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Três pontos fundamentais para caracterizar a oposição entre os antigos e os modernos, no texto “Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos” de Benjamin Constant.

Dos três elementos fundamentais para caracterizar a oposição entre os antigos e os modernos, o exercício da liberdade se apresenta, pela própria construção do autor no texto “Da liberdade dos antigos compara à dos modernos”, como fio condutor dos outros dois elementos fundamentais, e de todo o argumento que o autor utiliza para distinguir a liberdade dos antigos da liberdade dos modernos, tema central do texto. E, para além de distinguir entre as duas liberdades, o autor demonstra porquê uma forma de liberdade não pôde surgir no mundo grego homérico e clássico, e como uma outra liberdade, característica dos governos antigos, não pode mais ser alimentada pelas instituições dos governos modernos. Para ele cada uma dessas liberdades defendidas são oriundas de um determinado contexto de organização social, em um determinado momento histórico, e transpor alguma delas para outro contexto seria nocivo e de falso entendimento. Por isso, por exemplo, vemos nos governos antigos a importância dada a uma forma de liberdade- que seria a liberdade política, pois esta tinha valor implícito nos costumes e nos modelos de moralidade de suas sociedades.

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