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Cultura Organizacional

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Por:   •  12/3/2015  •  1.618 Palavras (7 Páginas)  •  487 Visualizações

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Introdução

Em seu livro ROBBINS, Stephen P., relata que a cultura organizacional de uma empresa basicamente é uma percepção comum compartilhada pelos membros de uma organização, um sistema de valores com aspectos compartilhados pelos seus membros. Esse sistema é um conjunto de características-chave que a organização valoriza.

Segundo ele, existem sete características que, em seu conjunto, capturam a essência da cultura de uma organização.

O que é cultura organizacional – Definição- Conceito

Um líder utiliza o poder como meio para atingir os objetivos, porem o poder não requer a compatibilidade de objetivos para existir, só necessita de uma situação de dependência entre as partes envolvidas. A cultura organizacional de uma empresa basicamente é uma percepção comum compartilhada pelos membros de uma organização, um sistema de valores com aspectos compartilhados pelos seus membros. Esse sistema é um conjunto de características-chave que a organização valoriza.

Existem sete características que, em seu conjunto capturam a essência da cultura de uma organização. A avaliação da organização em termos dessas características revela, portanto, uma ilustração complexa da cultura organizacional. Essa cultura organizacional se refere à maneira pela qual os funcionários percebem as características da cultura da empresa, e não ao fato de gostarem delas.

Analisando estas características, pode-se observar que na cultura organizacional a satisfação com o trabalho procura medir a resposta afetiva ao ambiente de trabalho. Segundo o autor, refere-se a maneira como os funcionários se sentem em relação as expectativas da organização, as praticas de recompensas e a outros aspectos.

As organizações possuem culturas uniformes? Culturas Fortes- Fracas- Formalização- Nacional

O reconhecimento de que a cultura organizacional possui propriedades comuns não significa, contudo, que não pode haver subculturas dentro da empresa.

Subculturas: tendem a ser desenvolvidas nas grandes organizações para refletir problemas, situação ou experiências comuns a alguns de seus membros. Essas subculturas podem ser definidas por designações de departamentos e separação geográfica.

Se as organizações não tivessem uma cultura dominante e fossem compostas apenas de diversas subculturas, o valor da cultura organizacional como variável independente seria sensivelmente reduzido, pois não haveria uma interpretação uniforme do que representam os comportamentos apropriados e o não apropriados.

O aspecto do valor compartilhado da cultura organizacional se torna um instrumento poderoso para orientar e modelar o comportamento. É isso que nos permite dizer que, por exemplo, a cultura da Microsoft valoriza a agressividade e a assunção de riscos, e então utilizar essa informação para melhor entender o comportamento dos executivos e de seus funcionários.

Porém um importante aspecto que não se deve ignorar, é que muitas organizações possuem subculturas capazes de influenciar o comportamento de seus membros.

O que a cultura faz/ o que fazem as culturas? Funções- Passivo- Mudanças- Diversidades- Barreiras

A preocupação com o gerenciamento da cultura externada pela maioria dos profissionais e acadêmicos da área da administração, revela o pragmatismo presente nesse ramo do conhecimento.

Ao final de suas pesquisas, eles não se limitam a compreender e interpretar a realidade sugerem formas de intervenção, dizem o que deve ser feito, ou seja, apreensivos com a aplicabilidade de suas descobertas, procuram encontrar mecanismos capazes de modificar a cultura das organizações.

Porém se por um lado os administradores mostram-se pragmáticos, de outro, pode-se imaginar a existência de inúmeros estudos sobre a cultura organizacional, com um enfoque da cultura pela cultura, realizado por estudos na área da antropologia.

Seguindo o raciocínio, os pesquisadores da área de antropologia parecem pouco interessados as investigações que envolvem organizações, uma vez que, existe uma ideia que aqueles que privilegiam estudos sobre organizações, estariam de certa forma traindo a tradição da disciplina, e que ao se voltar para sociedades complexas, passou a priorizar as culturas populares ou minorias, caracterizadas pela condição de marginalidade social, cultural e econômica, ou seja, a ênfase acaba recaindo nas pesquisas que não atendam as organizações.

Começa a ocorrer uma mudança por parte dos estudiosos na área de antropologia no âmbito acadêmico, começam a surgir trabalhos enfocando as culturas empresarias.

Segundo o autor, há uma curiosidade que deve ser destacada: quando os antropólogos da área acadêmica aceitam estudar os aspectos administrativos, fazendo imediatamente a justificativa de que a administração ultrapassa o aspecto empresarial, podendo ser encontrada em vários tipos de organização.

Neste ponto de vista, acredita-se ser relevante que o antropólogo dê sua contribuição à sociedade moderna, por meio de pesquisas que procurem desvendar os aspectos de caráter simbólico do mundo organizacional.

Mas é importante ressaltar que para uma observação seja participante, requer que o pesquisador realize uma imersão no cotidiano de uma determinada cultura, e somente por meio desse processo, é que o estudioso conseguira compreender o universo sociocultural, objeto de sua pesquisa. Os funcionários são encorajados a dar opiniões, enfatizando o processo decisório mais democrático, assim valoriza-se mais a delegação de poderes, comprometendo o funcionário.

Nem todos os gerentes e supervisores pensam desta forma, eles gostam de ser centralizadores, assim acabam manipulando as pessoas da empresa, em seu próprio beneficio. Portanto, pode-se dizer que a observação participante é uma técnica cujo fundamento reside em certo processo de acumulação do pesquisador. Dessa forma, o observador assimila as categorias inconscientes que ordenam o universo cultural investigado, não eliminado, contudo, o trabalho sistemático da coleta de dados, nem a interpretação e integração da evidencia empírica de modo a recriar a totalidade vivida pelos membros da organização investigada.

“Conhecer bem a teoria cientifica e estar a par de suas ultimas descobertas não significa estar sobrecarregado de ideias preconcebidas. Se um homem parte em uma expedição decidida a provar certas hipóteses e é incapaz de mudar seus pontos de vista constantemente, abandonando-os sem hesitar antes a pressão da evidencia, sem duvida

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