A Paywall do The New York
Por: Ronilda F. lessa • 30/8/2019 • Relatório de pesquisa • 801 Palavras (4 Páginas) • 296 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais
Fichamento de Estudo de Caso
Nome: Ronilda Farias Lessa
Disciplina: Design de interação e interfaces digitais
Brasília - DF
2019
Estudo de Caso: A paywall do The New York Times
Design de interação e interfaces digitais
Referência: A “paywall” do The New York Times
O estudo de caso apresenta o jornal, The New York Times, que foi fundado em 18 de setembro de 1851 por Henry Jarvis Raymond e George Jones. Originalmente o jornal circulava, em edições matutinas, todos os dias, menos aos domingos. Durante a Guerra Civil Americana, o The New York Times passou a circular aos domingos. Ganhou seu primeiro Prêmio Pulitzer em 1918, por reportagens e artigos sobre a Primeira Guerra Mundial. Até 2011 já havia ganhado 106 Prêmios Pulitzer, um número maior que qualquer outro órgão de notícias.
Nos últimos anos, o premiado jornal do The New York Times, vinha enfrentando graves problemas financeiros, mediante a crise dos jornais impressos. As assinaturas e receitas vinham caindo gradativamente ao longo dos anos. As receitas publicitárias em 2011 eram visivelmente mais baixas que nos anos anteriores.
Esta crise não afetava somente o The New York Times, todas as indústrias de jornais impresso passavam por importantes desafios financeiros. As fontes tradicionais como, assinaturas, anúncios e classificados, caíram drasticamente.
No início de 2011, com objetivo de conquistar novos recursos e garantir a sustentabilidade do modelo de jornalismo no mundo digital, o site The New York Times se tornou restrito, resolveram aderir o modelo de “paywall”. Para não assustar os leitores, o The New York Times estabeleceu um teto sem cobranças, limitando o acesso a 20 matérias mensais.
Tiveram várias discussões internas, a implantação do paywall durou cerca de dois anos. Os diretores acreditavam que esta seria a melhor alternativa mediante a crise que os jornais impressos haviam enfrentando no mercado. Entendendo que o seu público tem diversas necessidades e consome conteúdo em diferentes meios e formas.
A concorrência acompanhava atentamente os desdobramentos dessa iniciativa, frente a crise mundial do jornal impresso e a necessidade iminente de adequações ao universo digital.
Em contrapartida, os críticos enxergaram a paywall como uma fixação ao passado e desconexão com o futuro, que nesse contexto seria o fornecimento de informações e notícias gratuitas. Executivos de grandes empresas e de outros veículos de notícias enxergavam a paywall como simples paliativos ou improvisos, afirmando que se essa era a única estratégia de um jornal, o mesmo estaria condenado.
A certeza de que portais de notícias deveriam ser gratuitos, parecia unânime entre os críticos. A paywall do The New York Times se mostrou um sucesso no final de 2011. Entretanto, o sucesso desse novo modelo de comercializar notícias ainda era incerto, bem como seu futuro e o volume de assinantes.
A escolha dos sistemas foram: oferta de acordo com o dispositivo utilizado (impresso, ipad ou site), e o de contagem, permitindo a leitura de 20 artigos por mês. O ambiente digital, a experiência de consumo de um jornal muda. A ordem de leitura funciona de acordo com o que o leitor decide, fragmentando grupos e inclusive ignorando assuntos ou temas que não lhe interessam.
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