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Balança Comercial

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Por:   •  18/3/2014  •  1.662 Palavras (7 Páginas)  •  375 Visualizações

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AGREGADOS MACROECONÔMICOS

O conceito de agregados macroeconômicos está diretamente relacionado ao conceito de macroeconomia em si. A macroeconomia é, por definição, o estudo dos agregados macroeconômicos de determinado(s) país (es).

Agregados macroeconômicos são as tendências gerais de funcionamento da economia, estas tendências são estabelecidas pelos processos microeconômicos.

Em linhas gerais, é a análise de fatores referentes à geração de renda, à produção de bens, uso dos recursos disponíveis, ao comércio exterior e ao comportamento dos preços de uma série de itens base.

Os agregados macroeconômicos

Os principais agregados macroeconômicos são: renda, despesas e produto.

É preciso que analisemos cada um desses agregados separadamente para compreendê-los mais a fundo e verificarmos sua relação com a economia.

1) Renda:

A renda está relacionada à renda pessoal ou ao consumos das famílias de um determinado local.

Ela é calculada pela soma de toda a remuneração recebida por aqueles que são proprietários das forças de produção. Essa remuneração é recebida pela retribuição pelo uso de seus serviços na própria atividade produtiva do local em questão.

Os salários, juros, lucros e aluguéis são alguns exemplos do agregado macroeconômico conhecido como renda.

2) Despesas:

As despesas são o total de gasto que é feito pelos agentes do sistema econômico analisado para adquirir serviços e bens que essa sociedade produz.

Existe uma subcategoria dentro da categoria despesa que são os investimentos. Os investimentos diferenciam-se das despesas por seres despesas utilizadas para investir na ampliação da capacidade produtiva da economia, como por exemplo: investimento em novas máquinas para uma fábrica, aluguel de um novo local para abrir uma filiar entre outros.

3) Produto:

O produto é aquilo que é produzido. É o total da produção desenvolvida pelos meios de produção daquela sociedade.

Importante frisar que esta análise é sempre estabelecida em um determinado período de tempo e em um determinado local.

Compreendendo as relações entre os agregados macroeconômicos

Produto = Produção – consumo intermediário

Produto = bens finais + serviços finais

Renda = fatores de produção = terra, capital e trabalho.

Produto = Renda

MICROECONOMIA

A microeconomia ou teoria dos preços analisa a formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor se interagem e decidem o preço e a quantidade de um produto ou serviço. Estuda o funcionamento da oferta e da demanda (procura) na formação do preço.

A microeconomia se preocupa em explicar como é fixado o preço e seus fatores de produção. Divide-se em:

• Teoria do Consumidor: Estuda a preferência do consumidor analisando seu comportamento, suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado.

• Teoria de Empresa: Estuda a reunião do capital e do trabalho de uma empresa a fim de produzir produtos conforme a demanda do mercado e a oferta dos consumidores dispostos a consumi-los.

• Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação da matéria-prima adquirida pela empresa em produtos específicos para a venda no mercado. A teoria da produção se refere os serviços como transportes, atividades financeiras, comércio e outros.

Resumo do comércio brasileiro nos últimos anos

No início dos anos noventa, o governo federal aplicou diversas medidas para incentivar a abertura econômica brasileira, com a adoção de uma forte política de redução tarifária e liberação do comércio exterior. Essa política pôde ser sentida mais fortemente nas importações de bens de consumo, o que provocou um choque com a indústria nacional.

A redução de tarifas, aliada à implantação do Plano Real e, em seguida, ao início da vigência da União Aduaneira do Mercosul, proporcionou um avanço significativo das importações brasileiras entre 1990 e 1998. Naquele período, foi registrada uma expansão média anual de 13,7%. As importações passaram de US$ 20,7 bilhões para US$ 57,8 bilhões, quase triplicando em valor (+179,2%). Esse desempenho das importações refletiu também o crescimento da economia brasileira, particularmente após a implantação do Plano Real, que apresentou expansão média anual de 4,1% entre 1993 e 1997.

Do lado das exportações, as crises do México (1994), da Ásia (1997) e da Rússia (1998) se traduziram na redução da atividade econômica mundial. Conseqüentemente, também houve redução da demanda por bens externos. Com isso, as exportações brasileiras experimentaram, no período 1990-1998, crescimento médio anual de apenas 6,3%, evoluindo de US$ 31,4 bilhões para US$ 51,1 bilhões.

O maior dinamismo das importações em relação às exportações resultou na queda do saldo da balança comercial. Entre 1990 e 1994, o Brasil registrou um superávit médio anual de US$ 12,1 bilhões, com pico de US$ 15,2 bilhões em 1992. A partir de 1995 até 1998, o comércio exterior brasileiro passou a experimentar déficits significativos, com média anual de US$ 5,6 bilhões, tendo alcançado o ápice em 1997, com saldo negativo de US$ 6,8 bilhões.Como a balança comercial é um dos componentes do balanço de pagamentos, houve uma ameaça de comprometimento do equilíbrio das contas externas nacionais. Por isso, em janeiro de 1999, o governo brasileiro implantou, entre outras medidas, o regime de câmbio flutuante, que substituiu o sistema de bandas, em vigor desde 1995. Estima-se que a desvalorização cambial da moeda nacional em relação ao dólar tenha chegado a 40% por conta dessa mudança, que permitiu a retomada dos superávits comerciais. A partir daí, o comércio exterior brasileiro foi marcado por um ciclo de expressivos superávits e embalado, conjuntamente, por uma etapa de expansão do comércio o mundial.

Em 1999 e 2000, a balança comercial apresentou déficits decrescentes, de US$ 1,3 bilhão e US$ 732 milhões e, em 2002, foi registrado superávit de US$ 13,2 bilhões, resultado de exportações de US$ 60,4 bilhões e importações de US$ 47,2 bilhões.A

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