A “PAYWALL” DO THE NEW YORK TIMES
Por: brandz • 22/4/2021 • Resenha • 863 Palavras (4 Páginas) • 178 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM MARKETING
Resenha Crítica de Caso
Erick Brandão Alves
Trabalho da disciplina CIM na era digital
Tutor: Prof. Celina Maria Farias Leal Martins
VILA VELHA
2021
A “PAYWALL” DO THE NEW YORK TIMES
Referência:
KUMAR, Vineet. ANAND, Bharat. GUPTA, Sunirl. OBERHOLZER-GEE, Felix. A “paywall” do The New York Times. Harvard Business School, junho 2012.
Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/ATU108/Biblioteca_63617/Biblioteca_63617.pdf
O estudo de caso aborda como foi a implementação do paywall em um dos maiores veículos de jornalismo do mundo, o The New York Times.
Paywall é um sistema de assinaturas paga para o consumo de notícias online.
Fundado em 18 de setembro de 1851, o The New York Times acumulou centenas de prêmios Pulitzer, comprovando sua excelência na área do jornalismo. O acesso ao site do The New York Times era gratuito, até que em março de 2011, o acesso foi restringido a apenas 20 artigos por mês e em caso de excedência o usuário era direcionado a uma assinatura digital do jornal.
O novo desafio se iniciou em meio ao tempo em que diversos jornais tradicionais lutavam para manter a rentabilidade no meio digital. Essa ação gerou diversas críticas, mas também expectativas em muitas pessoas ligadas ao jornalismo e blogueiros conhecidos.
Em dezembro de 2011 o número de assinantes online chegou a 390.000, superando uma de suas apostas anteriores, o TimeSelect com uma base de 270.000 pagantes. Arthur Sulzberger Jr, o presidente do conselho da empresa, descreveu o paywall como um sucesso.
Diante da perspectiva a longo prazo, a manutenção e continuidade do sucesso eram incertos, visto a desaceleração da base de assinantes e o pensamento de que muitos usuários foram atraídos apenas pela promoção de lançamento, por apenas US$ 0,99 pelo período de quatro semanas de assinatura.
Com a chegada das mídias digitais a partir de 2011, toda a indústria de jornal sofreu uma grande pressão pela queda considerável de receita, visto que uma grande parcela de seus anunciantes e classificados, responsáveis por grande porcentagem da sua receita estavam migrando para a internet. A circulação do jornal impresso caíra tanto em dias úteis quando aos finais de semana e ainda vale ressaltar que mesmo assim os custos editoriais em sua maior parte eram fixos.
Na mesma proporção que a internet se tornou uma ameaça aos jornais, também trouxe grandes oportunidades para que pudessem alcançar seus públicos. Porém a nova fonte de receitas da publicidade online não equilibrou a queda sofrida nas receitas da edição impressa e representava apenas 8,2% de todas as receitas publicitárias do jornal.
Alguns jornais locais optaram por limitar a publicação e entrega domiciliar a alguns dias da semana e outros decidiram encerrar de vez a edição impressa e publicar apenas online.
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