Analise de marca própria geral
Pesquisas Acadêmicas: Analise de marca própria geral. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vypersteel • 27/4/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 1.331 Palavras (6 Páginas) • 332 Visualizações
1 - Introdução
Quando se chega ao ponto de vendas, inúmeras são as marcas e versões oferecidas ao Shopper. Em poucos segundos ele é bombardeado por informações e estímulos de comunicação, podendo ficar em dúvida de qual opção selecionar ou até mesmo mudar a marca que tinha em mente. As gôndolas dos grandes supermercados se tornam palco da comparações de entre marcas líderes, marcas regionais e marcas próprias. No que cada uma delas utiliza das ferramentas que lhes são possíveis em busca da preferencia do consumidor. Neste cenário a embalagem desempenha um papel muito importante, podendo ser a única ferramenta de comunicação, principalmente para marcas com poucos recursos financeiros e com estrutura de branding menos privilegiada, como no caso das marcas regionais e das marcas próprias. No Brasil, é significativo o crescimento das marcas gerenciadas pelo varejo, sendo que atualmente, quase 5% do faturamento nacional provêm das marcas próprias. O consumidor começa a ter, cada vez mais, uma melhor percepção da qualidade dos produtos, passando a considerá-los como possíveis alternativas frente às marcas nacionais.
Segundo Parente (2000) as marcas próprias são capazes de fortalecer a imagem do varejista, proporcionar maior poder de negociação e barganha junto aos fornecedores, oferecem maiores margens de lucros, ajudam no desenvolvimento da fidelidade do consumidor com a loja e proporcionam aos consumidores uma oferta alternativa as marcas líderes devido seu preço competitivo. Deste modo, Kotler (2000) argumenta que há uma forte tendência de expansão das marcas próprias em razão das vantagens competitivas oferecidas por elas e pelo seu caráter estratégico para o varejo.
2. Analise de marca própria geral
A Marca Própria (MP) caracteriza-se por ser um produto vendido exclusivamente por redes varejistas ou atacadistas, as quais detêm propriedade total da marca e controle de gestão. As mesmas podem levar o nome do varejo ou utilizar outra nomenclatura que não esteja associada ao nome das organizações. Segundo Santos, Campomar e Toledo (2010), as marcas dão sentido ao papel dos consumidores, pois, além de garantir a qualidade do produto, ainda oferecem satisfação emocional. Qualquer produto que não tiver marcaou cuja marca não seja reconhecida se torna menos atraente para os consumidores É importante que as decisões estratégicas de marcas sejam observadas pelasempresas, principalmente porque as marcas são fontes de diferenciação frente aos concorrentes
3 Marca própria Extra(Qualitá)
Lançada em 2008, Qualitá é uma linha completa de produtos para o dia a dia. Tudo muito bem cuidado, gostoso e prático, para sair da rotina com o capricho e a qualidade que você e sua família merecem.
O desenvolvimento de cada produto Qualitá começa com uma criteriosa seleção de fornecedores e só termina quando ele é 100% aprovado em pesquisas com consumidores. Tudo com a garantia e a exclusividade do Grupo Pão de Açúcar.
Qualitá foi criada para pessoas que buscam uma compra inteligente e fazem questão de qualidade sem abrir mão de bons preços.
São mais de 1.000 produtos à sua disposição, desde alimentos e utilidades domésticas até higiene e limpeza. Com tanta variedade e novidades, não vai faltar nada para sua casa.
E sempre com ótimos preços, para fazer o seu orçamento render mais.
DE MAIO ATÉ O FINAL deste ano, as gôndolas dos supermercados do Grupo Pão de Açúcar receberão mais de 800 itens da Qualitá, marca de produtos de primeira necessidade, como arroz, feijão, café e ovos. No total, R$ 4 milhões serão investidos no lançamento.
Mas por que a maior rede de supermercados do País dá tanto espaço para a Qualitá? Porque ela pertence ao próprio grupo e as marcas próprias são o pedaço que mais cresce no varejo de alimentos. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), enquanto as vendas de produtos convencionais cresceram 8,5% em 2007, o faturamento obtido com as marcas próprias saltou 27,2%. A tendência de alta estimulou a Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro) a lançar a primeira certificação nacional para o setor. Com isso, a entidade combate um dos principais empecilhos para a difusão desses produtos: a desconfiança do consumidor diante de um nome desconhecido. Além disso, o controle dessas mercadorias torna-se menos burocrático, pois passarão por um único processo de auditoria. "As marcas próprias representam 7% do total de vendas em redes varejistas. Ainda não acompanhamos o que acontece em outros setores, mas temos potencial para crescer bem mais", afirma Neide Montesano, presidente da Abmapro.
Um dos motivos para essa expansão é a melhora na qualidade dos produtos, aliada a preços até 20% menores que o dos concorrentes. Trata-se de um conceito diferente daquele que norteou o Pão de Açúcar na década de 70, quando se tornou pioneiro nesse tipo de iniciativa. Na época, o diferencial de preço em relação aos concorrentes era garantido, mas a qualidade dos produtos não. "Os consumidores hoje aceitam novas marcas, contanto que elas ofereçam preços bons e qualidade similar à da líder de mercado", comenta Marco Quintarelli, consultor de varejo e especialista em marca própria. "A economia feita na compra desses produtos é gasta pelos consumidores em outros itens do supermercado", conclui.
Por isso, o Pão de Açúcar está investindo no fortalecimento de suas marcas próprias. Aos poucos, a linha Qualitá substituirá os produtos que levam os nomes de cada uma das bandeiras do grupo: Extra, Compre Bem, Sendas, etc. A Qualitá conviverá com a Taeq, criada em 2006 e que conta hoje com um portifólio de mais de 1,1 mil itens voltados para o conceito de qualidade de vida. As vendas da Taeq crescem a taxas de 15% ao mês. "A
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