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Competitividade: Contribuicao Para O Desenvolvimento Da Empresa

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Por:   •  19/6/2014  •  1.649 Palavras (7 Páginas)  •  912 Visualizações

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Resumo: O surgimento de grande concorrência entre as empresas, sendo elas do mesmo ramo ou não, vem despertando nos gestores a atitude de criar novos meios de inovação e melhoramento das organizações.

Nem sempre isso se dá de maneira fácil, já que esses gestores encontram diversas dificuldades ao tentar competir no mercado por lucro e clientes.

Este estudo mostrará um pouco dessas barreiras e como elas influenciam no desempenho da empresa em busca da melhor colocação no mercado.

Palavras-chaves: competitividade; inovação; desenvolvimento empresarial; estratégia empresarial.

1. Introdução

Este artigo refere-se ao tema competitividade por apresentar-se como aliada direta no desenvolvimento empresarial, ao tempo em que ela exercita as empresas para se saírem melhor que os seus concorrentes diretos e indiretos na busca por lucro e pela satisfação dos clientes ou cidadãos aos quais serve. Para FERRAZ (1997), “a competitividade é a capacidade de a empresa formular e implementar estratégias concorrentes, que lhe permitam ampliar ou conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado”.

Competitividade é a luta dos seres vivos pela sobrevivência, especialmente quando são escassos os elementos necessários à vida entre os componentes de uma sociedade (Dicionário Aurélio). Simplificando o conceito de Competitividade: é a disputa por algo que dois ou mais competidores desejam.

PORTER (2009) menciona que “a competição é uma das forças mais poderosas da sociedade para melhorar muitas áreas do empreendimento humano.”

A definição do Dicionário Aurélio também é bem aplicada à competição entre empresas, pois se refere à busca simultânea por vantagens e por elementos necessários à sobrevivência das mesmas, os clientes.

Face ao grande número de concorrentes nascendo no mercado e às grandes e rápidas transformações globais, a maioria das empresas vem investindo em meios de se manterem à frente no mercado.

Quais as dificuldades que as empresas encontram para tomar uma postura concorrente?

Enfatizar que uma empresa deve investir em si mesma para concorrer com as demais, teoricamente é simples, porém, na prática nem sempre é assim.

A empresa pode se deparar com inúmeras dificuldades na tentativa de concorrer com outras. Entre elas, podem ser citadas algumas dificuldades relativas à organização interna da empresa, como: falta de conhecimento e investimento suficiente em seus empregados, ausência de investimento em tecnologia da informação, entre outras.

Segundo PORTER (1991), “em uma estratégia de vantagem competitiva, a empresa necessita observar vários fatores importantes para seu desenvolvimento. A influência dos fornecedores, a organização interna da empresa, os canais de distribuição e o comprador são agentes importantes para o desenvolvimento de uma estratégia de vantagem competitiva.” Além desses fatores citados por Porter, ainda existem outros, como possíveis concorrentes entrantes e produtos que podem substituir os atuais. Todos esses fatores têm influência no desempenho geral da empresa.

O entendimento dessas forças é da alçada dos estrategistas e serve como base para competir e obter lucro. Como citou PORTER (2009), “todas as organizações precisam de estratégia para oferecer valor superior aos seus clientes.” Este valor superior ao que ele se refere, é a distribuição de produtos e serviços de qualidade, satisfazendo a necessidade de seus clientes.

Em relação ao interior da empresa, construir dentro dela a motivação necessária aos empregados para que o desenvolvimento da mesma e, consequentemente, a postura concorrente, sejam bem estruturados, começando no antro da organização, é um bom começo, levando em consideração que estratégia empresarial lida com o comportamento humano. Para MAXIMIANO (2004) “motivação para o trabalho é um estado psicológico de disposição, interesse ou vontade de realizar uma tarefa ou meta.”

Preparação e treinamento para os empregados é uma forma de motivar e mostrar que a organização se preocupa com si própria e com seus colaboradores, pois uma empresa formada por bons profissionais tem mais chances de competir no mercado do que uma empresa com profissionais despreparados.

Existem outras formas para melhorar o desempenho interno da organização, começando por uma pesquisa com os empregados, assim, os pontos fortes e fracos serão conhecidos e logo poderão ser estudados e resolvidos.

Investir em inovação também é válido para ajudar a empresa a competir. Com a tecnologia avançada e com as grandes mutações atuais, manter a empresa atualizada na produção de seus bens e serviços pode apresentar-se crucial na competição e na escolha do cliente por uma empresa.

2. Desenvolvimento

Segundo MCFARLAN (1998), “as novas tecnologias da informação são capazes de alterar a competição entre as empresas. Com a crescente redução nos custos da tecnologia da informação, as organizações deixam de utilizar esta tecnologia apenas como apoio a escritórios e passam a utilizá-la na obtenção de vantagem competitiva.” A internet, por exemplo, tem tido seu uso popularizado, isso representa uma interligação mundial de várias redes de computadores, as empresas encontram um fantástico meio de comunicação com os seus públicos internos e externos, agilizando a propagação de suas diretrizes estratégicas.

Em relação aos fatores externos, que moldam a competição, podem ser apontados com mais clareza:

Ameaça de novos entrantes – Este fator se dá com a entrada de novas empresas no mesmo setor, limitando o potencial de lucro deste. Estas empresas entrantes podem ser empresas que já atuam no mercado, mas desejam explorar novos setores, como foi o caso da Pepsi, quando entrou paro o setor das garrafas d’água.

Para que essa ameaça não fique intensa, existem as barreiras de entrada, que são vantagens que favorecem as empresas estabelecidas em relação aos novos entrantes. Dois exemplos de barreiras de entrada são: a vantagem de empresas que produzem grandes volumes de certo produto diminuírem seus custos unitários, por diluírem os custos fixos entre mais unidades; os custos que o consumidor acarreta para si quando decide mudar de fornecedor, como cursos e reciclagem para seus empregados (quando a empresa decide mudar o sistema integrado de gestão) também é um fator que desencoraja a

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