Estrutura Organizacional
Pesquisas Acadêmicas: Estrutura Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sonyanascimento • 8/9/2014 • 1.089 Palavras (5 Páginas) • 373 Visualizações
OS PAPÉIS GERENCIAIS
As pesquisas de Quinn mostram que o fato de o indivíduo compreender e apreciar cada um dos quatro modelos sugere que ele aprendeu algo no âmbito organizacional e aprofundou sua complexidade cognitiva no tocante à liderança gerencial.
Segundo o autor, no papel de diretor o esperado é que o gerente (1) explicite as expectativas organizacionais por meio de processos, (2) defina problemas e selecione alternativas, (3) gere regras e (4) dê instruções.
No papel de produtor, o gerente deve (1) orientar-se para a tarefa, (2) manter o foco no trabalho e (3) exibir alto grau de interesse, motivação, energia e ímpeto pessoal.
Como monitor, o gerente deve (1) saber o que se passa em sua unidade, a fim de (2) determinar se as pessoas estão cumprindo as regras e (3) averiguar se o setor está fazendo sua parte.
Em síntese, o monitor é um analista.
No papel de coordenador, o gerente deve (1) dar sustentação e estrutura ao fluxo do sistema. Nesse papel, o profissional deve ser digno de confiança e crédito. Como facilitador, o gerente deve (1) fomentar esforços coletivos, (2) promover a coesão e o trabalho em equipe e (3) administrar conflitos interpessoais. É de suma importância o uso de técnicas que ajudem a solucionar conflitos e que favoreçam a colaboração e a participação nos problemas do
grupo.
No papel do mentor, o gerente deve (1) dedicar-se ao desenvolvimento das pessoas, mediante orientação cuidadosa e empatia. Esse profissional é solícito, atencioso, afável, aberto e justo, escutando reivindicações, transmitindo apreciação e distribuindo elogios e reconhecimento. Os papéis de inovador e negociador refletem os valores dos sistemas abertos. Como inovador, o gerente é encarregado de (1) facilitar a adaptação e a mudança, devendo, para tanto, (2) atentar para o ambiente em transformação, (3) identificar tendências significativas e (4) conceitualizar e projetar mudanças necessárias. Espera-se, ainda, desse tipo de gerente que seja sonhador e criativo, capaz de enxergar longe, vislumbrar inovações e apresentá-las de forma convidativa e convincente.
Comunicação eficaz:
Comunicação é a troca de informações, fatos, idéias e significados. O processo pode ser utilizado para informar, coordenar e motivar as pessoas; no entanto, não é fácil ser um bom comunicador. Alguns empecilhos à comunicação interpessoal efetiva, referentes à capacidade
dos envolvidos de enviar e receber mensagens são: a falta de articulação, segundas intenções, status, hostilidade e diferentes estilos de comunicação. Esclarecer quem é o receptor, saber qual é o seu objetivo, analisar o clima, rever a mensagem em seu íntimo antes de dizê-la,
comunicar-se usando palavras e expressões com que seu interlocutor esteja familiarizado, fazem parte das ações para uma comunicação eficaz.
C) Desenvolvimento dos empregados:
O desenvolvimento dos empregados dá-se por duas abordagens, a primeira é a delegação, que busca o aprimoramento das competências e habilidades dos empregados, oferecendo-lhes oportunidades para assumirem mais responsabilidades. Envolve três elementos essenciais: responsabilidade, autoridade e prestação de contas. A segunda é a avaliação de desempenho, 11 DEBATES FUNDAP que visa a dar aos empregados o feedback acerca de seu desempenho. É encarada como uma ferramenta para facilitar o aprimoramento dos empregados, elucidar expectativas e incrementar o desempenho.
A) Construção de equipes
O líder gerencial, no papel de facilitador, deve direcionar esforços para ajudar um grupo de pessoas a transformar-se em uma equipe de trabalho. Grupos e equipes de trabalho possuem peculiaridades como: compromisso com uma meta ou propósito em comum, membros do grupo com
papéis e responsabilidades claros e interdependentes, estrutura de comunicação que fomenta o compartilhamento de informações, senso de prestação mútua de contas. O facilitador tem como responsabilidade esclarecer o papel de cada um dos subordinados, definir claramente o que se espera de cada componente do grupo, livrando-se de ambigüidade ou conflitos de papéis. Da mesma forma, os líderes precisam aprender como compartilhar seu poder,
entender que é aceitável que não saibam tudo e descobrir o que os empregados e a organização esperam deles.
Os papéis de tarefa e manutenção do grupo são indispensáveis para o bom funcionamento das equipes. Em um papel-tarefa, os comportamentos
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