CASO PAYWALL THE NEW YORK TIMES
Por: irencl • 3/5/2020 • Resenha • 834 Palavras (4 Páginas) • 386 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS
Resenha Crítica de Caso
Néri Cleyton da Silva Leite
Trabalho da disciplina Design de interação e interfaces digitais
Tutor: Prof. Regina Lucia Napolitano Felix Batista
Campo Grande - MS
2020
ESTUDO DE CASO: A “PAYWALL”DO THE NEW YORK TIMES
Referência: Harvard Business School, 22 de abril de 2020. Vineet Kumar, Bharat Anand,Sunirl Gupta e Felix Oberholzer-Gee
As novas tecnologias tem mudado a maneira do ser humano consumir noticia. Ate o século XX a notícia jornalística era veiculada em sua maioria na televisão, radio e jornal impresso. Com o acesso fácil a rede de internet através dos computadores e smartphones, cria-se um mundo de possibilidades, onde a informação circula no já e no agora.
No início dos anos 2000 os jornais impressos sofrem quedas em sua circulação, assinatura, anúncios e classificados. Jornais como The New York Times, com consagrado prestigio e confiabilidade devido a sua tradição e prêmios conquistados, também toda indústria jornalística sentem a pressão e avistam as mídias digitais chegando com potência. O Times experimentou uma estratégia chamada “paywall” onde os clientes para ter acesso ao conteúdo do jornal digital têm que realizar uma assinatura paga. Esse processo é o início na tentativa de inserir o jornal no veiculo digital. Os demais jornais também implantaram a ideia de inserção ao veiculo digital. Críticos e especialistas começaram a questionar sobre a migração do jornal impresso para o digital. Uns defendiam que era um modelo desesperado de fixar-se ao passado, outros defendiam o apoio a instituição de valor outros apostavam dizendo ser um investimento a longo prazo.
Em meio a debates e duvidas sobre o futuro do jornal impresso, em especifico o Times que é a maior referencia do seguimento, os resultados mostravam uma queda na receita do jornal impresso, perdendo publicidade, classificados e tiragem. Já o modelo on-line crescia ganhando espaço, sendo a segunda fonte preferida de noticia, atrás apenas da televisão. Porem esse crescimento não foi suficiente para gerar uma receita significativa que equilibrasse a queda do jornal impresso, correspondendo a apenas 8,2% de toda receita publicitaria do jornal.
Na primavera de 2010 surge uma nova perspectiva com a chegada do iPad, prometendo ser o pioneiro do jornalismo digital.Com isso surgiram varias opiniões divergentes na mídia, colocando o iPad como a melhor e ultima chance para reerguer a mídia tradicional outros achavam que era apenas mais um dispositivo, que ajudaria afundar o navio da mídia impressa.
A criação do iPad agregado ao avanço da internet, representava novas possibilidades e maneiras de alcançar o publico que consumia noticias. Mesmo com a incerteza das paywall, mudou-se a forma de consumir noticias. O jornal passa a ser lido de modo diferente e gera lucros diferentes. Muda-se do formato impresso que contem um conjunto de informações variadas em um único produto, para um formato digital onde cada assunto é especifico de uma coluna. Para chegar a notícia digital os usuários em sua maioria eram ligados através dos geradores de tráfegos, como buscadores e redes sociais.
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