Estudo de Caso : A paywall do The New York Times
Por: leticiasfontoura • 12/5/2018 • Trabalho acadêmico • 673 Palavras (3 Páginas) • 945 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS
Fichamento de Estudo de Caso
LETÍCIA SOARES FONTOURA
Disciplina: Design de interação e interfaces digitais
Santa Maria - RS
2018
Estudo de Caso : A “paywall” do The New York Times
Design de interação e interfaces digitais
REFERÊNCIA: A “paywall”do The New York Times, 25 DE JUNHO DE 2012
Neste estudo de caso, o autor conta brevemente a história do jornal The New York Times (NYT), o qual foi fundado em 1851 por Jarvis Raymond e George Jones. Inicialmente, o periódico circulava somente em edições matutinas durante seis dias por semana, visto que não havia edição dominical. Desde seu início, chamou a atenção por sua qualidade jornalística, o que lhe garantiu o Prêmio Pulitzer em 1918 por sua cobertura da Primeira Guerra Mundial.
Na década de 1990, o jornal lançou um modelo de paywall, que é um sistema de assinatura adotado por veículos de comunicação na era digital para dar acesso restrito aos internautas. Com a diminuição da triagem dos jornais impressos, essa é uma maneira de tentar monetizar o acesso às matérias na internet. O sistema do NYT era de cobranças mensais, mas os problemas internos do jornal acabaram, após um período de dois anos, contribuindo para o fracasso do paywall.
A fase jornalística e publicitária na qual o periódico se encontrava não era suficiente para manter as despesas, visto que a distribuição da edição impressa estava em queda e a publicidade online não conseguia superar a publicidade impressa. Foi então que o jornal percebeu que precisaria de um novo modelo de paywall.
Em 2011, o NYT reformulou um sistema que antes não havia dado certo, mas que, com a era digital já consolidada nos anos 2010, teria mais chances de sucesso. Seu principal objetivo com esse sistema era conquistar novos recursos para garantir a permanência do modelo jornalístico no mundo virtual. Dessa maneira, o periódico deu início a uma série de estratégias que visavam a manter os leitores que já eram fidelizados e garantir que novos aparecessem. Um máximo de cobranças foi estabelecido: 20 matérias mensais.
Era um modelo arriscado de negócio, mas que o NYT precisava correr para não ficar de fora da era digital e para manter sua receita. Diante da crise que os jornais impressos enfrentavam – e ainda enfrentam – era a melhor alternativa. E, contrariando todas as expectativas, no final de 2011, o periódico já contava com mais de 390 mil assinantes online. O sucesso foi um grande passo do jornalismo na era digital e se tornou um modelo a ser seguido.
As expectativas a longo prazo ainda geravam incerteza, principalmente porque a maioria dos assinantes havia sido atraída pela promoção de lançamento, que custava apenas US$0,99 por quatro semanas de acesso.
...