Caso ZARA - Distribuição

• Questão 1

A cadeia de suprimentos da Zara foi projetada para manter o controle das atividades atacadistas e varejistas. A Zara inicia a produção no nordeste da Espanha, contando com 40% da produção da matéria prima (tecidos), terceirização, design e produção das roupas. Trezentos profissionais são responsáveis pelo processo de design. Em seguida, os tecidos são cortados e os projetos enviados para as cooperativas locais para confecção da costura. Finalizada essa etapa, de criação do produto, os itens retornam para os depósitos da Zara, são passados a ferro, embalados em plásticos e transportados para armazéns. Um sistema computadorizado classifica, embala, etiqueta e direciona as roupas para cada uma das mais de mil lojas da Zara, por caminhões ou via aérea.

• Questão 2

A empresa mantém grande parte do seu processo de produção

verticalizado, principalmente quando corresponde aos segmentos de maior rentabilidade da produção e de maior imprevisibilidade. A fábrica produz quase a metade da produção total, terceirizando apenas as peças e as atividades simples, ou seja, a Zara também utiliza os conceitos de uma produção horizontal.

• Questão 3

A Zara adota o sistema vertical de marketing coorporativo. A empresa não realiza publicidade e todo o seu marketing está nas próprias lojas. Por isso, a empresa sempre se instala nos melhores lugares, situados estrategicamente nas ruas mais comerciais. O projeto de loja é fundamental na estratégia mercadológica da empresa focal. A preferência está em investir no negócio em vez de investir na marca. O ritmo de abastecimento da loja também é rápido, porque o produto já chega etiquetado e com o preço. “Os consumidores sabem que, se gostarem de algo, devem comprar imediatamente. Eles são incitados a frequentar mais as lojas, levando a níveis muito altos de compras repetidas.”

• Questão 4

Ao lançar novos produtos com frequência e em grande quantidade, a Zara produz lotes menores de itens, assumindo assim um risco menor se um item não vender bem, já que um produto “encalhado” não é posto para revenda novamente. Porém a empresa se beneficia por sempre estar recebendo novas remessas de itens novos e diferentes.