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Análise Do Relacionamento Estratégico Da FACINOR Com O Arranjo Produtivo Local De Metais Sanitários

Trabalho Universitário: Análise Do Relacionamento Estratégico Da FACINOR Com O Arranjo Produtivo Local De Metais Sanitários. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/3/2015  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  533 Visualizações

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Resumo

Este estudo descreve os elementos formais e informais do relacionamento interorganizacional entre a IESFACINOR

(Instituição de Ensino Superior - Faculdade Intermunicipal do Noroeste do Paraná) e o APL (Arranjo

Produtivo Local) de Metais Sanitários de Loanda-PR. Para tanto foram utilizadas entrevistas, análise de conteúdo

no regimento da IES e da governança do APL, bem como nos editais de publicação de banca de defesa das

monografias e a aplicação de testes estatísticos. A fundamentação teórica abordou os temas relacionamento

interorganizacional e relação Universidade e Empresa. Como escolha metodológica optou-se por uma pesquisa

descritiva e exploratória, de natureza qualitativa com suporte quantitativo, com a configuração de estudo de

caso. A análise ocorreu frente às relações interorganizacionais formais e informais. As conclusões sugerem

duas organizações vocacionadas ao relacionamento, de relevante importância regional, que mantêm um relacionamento

tímido, pois se encontra em estágio de gestação e dependente de fatores como integração do

aluno com alguma empresa do APL, a área de estudo e o orientador. Os dados indicam, sob a ótica relacional, a

existência de um estágio anterior à fase de negociação. [#]

[P]

Palavras-chave: Relacionamento interorganizacional. Relação universidade-empresa. Arranjo produtivo

local. FACINOR.

Referencial teórico

Relacionamentos interorganizacionais

Os relacionamentos organizacionais acontecem

em fases repetitivas e referenciadas pela busca dos

objetivos comuns. A fase de negociação é o momento

em que são expostas as motivações, ansiedades

e incertezas. Os direitos, deveres, confiabilidade e

equidade de cada parte são pautados na fase do relacionamento,

porque é nesse instante que acontecem

as propostas de permutas na relação. A fase de comprometimento

é caracterizada pelo início de contratos

formais por parte dos integrantes, ainda que haja

acordos informais. O grau de formalização dá-se em

função das expectativas de cada integrante da rede,

pois alguns objetivos podem ser alcançados através

de contratos informais. Na fase de execução, os ajustes

acordados nas fases anteriores passam a ser levados

a termo, pois os investimentos em diversas áreas

são efetuados (RING; VAN de VEN, 1994).

Os relacionamentos interorganizacionais são

constituídos pelas transações, pelos fluxos e pelas

ligações sólidas que ocorrem entre duas ou mais organizações

e, dentre outros motivos, são condicionados

pela reciprocidade, que é caracterizada por

cooperação, colaboração e coordenação entre organizações,

mais do que dominação, poder e controle.

De acordo com essa perspectiva, os relacionamentos

ocorrem com o propósito de perseguir os objetivos

ou interesses comuns ou mutuamente benéficos

(OLIVER, 1990). Nesse sentido, as relações cooperativas

constituem mecanismos constantemente influenciados

por ações das partes, sendo afetadas por

fatores como o conteúdo da interação e os objetivos,

e as expectativas dos integrantes até mesmo de organizações

externas à rede (CHILD; FAULKNER,

1998; WILLIAMSON, 1996; HAKANSSON; SHARMA,

1996; BOEHS; SEGATTO-MENDES, 2006; CUNHA,

2002; OLIVER, 1990; CHILD; FAULKNER; TALMMAN,

2005).

Relacionamento universidade-empresa

O papel das instituições de ensino superior evoluiu

ao longo do tempo porque integrou a pesquisa à

sua estrutura educacional, dando conta de seus propósitos

fundamentais. Essa nova situação contribuiu

ainda mais para a importância das universidades

no desenvolvimento econômico bem como auxiliou

na aplicação prática dos conceitos curriculares e na

comunicação dos conhecimentos gerados internamente

nas escolas superiores. Para as empresas é uma

fonte geradora de informação e vantagem competitiva

(CUNHA, 2002; ETZKOWITZ, 1993).

Essa aproximação da universidade com o desenvolvimento

econômico pode ser incentivada pelas

próprias IESs (Instituições de Ensino Superior), que

a veem de diversas formas: nova fonte de recursos,

realização da função social da universidade, prestígio

junto aos pares, ganho de imagem da universidade,

alcance de conhecimentos práticos sobre os problemas

correntes

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