Cadeia De Suprimentos Do Álcool

Cadeia de Suprimento do Álcool

A Agroindústria tem controlado o fornecimento da matéria prima por contratos (monopólio), logo, precisamos atentar para o custo associados a suprimento e distribuição. Isso tudo influenciará diretamente ao custo do álcool que chega aos postos de combustíveis.

Atualmente a cadeia estrutural do álcool, advém de políticas públicas iniciadas na década de 70 com a implantação do “Programa Nacional do Álcool – PROALCOOL”, adotado pelo governo da época. Num primeiro momento a meta era a produção de álcool anidro para a adição à gasolina. Assim, os incentivos vieram expandir as usinas de açúcar para a produção de álcool. Em 1979, o setor ficou ainda mais evidente, porque era necessário álcool hidratado para abastecer a frota de carros. Com isso, os incentivos foram para a construção de plantas que produziam unicamente álcool.

Processos da Cadeia de Suprimentos

Aquisição da Matéria Prima

Na produção agrícola da cana, temos dois agentes; a usina ou um produtor independente.

Geralmente as Usinas possuem suas próprias terras sendo sua verticalização muito comum.

Quanto ao Produtor Independente as terras também são próprias, mas pode trabalhar independentemente, ou por contratos com as Usinas.

Processo de Produção do Álcool

O processamento ocorre numa planta industrial comumente chamada de usina beneficiadora. No caso da produção de álcool, essa usina pode ser mista ou específica. Ela é mista quando nesta também se produz outros derivados da cana-de-açúcar, como o próprio açúcar. Para esse caso a Usina é Específica, pois falaremos somente da Produção de álcool.

As usinas produzem três tipos de álcool, o anidro, hidratado e o neutro. O álcool anidro é passado da usina para a indústria de alimentos e a de combustíveis, depois pra a de transformação, distribuição e finalmente para o consumidor.

Distribuidor, Postos de Combustível e Consumidor Final

O álcool hidratado é utilizado na indústria química, de alimentos e farmacêutica.

Depois de passar por esta transformação, ele é distribuído até o consumidor final. Enquanto o álcool anidro é usado como aditivo à gasolina, o hidratado é utilizado, dentre outros modos, como combustível puro para automóveis. O álcool neutro possui as mesmas interações que o hidratado no que diz respeito a cadeia de produção.

O processo de distribuição, principalmente do álcool, sofreu grandes transformações após desregulamentação do setor. Até o início da década de 1990 o governo regulava a política de preços para o setor e havia somente sete grandes empresas distribuidoras, com as quais as usinas comercializavam. Estima-se que atualmente este número ultrapasse a casa dos duzentos.

A relação entre os distribuidores de álcool e as usinas produtoras ocorre, normalmente, através de contrato de fornecimento. A usina se compromete a fornecer determinada quantidade de álcool com a contratante, podendo vender