Desafio Profissional Apollo 13

INTRODUÇÃO

O filme Apollo 13 conta a estória da missão Apolo 13, projeto financiado pela NASA em meados de 1970, que enviou a lua três astronautas. O filme apresenta assuntos como: inovação tecnológica, evolução científica, métodos de trabalho, planejamento corporativo, treinamento, amor, trabalho em equipe, limites, conflitos profissionais, conflitos familiares e até mesmo a superstição (número 13). Na tentativa de executarem a missão, de chegar a Lua, sofrem um acidente durante o percurso, um tanque de oxigênio explode, impedindo os astronautas de pousarem na Lua, e ainda correndo o risco de ficar sem oxigênio e energia suficiente para voltar à Terra . Começa então uma corrida contra o tempo para criar um plano emergencial que resolva o problema e os astronautas retornem com vida à Terra. O Projeto Apollo 13 foi falho, por não terem previsto os incidentes que poderiam acontecer colocando em risco a vida dos tripulantes. Tiveram então que elaborar um novo plano para amenizar o problema e salvar a tripulação, uma situação repleta de improvisos. A nave corria o risco de se deteriorar com o calor da entrada da nave na órbita terrestre.

As pessoas se unem para realizar um projeto, alcançar um objetivo e para isso é necessário uma estrutura, precisam utilizar-se de tecnologia e interagir entre si, com a estrutura e com a tecnologia, isso tudo influenciado pelo ambiente externo. Essa situação muito bem representada no filme Apolo 13, a NASA é um órgão governamental que possui tecnologia de ponta e que sofre pressão direta do governo, da mídia e do povo americano, também sofre muita pressão por resultados. Estavam envolvidos em um projeto importante e todos se sentiam privilegiados e honrados por participarem, desde o pessoal da limpeza até o cargo mais alto.

Como vimos em Governança participativa todos devem se sentir importante na empresa que trabalham em qualquer função que desempenhe, o foco é sempre valorizar o ser humano. No filme quando o projeto deu errado o foco principal era salvar a vida dos tripulantes. Uma empresa, apesar de toda pressão externa e interna, tem que manter o foco no ser humano. O problema era de caráter complexo e urgente, percebe-se claramente a preocupação do líder da missão, independente do fracasso do projeto principal a missão era salvar a tripulação, o ser humano como foco principal da nova missão.

1 DESAFIO PROFISSIONAL

Ao longo dos estudos abordados, é possível observar, que, de acordo com a evolução das teorias administrativas, foi cada vez mais identificada a importância das pessoas no contexto dos processos organizacionais. Elas passaram a ser valorizadas, capacitadas, potencializadas e reconhecidas, e, com isso, a área de Recursos Humanos/ Gestão de Pessoas passou a ser, da mesma forma, valorizada, ganhando visibilidade no cenário corporativo, tendo inclusive, o respaldo de maiores investimentos.

1.2 metodologia

A pesquisa para elaboração do trabalho em questão foi feita através, do estudo caso, do filme Apollo 13, artigos da Internet e disciplinas apresentadas em sala de aula, portanto, foi aplicada a Pesquisa Qualitativa e Bibliográfica, pois mostra aspectos subjetivos. É utilizada quando se busca percepções e entendimento sobre a natureza geral de uma questão, abrindo espaço para a interpretação. E também a Pesquisa Descritiva, pois foram descritas as características do filme e do estudo de caso correlacionando com as Disciplinas de Liderança, Desenvolvimento Organizacional e Dimensão Humana na Governança Corporativa.

O método utilizado foi o fenomenológico, preconizado por Husserl, onde se preocupa com a descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade é construída socialmente e entendida como o compreendido, o interpretado, o comunicado. O sujeito é reconhecidamente importante no processo de construção do conhecimento.

1.2 Apollo 13 – do fracasso ao triunfo

Evidencia-se no filme a definição dos cargos e a hierarquia. Todos com funções muito bem definidas. O filme prova que nenhuma organização consegue controlar rigidamente todas as ações. Em qualquer situação dentro de uma empresa ou mesmo em nossas vidas temos que contar com as variáveis. Apesar de seguir padrões rigorosos em seus procedimentos, teve que ceder a pressão dos investidores (stakeholders) antecipando o projeto em seis meses, teve que trocar um astronauta com um tempo considerável de treinamento por outro atendendo o prognóstico errado do médico em relação a um dos tripulantes e por fim a explosão da Nave forçou a organização tomar decisões improvisadas e diante da situação de alerta foi necessário improvisar uma nova estratégia, provando que o modelo racional burocrático absoluto é uma impossibilidade, porque não se consegue controlar todas as variáveis.

Ressalta-se no filme o trabalho em equipe, buscava-se integrar a todos na busca da solução, houve divisão de responsabilidades, cobrança pelo desenvolvimento sistemático de novas metodologias de trabalho, tudo sob a liderança de Gene Kranz, que buscou formar um grupo de gerenciamento de crise. A liderança de Gene Kranz, destacou-se como uma liderança sensata, calma e criativa durante uma crise extremamente tensa, ouvindo e considerando a opinião dos diversos setores envolvidos, incluindo os stakeholders. Kranz buscou integrar a todos em um objetivo comum. Pode-se dizer uma liderança situacional, teve que se adaptar a situação.

O filme retrata também o papel importantíssimo que a comunicação desempenha