Analise Economica de Maringá
Por: Paulo Reis • 30/6/2015 • Trabalho acadêmico • 767 Palavras (4 Páginas) • 309 Visualizações
1 – ANÁLISE ECONÔMICA DA FEIRA
Para que uma empresa se consolide no mercado local e que esta possa atingir seus objetivos é necessário que esta conheça a fundo o mercado na qual está inserida.
Saber algumas características de seus consumidores é muito pouco para que haja sucesso nos negócios. É preciso realizar uma analise e conhecer como anda a economia local e de como estão financeiramente o população de Maringá.
Segundo dados do censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2012 Maringá apresenta uma População Economicamente Ativa de 151.652 pessoas, para uma Renda Per capita de R$ 10.237,00 e uma renda familiar mensal de cerca de 6 salários mínimos.
Considerando dados da revista Exame (2013) considera-se que as classes A1 possui renda média familiar superior a R$ 12.926,00, a classe A2 possui renda acima de R$ 8.418,00, a classe B1 possui renda acima de R$ 4.418,00, a classe B2 possui renda superior a R$ 2.565,00, a classe C1 possui renda média familiar superior a R$1.024,00, a classe D possui renda média superior a R$ 714,00 e a classe E possui renda superior a R$ 477,00.
Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Maringá em 2012, 1% da População de Maringá é da classe A1, 13% da classe A2, 20% da classe B1, 37% da classe B2, 19% da classe C1, 7% da classe C2 e apenas 2% da classe D.
Portando, as classes sociais A1, A2, B1 e B2 fazem a grande maioria das famílias maringaenses em torno de 70%.
Diante deste fato é possível observar que o público da feira do parque das Grevíleas está inserido neste contexto. Em geral, o público da feira é formado por integrantes da classe B1, B2 e classe C1.
Segundo dados da UEM e do Observatório das Metrópoles de 2012, órgão que estuda problemas urbanos, observa-se que não há indicativo de classe E em Maringá. Isso porque Maringá excluiu a população pobre para a região metropolitana, principalmente por causa do preço médio da terra e dos imóveis.
Dados da Secretaria de Estado da Fazenda de 2014 mostram que entre os anos de 2000 e 2014, a economia de Maringá cresceu 51,7% ficando em primeiro lugar em nível de crescimento no estado ficando à frente de Curitiba e Londrina inclusive.
Outros dados da Secretaria de Estado da Fazenda mostram que o número de estabelecimentos de comércio e serviços cresceu 59,9% em Maringá entre 2000 e 2014. No período, o número de empresas desses segmentos passou de 6.714 para 10.736.
O saldo da balança comercial de Maringá atingiu valor recorde em 2014. Nos oito primeiros meses do ano, houve superávit de US$ 1,6 bilhão. Cooperativas e usinas foram as principais responsáveis pelo aumento das exportações fechando o ano com um recorde, US$ 1,9 milhão.
O bom desempenho de Maringá é atribuído à política de atração de novas indústrias implantadas nos últimos anos, a boa gestão pública e o papel fundamental do Conselho de Desenvolvimento de Maringá (Codem) que representa a sociedade civil nos planos de incremento econômico de Maringá.
O crescimento da economia de Maringá representa aumento do poder de compra por parte da população. Quanto mais aquecida está a economia mais dinheiro a população terá. No caso da feira, é possível observar que o poder de compra da população ainda é grande, visto que as pessoas consomem mais de 1 tipo de produtos quando vão a feira.
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