CADEIA DE SUPRIMENTOS
Artigo: CADEIA DE SUPRIMENTOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JOVINOSOARES • 10/12/2014 • 1.838 Palavras (8 Páginas) • 1.711 Visualizações
INTRODUÇÃO
O trabalho em pauta tem como finalidade apresentar problemas enfrentados nas diversas organizações, que durante o seu processo de produção encontram barreiras e dificuldades na análise de seus dados e informações, gerados ao longo de toda cadeia de suprimentos. Entende-se por “Gestão da Cadeia de Suprimentos” como a forma inteligente de gerir os negócios.
Em destaque será mencionada a B.I. (Business Intelligence), uma ferramenta que vem se mostrando eficaz, utilizada na tomada de decisões, auxiliando as organizações na busca por maiores lucros, menores custos e melhor aproveitamento dos dados e informações disponíveis. Assim também como a Data Mining (mineração de dados ou extração de informações), é abordada como potente mecanismo na fomentação de dados que auxiliam no desempenho das organizações.
Nos tempos atuais muito se fala em Gestão da Cadeia de Suprimentos. Trata-se de uma ferramenta eficiente que possibilita a uma empresa colocar-se à frente de seus concorrentes no mercado global, reduzindo custos operacionais, aproximando-as de seus fornecedores e buscando melhorias tanto na qualidade dos serviços prestados como na redução de custos operacionais e nos conflitos de informações gerados ao longo de toda cadeia de suprimentos.
1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Para alguns autores, o conceito de Gestão da Cadeia de Suprimentos é considerado como uma nova definição de Logística. Para outros, no entanto, nada mais é que uma simples extensão do conceito de logística integrada, o que para Fleury (2005) representa uma visão restrita. Torna-se necessário fazer inicialmente uma abordagem acerca de Logística, principalmente no que tange a evolução do conceito no sentido da integração e do caráter estratégico adquirido. É também importante a correta compreensão do conceito de Gestão da Cadeia de Suprimentos, mas também possibilitar a identificação de uma relação entre ambas (Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos).
Já para Martin Christopher (2010), em “Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos”, a cadeia de suprimento é uma rede de organizações envolvidas por meio dos vínculos, a montante e a jusante, nos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos e serviços destinados ao consumidor final. Ele também salienta que gerenciamento da cadeia de suprimento não é “integração vertical”.
A integração vertical normalmente se implica em ser o proprietário de fornecedores a montante e de clientes a jusante. O conceito de cadeia de suprimento do livro é: “A gestão das relações a montante e a jusante com fornecedores e clientes, para entregar mais valores ao cliente, a um custo menor para a cadeia de suprimento como um todo”. (Christopher, 2010)
Segundo o dicionário da APICS, uma cadeia de suprimentos (Supply Chain) pode ser definida como:
Os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matéria prima até o ponto de consumo do produto acabado;
As funções dentro e fora de uma empresa que garantem que cadeia de valor possa fazer e providenciar produtos e serviços aos clientes.
Todas as definições convergem, em termos gerais, e ainda conforme Pires, 2001, uma SC é uma rede de companhias autônomas, ou semi-autônomas efetivamente responsáveis pela obtenção, produção e liberação de um determinado produto e/ou serviço ao cliente final.
2 REDES E CADEIAS DE SUPRIMENTOS
No livro Gestão e Cadeias de Suprimentos (Supply Chain), Pires, 2001, cita que vários autores da área utilizam a expressão Rede de Suprimentos (Supply Network), ao invés de Cadeia de Suprimentos (Supply Chain), enfatizando que a lógica da cadeia remete-nos a uma sequência linear de processos e/ou atividades executadas em uma ordem bem definida, onde o contato com o cliente final é feita quase que exclusivamente através do elo final da cadeia.
A lógica de rede remete-nos a uma estrutura mais complexa em que raramente existe uma linearidade na execução dos processos e/ou atividades e o contato com o cliente final não tende a ser exclusivo do elo final da rede, ate porque é difícil definir qual é o ultimo elo da rede.
3 A LOGÍSTICA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO
Toda empresa faz parte de um macroambiente, cujas características, próprias de uma época, condicionam a forma como o gerenciamento das atividades é desenvolvido. O ambiente de negócios nunca foi e nunca será estático. Mesmo que em ritmo menor, as mudanças sempre acontecerão, sejam elas de ordem social, econômica, política, tecnológica etc., ou uma combinação destas. Ching (2001) afirma que o ambiente não permanece fixo em determinado estado, ele muda com o passar do tempo e o ritmo das mudanças varia de época para época. O mesmo autor afirma ainda que o êxito de uma empresa depende do sucesso no relacionamento com o macroambiente e da procura por estabelecer um equilíbrio dinâmico e permanente.
O cenário atual apresenta uma característica bem marcante que é a competição, derivada de um ambiente de negócios dinâmico: mercados globais, fronteiras muito tênues, demandas variável e restrita, custos financeiros e materiais altos, previsões pouco confiáveis, ciclo de vida de produtos mais curtos, inovações tecnológicas constantes, incertezas econômicas, dentre outras variáveis. Essas transformações têm um enorme impacto sobre as organizações, na medida em que condicionam a sobrevivência do negócio à capacidade de uma empresa em se manter competitiva. Christopher (2005) considera que a fonte da vantagem competitiva é encontrada na capacidade de uma organização diferenciar-se de seus concorrentes aos olhos do cliente (vantagem em valor) e/ou na capacidade de operar a baixo custo e, portanto, com lucro maior (vantagem em produtividade). Ainda segundo o mesmo autor: “... as organizações que serão líderes de mercado no futuro, serão aquelas que procurarão e atingirão os picos gêmeos da excelência: conseguirão tanto a liderança de custos como a liderança de serviços” (p. 10).
4 BUSINESS INTELLINGENCE (BI)
A Business Intelligence (BI) se baseia em técnicas de computadores utilizadas na identificação, extração e análise de dados empresariais, tais como receita de vendas de produtos e/ ou departamentos, ou por custos associados e rendas. Por sua vez, as Tecnologias de BI fornecem históricos, pontos de vista atuais e prospectivas
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