E-commerce no Brasil – O presente e o futuro
Pesquisas Acadêmicas: E-commerce no Brasil – O presente e o futuro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FabianoMartins • 26/10/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 2.123 Palavras (9 Páginas) • 341 Visualizações
E-commerce no Brasil – O presente e o futuro
Não é mais preciso dizer que e-commerce foi uma das grandes invenções da humanidade, oferecer aos consumidores seus produtos e serviços a qualquer dia e hora sem intermediadores tornou as vendas das empresas algo mais fácil, prático e rápido. Para os consumidores trouxe a facilidade da compra, preço baixo e a facilidade de visitar inúmeras lojas sem sair de casa.
Os e-commerces vem se adaptando as novas necessidades e a realidade do mercado, tornou-se muito mais fácil comprar online e hoje os consumidores estão mais confiantes quando fazem suas compras pela internet. Segundo o e-bit, numa pesquisa realizada em julho de 2011 com 2.043 pessoas de todo o Brasil, revelou que 70% dos consumidores que realizam compras pela web sentem-se mais seguros hoje do que a há dois anos. Outro dado interessante desta pesquisa é a revelação de que 69% dos entrevistados usam computadores pessoais para comprar online enquanto 27% usam computadores do trabalho. Seria interessante poder entender em qual momento este consumidor foi abordado e surgiu o interesse da compra. Será que ele foi abordado enquanto estava no trabalho e optou por comprar somente quando chegasse em casa? Ou seja, em qual momento do dia ele está mais propenso a ser abordado e em qual momento do dia ele efetua a compra.
Os números acima mostram que cada vez mais os consumidores optam por comprar online e ainda há muita gente que já utiliza a internet mas não compra online por desconhecimento, insegurança ou pelos muitos mitos que ainda assustam os iniciantes.
De qualquer forma, os consumidores em todo o mundo já estão absorvendo o e-commerce como um aliado e uma ferramenta prática.
O que é E-commerce?
Antes de mais nada é bom relembrar e e explicar um pouco do conceito. Segundo o Wikipédia, e-commerce é um tipo de transação comercial feita através do computador. Conceitua-se como o uso da comunicação eletrônica e digital, aplicada aos negócios, criando, alterando ou redefinindo valores entre organizações (B2B) ou entre estas e indivíduos (B2C), ou entre indivíduos (C2C), permeando a aquisição de bens, produtos ou serviços, terminando com a liquidação financeira por intermédio de meios de pagamento eletrônicos.
E-commerce no Brasil
Segundo o e-bit, no Brasil em 2011 haviam mais de 30 milhões de e-consumidores, há 10 anos atrás este número eram de 1.1 milhões, crescimento de mais de 2.600%. Em 2011 estes consumidores compraram mais de 20 bilhões de reais, sendo os produtos mais vendidos:
• Livros, Revistas e Jornais
• Saúde e Beleza
• Informática
• Eletrodomésticos
Com a popularização da internet este número crescerá muito mais, já existem diversos projetos de incentivo ao acesso pelas classes menos favorecidas, porém, é preciso ainda reduzir os custos para isso, já que o acesso a internet no Brasil está entre um dos mais caros do mundo, como também a aquisição de computadores e notebooks.
Por outro lado, se hoje contamos com 30 milhões de e-consumidores ativos, o número de pessoas no Brasil com acesso a internet passa dos 78,5 milhões, segundo o site Convergência Digital. Com isso identificamos que mais da metade dos usuários com acesso a internet ainda não compram online, um grande mercado a ser explorado.
No Natal de 2011 o crescimento das vendas online passou dos 20% em relação ao ano anterior, enquanto as vendas em shoppings cresceram 5,5%, segundo dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Entre 15 de novembro a 24 de dezembro, o faturamento do e-commerce chegou a R$ 2,6 bilhões e o ticket médio ficou em R$ 347. O número de pedidos cresceu 27% em relação ao mesmo período de 2010. A categoria mais vendida foi Eletrodomésticos. Em segundo lugar ficou Saúde, Beleza e Medicamentos, seguida por Informática, Moda & Acessórios e Eletrônicos, segundo o e-bit.
A Black Friday, tradicional data do e-commerce americano em que as compras pela internet podem ser feitas com grandes descontos, ganhou sua versão brasileira e em 2011, quebrou todos os recordes. O evento foi responsável pelo maior faturamento do setor em um único dia: R$100 milhões em 24 horas, com 237 mil pedidos realizados em todo o país e mais de 50 varejistas participantes, segundo o e-bit.
O Boxing Day, tradicional em países como Estados Unidos e Inglaterra, chega ao Brasil e começa a ganhar força. O evento ocorre logo após o Natal. As lojas do varejo eletrônico entram em liquidação e oferecem descontos de até 70%. Em 2011, as promoções aconteceram no dia 26 de Dezembro. De acordo com a e-bit, a data movimentou R$ 58,9 milhões para o setor. Foram 170.632 pedidos via internet e o ticket médio ficou em R$ 345. Com isso, o Boxing Day foi o 29° dia de maior faturamento no período de Natal, considerado, nesse caso, entre 15 de novembro e 26 de dezembro. A ação se mostrou eficiente para aumentar o volume de vendas em um período que costuma ser de baixo movimento. Em 2010, o dia 26 de dezembro teve um faturamento de R$ 29,7 milhões. O resultado alcançado esse ano mostra uma variação de 98% nos ganhos.
No Reino Unido, estima-se que em 2012, 10% de cada libra gasta seja online. Nos EUA o foco agora está nas pequenas e médias empresas, diante de estudo realizado, mostrou que 50% destas empresas não possuem websites e com isso, não possuem e-commerce.
Estes poucos números relatados mostram que as vendas via e-commerce cresceram e ainda irão crescer enquanto o mundo passa por numa desaceleração econômica e alguns países em crise.
Vantagens do e-commerce para as empresas
Diante de tantos dados já apresentados e da realidade que vivemos hoje, se você ainda procura saber quais são as vantages de ter um e-commerce, aqui vão algumas dicas:
• Rapidez na divulgação de novos produtos ou promoções;
• Sua loja disponível todos os dias da semana e 24 horas por dia;
• Maior alcance, pois não há limitações geográficas;
• Fácil de iniciar e de gerenciar;
• Descontos maiores do que nas lojas, já que não há necessidade pagar comissões de vendedores, aluguel, etc;
• Sem necessidade de um espaço físico e assim evitar investimentos com obras, decoração e outras despesas pertinentes a um estabelecimento comercial;
• Baixo
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