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Case O Boticario

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Por:   •  26/3/2014  •  2.007 Palavras (9 Páginas)  •  2.318 Visualizações

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Administração estratégica

A Administração Estratégica é o ramo que estrutura a organização para o futuro. É um conjunto de orientações, decisões e ações estratégicas que determinam um plano de alto nível para o desempenho superior de uma empresa no longo prazo, a saber: utilização de novas funcionalidades, aquisição e desenvolvimento de novas competências, desenvolvimento do capital humano, migração para novas tecnologias, reconfiguração dos canais com os clientes, abordagem à oportunidade, etc.

Também é uma administração que, de forma estruturada e sistêmica, consolida um conjunto de premissas, normas e funções para alavancar harmonicamente o processo de planejamento da situação futura desejada da empresa como um todo, e seu posterior controle dos fatores ambientais, bem como a organização e direção dos recursos empresariais de forma otimizada com a realidade ambiental e com a harmonização das relações pessoais.

Resumidamente poderíamos conceituá-la com sendo a administração voltada a fortalecer as competências da organização com vistas à obtenção da vantagem competitiva ante a concorrência, posto que “viabiliza-se com o envolvimento das áreas de conhecimento da organização que concebem uma empresa como um portfólio de competências, surgindo daí uma enorme gama de possíveis oportunidades”. (Prahalad e Hamel; 1999) Mas isto é muito pouco para vislumbrarmos todo o escopo nela contido. Então, começamos por fatorar o ambiente empresarial em suas duas grandes dimensões: a externa e a interna à empresa.

Análise de swot

Em Administração de Empresas, a Análise SWOT é um importante instrumento que tem o objetivo de entender melhor o cenário em que a empresa está inserida, é necessário dividi-lo em ambiente externo (variáveis que afetam a empresa de fora para dentro) e ambiente interno (variáveis que partem da companhia, de dentro para fora).

O ambiente interno

No ambiente interno, é necessário determinar as forças e fraquezas de uma companhia em comparação com outras empresas do mesmo ramo de atuação. Tais variáveis são determinadas por meio do próprio contexto da companhia, das ações realizadas, e devem ser sanadas pelos líderes e suas equipes. Por exemplo, as forças e fraquezas podem ser medidas diante da quantidade e qualidade de recursos de uma empresa em face aos concorrentes, como mão de obra qualificada e receita.

O ambiente externo

As oportunidades e ameaças estão dentro do chamado ambiente externo. Elas variam de acordo com o mercado em que o empreendimento está inserido. Por exemplo, uma oportunidade para uma empresa é o crescimento do setor do qual faz parte e o surgimento de novos nichos de consumidores. Já as ameaças podem ser a expansão ou o lançamento de novas tecnologias por uma concorrente do mesmo segmento.

A análise Swot ajuda a ter clareza do negócio, possibilitando que se identifiquem quais pontos fortes explorar e quais pontos a trabalhar no âmbito de toda a gestão empresarial. Essa ferramenta ajuda a determinar a posição atual da empresa e antecipar o futuro, visando as oportunidades e precavendo as ameaças.

Evolução da Administração Estratégica

Vemos ao longo da história uma evolução contínua do processo de administração estratégica, principalmente na era atual, decorrente de um ritmo acelerado das transformações ocorridas na sociedade e na velocidade com que as informações têm se desenvolvido.

O ritmo da transformação em períodos anteriores à década de 50 – na sociedade em geral e no mundo dos negócios – era relativamente lento e uniforme, o que permitia o desenvolvimento de planos baseados em projeções de cenários norteados por visões empíricas e românticas.

Em cada fase da evolução da abordagem estratégica englobou-se a prática da anterior e uma complementação de forma melhorada, de modo que, durante a evolução da teoria administrativa, os aspectos que poderiam estar limitando ou distorcendo seu conjunto eram paulatinamente corrigidos.

Década de 50

Predominou a primeira fase evolutiva do pensamento estratégico. Na verdade, grande parte daquilo que era chamado de planejamento financeiro não tinha nada de planejamento e sim controle financeiro – a alta administração da empresa aprovava um orçamento anual e monitorava o desempenho dos negócios a partir dos marcos e cronogramas daquele orçamento, os quais eram definidos pelo principal executivo e grande estrategista da empresa.

Neste período, conhecido como Escola do Planejamento Financeiro, altamente formal e quase mecanicamente programada pelo orçamento anual – na busca da eficiência dos processos, o enfoque utilizado era o top-down – de cima para baixo –, ou seja, um único estrategista, que era o executivo do topo da pirâmide organizacional, determinava e acompanhava a execução do planejamento baseado na previsão de receitas.

A coordenação e o controle de todos os recursos eram feitos a partir dos objetivos por ela planejados.

Uma das características desta escola era a Administração Por Objetivo - APO desenvolvida por Peter Druker, onde os objetivos eram estabelecidos pelos subordinados e supervisores, devendo ser atingidos dentro de um certo período. E uma dos seus problemas era a miopia administrativa: Visão não muito clara sobre determinado assunto, impossibilitando a observação de todos os pontos. No campo empresarial, trata-se de uma visão restrita, que se concentra exclusivamente no produto, negligenciando o lado do cliente.

Década de 60

Esta década correspondeu à fase do planejamento a longo prazo, baseando-se nas premissas de que o futuro pode ser estimado a partir da projeção de indicadores passados e atuais e melhorados, no longo prazo, por uma intervenção ativa no presente.

Neste período, conhecido como Escola do Planejamento a Longo Prazo, eram trabalhadas metodologias simples de elaboração de cenários onde pareciam não ser adequados à explicação de fenômenos mais complexos e uma de suas funções era o destaque a técnicas de preenchimento de Gaps (lacunas) existentes entre os pontos de projeção de referência e os do cenário desejável.

A visão de futuro das empresas era desenvolvida através da elaboração de cenários orientados por regras de causa e efeito.

O planejamento de longo prazo descrito neste assunto apresentava algumas premissas tradicionais sobre mudança

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