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EVOLUÇÃO DO MERCADO LIVRE E PLD (PREÇO DE LIQUIDAÇÃO DAS DIFERENÇAS)

Trabalho Universitário: EVOLUÇÃO DO MERCADO LIVRE E PLD (PREÇO DE LIQUIDAÇÃO DAS DIFERENÇAS). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/8/2013  •  2.299 Palavras (10 Páginas)  •  928 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO

EVOLUÇÃO DO MERCADO LIVRE E PLD (PREÇO DE LIQUIDAÇÃO DAS DIFERENÇAS)

Por

DANIEL ANJOS E SILVA

Recife, Dezembro de 2012

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

TOPICOS DE ENGENHARIA ELETRICA 2 - COM. DE ENERGIA

Por

DANIEL ANJOS E SILVA

Trabalho apresentado ao professor Ary pinto ribeiro filho como requisito para obtenção de parte da nota do segundo exercício escolar do curso de tópicos de engenharia elétrica 2 - com. de energia.

PROFESSOR: ARY PINTO RIBEIRO FILHO

Recife, Dezembro de 2012.

© Daniel Anjos e Silva, 2012

Relatório apresentado ao Professor Ary Pinto Ribeiro Filho

Sumário

SUMÁRIO 3

INTRODUÇÃO 4

A EVOLUÇÃO DOS MERCADOS DE ENERGIA NO BRASIL E NA EUROPA 5

CRESCE A LIQUIDEZ NO MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA 6

CRIAÇÃO DE BRIX E BBCE MOVIMENTA O MERCADO COM A POSSIBILIDADE DE NEGOCIAÇÃO DE ENERGIA COM CONTRATOS COM LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA 7

CONCLUSÃO 9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10

INTRODUÇÃO

O ambiente de comercialização livre corresponde a 27% do mercado de energia brasileiro e tem perspectiva de crescimento, com a entrada de novos agentes, como os consumidores especiais - carga de 0,5 MW a 3 MW. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica tem mais de 1,8 mil agentes cadastrados, sendo mais de 1 mil consumidores. Esse mercado que gira R$ 5 bilhões por ano atrai a atenção de instituições financeiras, que, no entanto, têm uma atuação restrita. Mas, essa realidade pode mudar em breve, com a promessa de que nos próximos anos a criação de uma bolsa de energia se tornará realidade, agora, com chances concretas de sucesso.

A evolução dos mercados de energia no Brasil e na Europa

Apesar dos mercados – brasileiro e europeu – estarem maduros em seus estágios de evolução e serem representativos em volume, ainda há em ambos grandes desafios a superar: de um lado, o mercado brasileiro que – principalmente no tocante à sua liberalização – ainda não se beneficia dos resultados positivos de um mercado realmente livre e integrado onde inclusive convivam todas as commodities de energia. De outro lado, o mercado europeu que, diferente do Brasil (onde a desverticalização já é uma realidade consolidada), somente agora parece ter conseguido implementar as bases legais capazes de eliminar as últimas barreiras anticompetitivas ainda existentes em alguns de seus países-membros no tocante à transmissão de eletricidade e transporte de gás.

Apesar do mercado brasileiro de energia ser hoje uma estrutura bem desenvolvida, as commodities de energia (eletricidade, gás, petróleo, biocombustíveis, créditos de carbono e outros) ainda são comercializadas separadamente, já que cada uma possui regulação própria e independente. A energia elétrica é a que esteve em maior evidência nos últimos anos e talvez seja por isso que comumente referências ao mercado de energia brasileiro estejam mais relacionadas a esta commodity.

O mercado de energia europeu possui duas características marcantes, que o diferem do brasileiro: seu pressuposto é ser totalmente liberalizado e tanto no atacado como no varejo os agentes competem entre si pelo mercado onde eletricidade, gás, petróleo, carvão e créditos de carbono formam um mercado único, pois são commodities interdependentes entre si.

A comercialização no modelo europeu pode ser efetuada tanto pela entrega física das commodities (physically settled forward transactions) como também pela compensação financeira dos contratos, sem entrega física (financially settled forward transactions). E há também produtos secundários aos dos contratos físicos, que têm valor no mercado financeiro de derivativos: swaps, options, hedges, swaptions etc. O mercado é, portanto, um híbrido de mercado de energia e mercado financeiro.

Na Europa há também mais players no mercado: bancos, fundos de investimento, trading houses e corretores (brokers) que têm a especulação (no bom sentido da palavra) como principal fonte de renda, visto que comercialização de commodities de energia gera retornos interessantes para quem busca uma margem estável de investimento.

Esta mistura tem demonstrado ser fundamental para a formação dos preços de atacado e varejo com base em leis de mercado, isentos de critérios predeterminados, e também para a formação de liquidez de energia. E igualmente importante, é constatado que esse formato de mercado livre, uma vez que sinaliza de forma mais transparente as tendências de preços, orienta futuros investimentos em energia e infra-estrutura de forma mais clara e segura. Os investimentos, por sua vez, sustentam a contínua evolução do setor.

Os riscos do mercado de comercialização de energia – Os riscos do mercado livre, tanto no Brasil, na Europa e possivelmente em qualquer lugar do mundo, são basicamente dois: o risco de liquidez de energia e risco de liquidez econômica dos participantes no mercado. Ambos, se não controlados e mitigados, são elementos fatais à integridade do mercado em questão.

Em um ambiente especulativo, onde

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