Desafio Profissional Bauducco

SUMÁRIO

1. Introdução

2. Desenvolvimento

2.1 Histórico da empresa

2.1 Análise do ambiente externo

2.2. Análise do ambiente interno

2.3. Análise SWOT

2.4. Objetivos de marketing

2.6. Plano de ação

3. Referências Bibliográficas

1 Introdução

O presente estudo de caso que compõe este desafio profissional se trata de uma problemática da empresa Bauducco, em que será realizada uma análise ambiental da empresa e desenvolvimento de um plano de marketing. Sendo que o objetivo de marketing é relacionado com o problema que a empresa enfrenta com a queda das vendas dos produtos do seu mix, em épocas de produtos sazonais.

Serão desenvolvidas três estratégias e dentro do plano de marketing, um plano de comunicação, pensando no objetivo previamente definido que visa minimizar a queda das vendas dos produtos do mix em épocas de produtos sazonais.

2 Desenvolvimento

2.1 Histórico da empresa

A história da empresa Bauducco começa no Brasil, em 1948, quando Carlos Bauducco chegou ao país, trazendo uma receita e um precioso pedaço da massa viva, que daria origem aos Panettones Bauducco. Uma empresa familiar, pai, mãe e filho cuidando com carinho dos negócios. Dona Margherita ficava na administração e Luigi, ajudava Sr. Carlo nas vendas e produção dos panettones. Com o fim da lei que obrigava estrangeiros a terem sócios brasileiros, a família finalmente pode abrir sua própria doceira no bairro do Brás, em 1952. Neste mesmo ano a receita Bauducco do bolo com uvas passas e frutas cristalizadas, ganhou espaço de honra na mesa das famílias brasileiras, o famoso Panettone.

A empresa foi crescendo a lançando outros produtos. Foi inaugurada então, em 1962 a primeira fábrica.

Em 1972, as campanhas publicitárias da Bauducco criaram uma forte identidade para a marca. Com a emocionante trilha sonora, os filmes contam a verdadeira história da família, mostrando o Sr. Bauducco com seu filho, preparando receitas deliciosas, com todo o carinho na cozinha de casa. A mensagem é simples: tudo que a Bauducco faz, é de coração, da família Bauducco para a sua família.

Com o crescimento e sucesso dos produtos, outros países começaram a comprar, dando início às exportações. A Bauducco era sucesso no Brasil e no mundo.

Em 1990 é inaugurada a segunda fábrica. A produção aumentou tanto que, no fim dos anos noventa, a Bauducco mudou sua identidade visual, unindo a logomarca vermelha com o fundo amarelo, para os consumidores identificarem os produtos de longe nos supermercados. No ano 2000 a Bauducco inaugura sua maior fábrica em Minas Gerais. Oito anos depois, a fábrica teve que ser duplicada com a chegada de novos produtos.

O sucesso permanece nos dias atuais, em 2011 a Bauducco bateu seu recorde de produção de Panettones.

2.1. Análise do ambiente externo

A Bauducco é a primeira no setor de Panettones e tem como principais concorrentes as quatro empresas que se encontram atrás dela.

Sua maior concorrente hoje é a Nestlé, pois em menos de 3 anos já ocupa o segundo lugar do setor. Em entrevista feita com os varejistas 33% citaram a marca quando perguntados sobre o setor de Panettones, porém somente 10% disseram que tem preferência pela marca.

Em segundo lugar encontramos a Arcor. Quando perguntados sobre o setor de Panettones apenas 21% dos varejistas citaram a marca e 6% disse ter preferência pela marca. A Arcor não apresenta uma grande ameaça para a Bauducco, mas é preciso ficar de olho pois sua comunicação está sendo bastante explorada.

A Parati está em quarto lugar, citada por 13% dos varejistas e com 4% de preferência. Sua presença em São Paulo, principal praça da Bauducco é fraca, mas ela tem presença forte em praças que interessam bastante a Bauducco, como o Nordeste. Sua embalagem é diferentes da maioria dos seus concorrentes, em vez do cartão a Parati usa o saco plástico.

Em último lugar está a Bimbo que foi citada por 7% dos varejistas e possui apenas preferência de 2% deles. A marca é muito forte no setor de Padaria, ficando na frente da Bauducco em bolos, por exemplo. Mas em Panettones ainda não ameaça a líder Bauducco. Seu ponto fraco são os diferentes nomes que a marca possui em cada região, Laura, Pullmas, Nutrella, etc. O que faz com que a lembrança de marca e a relação da mesma com uma categoria seja mais difícil.

Apesar de líder em segmentos como panetones e torradas, a Bauducco ainda é pouco relevante no mercado de biscoitos como um todo. A companhia é a quarta colocada no ranking nacional, com participação de mercado de 8%, bem atrás da líder M. Dias Branco, dona de marcas como Adria e Isabela, que pertence ao empresário cearense Francisco Ivens de Sá Dias Branco e detém 25% do mercado — e é líder absoluta no Nordeste, região onde a Bauducco inaugurará uma fábrica em 2013. Segundo os dados obtidos por EXAME, a companhia pretende crescer 70% dentro de cinco anos, chegando a um faturamento de 2,6 bilhões de reais, e triplicar o lucro para 280 milhões. O dinheiro do novo sócio ajudaria a bancar um plano de investir 500 milhões de reais nos próximos cinco anos para ampliar as fábricas, um valor 50% maior do que os desembolsos do quinquênio anterior.

Apesar de necessária, a abertura é um movimento dramático para a companhia, que sempre recusou com veemência qualquer proposta de aquisição. Não foram poucas as ofertas recebidas ao longo dos anos.

Massimo (Presidente da empresa), conta-se nos corredores da empresa, costumava responder às propostas com indisfarçável desdém — como na vez em que teria ouvido uma proposta do então presidente da Nestlé, Ivan Zurita, que queria comprar a Bauducco inteira.

Em vez de analisar a oferta, Massimo saiu-se com esta: “E se você me vendesse sua divisão de biscoitos?” É uma resposta que tem tudo a ver