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DESAFIO PROFISSIONAL

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Por:   •  27/5/2014  •  2.109 Palavras (9 Páginas)  •  342 Visualizações

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RELATÓRIO PARCIAL – PROINTER (Projeto Interdisciplinar)

O presente relatório traz informações referentes ao processo de abertura de uma empresa de segurança eletrônica.

O objetivo deste trabalho é apresentar os desafios encontrados para criação de uma empresa, onde foram analisados vários fatores para criação do Plano de Negócios dentre eles:

Tipo do Empreendimento

Concorrência

Desconhecimento do Cliente

A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica e também artigos extraídos de pesquisas na internet de diversos especialistas na área.

I. Tipo do Empreendimento

O mercado de segurança eletrônica abrange principalmente tecnologia em circuitos fechados de televisão, alarmes, cercas elétricas e rastreadores. O mercado de segurança eletrônica pode ser dividido em duas grandes áreas: mercado corporativo que é formado por empresas e instituições financeiras e varejo, e o mercado voltado aos consumidores finais, voltado para instalação e monitoramento eletrônico de residências, o mercado de varejo.

Uma das líderes mundiais na fabricação de câmeras de segurança fala do desempenho do setor de segurança eletrônica no Brasil e mostra o seu sucesso como exemplo aos pequenos e médios empreendedores

“Já se foi o tempo em que empresas e residências possuíam uma pessoa como segurança”. Eles até existem ainda, mas são substituídos ou contam também com equipamentos de monitoramento eletrônicos cada vez mais modernos. Especialmente porque, hoje em dia, a quantidade de furtos e roubos é maior e métodos de precaução se tornaram iminentes para quem quer ter uma vida mais tranquila. E não há como discutir que segurança eletrônica é o que há de mais moderno para proteger um ambiente. É por isso que esse mercado vem crescendo de forma acelerada no País, se tornando um excelente nicho de negócios, sobretudo para pequenas e médias empresas.

Para se ter unia ideia, em 2010, esse mercado cresceu 12%, movimentando cerca de R$2 bilhões. E esse aumento foi impulsionado por micro e pequenos negócios, que representam mais de 50% do faturamento do mercado, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese).

Mas para quem quer investir nesse setor, qual o segredo? Nada como uma das líderes mundiais no mercado para mostrar aos pequenos e médios o segredo do sucesso. Fundada em 1984, na Suécia, a Axis Communications é uma empresa de TI que oferece soluções de vídeo para ambientes de rede em instalações profissionais. Ela opera globalmente com escritórios em mais de 18 países. Na Pesquisa de Satisfação do Cliente em 2010, realizada pela QuestBack, ela mostra o seu sucesso ao registrar na Argentina e no Brasil os mais altos índices de satisfação dos canais, com 73,95% no Brasil e 72,1% na Argentina. Sendo as principais qualidades apontadas pelos clientes como: produtos de alta qualidade, desenvolvimento de equipamentos consistente com a demanda do mercado, satisfatório mix de produtos e facilidade de instalação.

Na entrevista a seguir, a diretora da Axis Communications, Alessandra Faria, dá uma visão geral do negócio de segurança eletrônica no Brasil, bem como o desempenho do setor, novas tecnologias que chegam ao mercado, dicas e orientações para as empresas se darem bem nessa área. Além disso, fala qual o segredo da sua empresa alavancar cada vez mais neste setor.

Gestão&Negócios: Qual o panorama do mercado de segurança eletrônica no Brasil, é um segmento promissor para o pequeno e médio empreendedor?

Alessandra Faria: Sem dúvida. O mercado cresce em todos os segmentos. Não só nos grandes projetos de infraestrutura, mas também no médio e no pequeno segmento, incluindo aplicações em comércio, uso residencial e em condomínios empresariais. Todas essas oportunidades irão possibilitar que o pequeno e médio empreendedor faça negócios na área de segurança. O setor é tão abrangente que vai gerar negócios para todo mundo.

G&N: Falando do cenário mundial de segurança eletrônica, em termos de avanços tecnológicos, como se encaixa o Brasil?

Alessandra: Na parte de segurança eletrônica propriamente, o Brasil está se desenvolvendo rápido, mas em alguns segmentos precisa de muito treinamento e educação. Mundialmente, em segmentos como transportes, aeroportos e até mesmo o de comércio, já existem projetos bastante sofisticados em segurança eletrônica digital. No Brasil, isso está começando e carece de informação. Mas é primordial para o nosso País, dentro do cenário mundial, que ele esteja no topo do avanço tecnológico. Ainda há um degrau para o Brasil, mas isso será alcançado com muito treinamento e informação.

G&N: O Brasil é um País que investe em segurança eletrônica? 

Alessandra: Nos últimos dez anos, o mercado de Sistemas Eletrônicos de Segurança vem crescendo com taxas médias de 13% anualmente, de acordo com a própria Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese). Em 2011 movimentou cerca de R$2 bilhões e em 2010 o setor movimentou cerca de US$1,680 bilhão. Por trás dos números há uma série de fatores. Os principais motivos são a atual transição do monitoramento analógico para sistemas totalmente digitais, maior demanda por análise de vídeo inteligente para resolver problemas complexos, como ajudar as polícias a se anteciparem às ações criminosas, e a gradual substituição de câmeras de má qualidade, com imagens em resolução padrão que não permitem identificar os autores dos delitos. Esses equipamentos estão sendo substituídos pouco a pouco por câmeras coloridas, megapixel e em alta definição, de preferência com as funções day/night para visualização tanto de dia quanto à noite, com pouco consumo de banda. As pessoas e as empresas já perceberam que não adianta apenas gravar as imagens de suas propriedades ou suas empresas. É preciso que essas imagens tenham qualidade suficiente para auxiliar no caso de uma investigação. Boa parte desses investimentos em equipamentos de videovigilância na América Latina está partindo de projetos de desenvolvimento de infraestrutura de larga escala - rodovias, aeroportos, desenvolvimento urbano e ferrovias. Um dos setores que mais vai crescer é o de Esportes e Lazer, com crescimento médio de 25.3% até 2014, chegando a US$44.1 milhões no ano da Copa do Mundo no Brasil - um valor ligeiramente maior que o previsto para ser investido

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