser adotado para sua manutenção?

No corpo deste trabalho discutiremos um pouco sobre estas questões de suma importância nos dias atuais.

“Os juízos éticos de valor são também normativos, isto é, enunciam normas que determinam o dever de ser de nossos sentimentos, nossos atos, nossos comportamentos. São juízos que enunciam obrigações e avaliam intenções e ações sendo critérios do correto e do incorreto”

(CHAUI, 2002, p.336).

Desde os idos mais remotos da humanidade, mesmo nas sociedades mais primitivas, as organizações sempre estiveram presentes e a harmonização delas diante das mutações naturais sofridas, seja ambientalmente, socialmente, politicamente, ou economicamente, sempre foi buscada.

Entretanto, o segredo para acompanhar as constantes mudanças e transformações é a necessidade de adquirir competências duráveis. Ou seja, aquelas que, mesmo em tempos de rápida mudança, não se tornam descartáveis nem obsoletas. Chiavenato (2003)

Assim, a abertura deste trabalho se dá com a conceituação e análise das variáveis econômicas que mais afetam os agentes econômicos de um país (famílias, empresas e governos), seguida das ferramentas de apoio às tomadas de decisões: a Estatística, evoluindo para a aplicação e limites do uso da Estratégia, tendo em vista a ideia da consciência moral e ética que permeia nossa sociedade.

1. INFLAÇÃO

Aumento persistente e generalizado dos preços, resultando em uma perda do poder de compra da moeda. Seu conceito não é visto com “bons olhos” pela sociedade e, podemos imaginar por que. Por muitas vezes foi tomada como responsável pela má distribuição da renda. Na verdade, era causada pela forma como o governo financiava seu déficit: emitindo mais moedas no mercado. Com excesso de dinheiro circulando os preços subiam rapidamente e os salários não acompanhavam.

Podemos verificar a influência desta sobre a economia através da mídia. Por exemplo, em um país com inflação de 1% ao mês, um trabalhador compra uma cesta de produtos em determinado mês e paga R$ 100. No mês seguinte, para comprar a mesma cesta, ele vai precisar de R$ 101. E assim sucessivamente. Caso a inflação se mantenha a mesma, depois de um ano, o valor da cesta chegará a R$ 112,68 (12,68% de inflação). Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra diminuirá paulatinamente. Isso significa que, após este ano de 1% de inflação ao mês, com os mesmos R$ 100 o trabalhador conseguirá comprar somente 88,75% da cesta. Um exemplo recente é o caso do tomate que perdurou na mídia por muito tempo e foi motivo de “chacota”. A elevação do preço do tomate, que foi chamado de “inflação tomatística”, denota um típico caso de inflação, que se persistir, o jeito é parar de comer tomate... Forçar o preço a baixar pela lei de oferta e demanda: se houver muita oferta de tomate e poucos compradores deste item, certamente, vai sobrar tomate em estoque, o que forçará uma redução do preço, a fim de se livrarem do excedente e minimizarem os prejuízos.

2. TAXA DE JUROS

Pode ser compreendia como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro”. É expresso como um percentual sobre o dinheiro emprestado e pode ser calculado de duas formas: Juros Simples e Juros Compostos. A taxa seria uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o dia do pagamento e por correr o risco de não receber o dinheiro de volta (inadimplência). Podemos verificar a influência desta sobre a economia através da mídia. Por exemplo, vivemos hoje, 27 de Agosto, a expectativa da nova taxa de juros, em que o Banco Central se reúne com o COPON para definir. O resultado só será conhecido amanhã, dia 28 de Agosto, gerando grande expectativa. Esta expectativa se dá segundo Guido Mântega, em função da alta do dólar, que fez com que o Brasil e Países emergentes vivessem uma mini crise. Isso porque com a alta do dólar, aumenta a inflação e aí é preciso aumentar os juros para tentar controlá-la. (Jornal Bom Dia Brasil, em entrevista com Mirian Leitão). A taxa a que o exemplo se refere, obviamente, não é a mesma taxa que um consumidor pagará, por exemplo, à loja de eletrodomésticos – onde ao comprar uma geladeira a prazo, estará na verdade, tomando empréstimo da loja, que cobra um “prêmio” pelo empréstimo (juros), porém, em ambos os casos, as taxas são derivadas da SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), que indica a taxa de

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