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CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA NO BRASIL

Seminário: CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA NO BRASIL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/2/2015  •  Seminário  •  688 Palavras (3 Páginas)  •  231 Visualizações

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Neste trabalho abordaremos a fase inicial do processo de concentração bancária no Brasil, os métodos utilizados, no curto prazo, da mudança e como os grandes bancos conseguiram rapidamente se adequar as mudanças necessárias para continuidade de seus negócios lucrativos. O controle inflacionário, cortes de gastos, elevação de tarifas, aquisições e fusões, de bancos em processo de falência.

Analisaremos também, que mesmo após o período de grande transformação (1994-2003), os bancos conseguiram evoluir as liberações de Crédito tanto pra pessoa física, como pra Jurídicas, conseguindo um controle na taxa de inadimplência sem abrir mão da elevação do Spread bancário.

O surgimento do Plano Real e a consequente redução e estabilização dos níveis de preços pleiteou das instituições financeiras a adoção de novos métodos de gestão, para os quais várias não estavam alinhadas. Na fase de descontrole inflacionário, grande parcela de rendimentos das instituições financeiras advinha do denominado float bancário. A separação de tempo na remuneração entre a captação e o empréstimo do dinheiro, razão direta do descontrole inflacionário, permitia enormes ganhos às instituições, que se mantinham funcionando nessa ilusão remuneratória. O fim da receita inflacionária demandava ações vigorosas no corte de custos e no aumento de receitas. Sem expertise para obter tais resultados de forma consistente, uma grande parcela dos bancos, então existentes, centrou seus esforços exclusivamente no tripé elevação de tarifas, diminuição do número de agências e concessão indiscriminada de empréstimos.

O despreparo para colocar em práticas essas estratégias prenunciou a quebra de várias instituições e a potencialidade de alastramento da crise por todo o segmento financeiro, e por toda a economia, através do chamado risco sistêmico, que pode ser definido como a transmissão de um choque isolado em um determinado agente ou grupo de agentes econômicos para outros participantes do mercado, sem que, necessariamente, o choque inicial gere diretamente efeitos reais nos demais participantes.

De acordo com Negrão (2012) no esforço de preservação do sistema, o Conselho Monetário Nacional (formulador) e o Banco Central (executor) deram início ao processo de estruturação do sistema financeiro, calcado majoritariamente no incentivo à concentração bancária e na sua consolidação. A ótica prudencial, que sempre fora prioritária para o Banco Central passou, nesse momento, a ser a exclusiva preocupação, sem espaço, no empenho pela sobrevivência do sistema financeiro, para considerações de ordem concorrencial. Em que pese o fortalecimento do sistema ter sido aparentemente alcançado nos anos posteriores ao Plano Real, a matiz essencialmente prudencial permaneceu a revestir a atuação técnica do Banco Central.

Verifica-se na tabela a seguir, que houve uma redução na quantidade de bancos no Brasil no período pós-Real, saindo de um total de 246 (duzentos e quarenta e seis) bancos em 1994 chegando em 164(cento e sessenta e quatro) bancos no final de 2004.

Portanto, a estabilização da moeda, o saneamento do sistema financeiro, a abertura aos bancos estrangeiros, a privatização de bancos estatais, o fluxo crescente de capitais internacionais, o impacto das crises externas e as exigências regulatórias são alguns dos fatores que influenciaram

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