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Por: arileneinacio • 19/5/2021 • Trabalho acadêmico • 954 Palavras (4 Páginas) • 131 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE RONDONIA
Campus Zona Norte
Curso Gestão Pública
ODS
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Conscientização e preservação dos igarapés em Porto Velho.
Erika Von Heimburg
Eric Marques da Rocha Silva
Rannyelle Lopes Xavier
Arilene Inácio Freire
Projeto Integrador realizado no 3º período do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública do IFRO Porto Velho Zona Norte das disciplinas de Desenvolvimento Regional e Gestão de Projetos como requisito para obtenção de notas parciais.
Porto Velho-RO
Maio 2021
Introdução
No mundo, ao longo dos anos, houve muita evolução em diversos aspectos fundamentais para o conforto do homem na terra. A tecnologia tem se tornado cada vez mais ágil e eficiente; a produção em larga escala tem acompanhado simultaneamente o exorbitante crescimento populacional; a captação de recursos naturais tem sido intensa para poder suprir as necessidades do homem, todavia, não há recursos infinitos e em algum momento o que hoje é desperdiçado somente será tratado com devida importância quando já estiver escasso. Um grande e fiel exemplo disso é como lidamos com a água, principalmente no Brasil, que possui a maior bacia hidrográfica do mundo. Nos beneficiamos desse bem fundamental para a vida apenas explorando-o e raramente tornando-o renovável. Poluímos rios com esgoto, resíduos tóxicos, lixo, tratando nossa água como se nunca fosse acabar. Este projeto terá foco no igarapé localizado no bairro Cuniã, formado por nascentes locais, tão desvalorizado como às demais fontes hídricas ao redor de nosso país.
- Justificativas
Uma nascente de água pode ser pequena no início, mas tem a capacidade de nutrir diversos igarapés e rios, transbordando-se em abundância com o decorrer do tempo. Muitas das vezes é a fonte de salvação de diversos biomas e animais pois esse recurso hídrico é necessidade elementar para a existência da vida. A presença fluvial em um lugar pode amenizar o clima através da evaporação, gerando chuva e dessa maneira prolificando a vegetação e, numa cidade tão quente como Porto Velho, é um alívio aos dias mais calorosos. Não duvidemos da importância de um Igarapé, apesar de seu tamanho ser menor ao de um rio caudaloso como o Madeira, pode transformar um ambiente, seja apenas pelo aspecto mais simples como o visual que se torna mais agradável como pela sua extrema importância aos seres que vivem através dele, como tilápias, girinos e diversos outros. Ao poluir-se um recurso tão necessário, além da própria transgressão à vida desses seres, há um desperdício enorme de algo que poderia ser muito bem aproveitado pela sociedade de forma sustentável. O igarapé do Cuniã está extremamente infectado pelos resíduos despejados do esgoto e se não bastasse isso, há algum tempo foi despejado ali produtos químicos que mataram centenas de tilápias e outros animais. Sendo uma agressão severa à vida.
- Objetivos
2.1. Objetivo principal: Realizar campanha de conscientização da população sobre a importância de cuidar e preservar os igarapés de Porto Velho.
2.2. Objetivo estratégico: Promover a conscientização ambiental dos habitantes da cidade de Porto Velho e promover a necessidade de cuidar dos igarapés da cidade, assim promovendo a interligação com Objetivo de Desenvolvimento Sustentável vida na água (ODS 14).
- Benefícios
- Conscientização ambiental da população de Porto Velho,
- Diminuição da poluição de rios e igarapés
- Renovação de vidas marinhas no igarapé
- Descrição do produto /Serviço que será entregue
- Formulação da campanha de conscientização
- Desenvolvimento da campanha
- Lançamento de campanha
- Divulgação nos veículos de transmissão (Rádio, Televisão, Internet)
- Orçamento estimado e período
- Duração estimada
- Partes interessadas
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- Determinação legal
A Conferência de Dublin sobre Água e Meio Ambiente, realizada em 1992, preparatória para a Conferência do Rio de Janeiro (Rio-92, conhecida como Eco92), propôs o princípio da gestão integrada dos recursos hídricos de forma participativa, envolvendo usuários, planejadores e políticos em todos os níveis, e reconheceu a importância funcional da mulher na gestão das águas, em 97 tivemos a Lei Federal nº. 9.433/97 que dispõe sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos. A Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1997, considerou a água como “prioridade” das atividades da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável (CDS), durante o biênio 1997-1998. A 55a Sessão das Nações Unidas, realizada em setembro de 2000, na Declaração da Cúpula do Milênio fez referência especial à universalização dos serviços de saneamento e água potável, estabeleceu metas para 2015, interligando ao tema-chave da cúpula a erradicação da pobreza. A Conferência de Bonn sobre Água Potável (conhecida como Dublin +10), realizada em 2001, com o tema “Água para o pobre” introduziu o Diálogo Múltiplo entre Tomadores de Decisão e produziu a Declaração de Bonn que contém disposições e princípios de governabilidade, recursos financeiros, papel da comunidade internacional, capacitação e transferência de tecnologia e incorporação do gênero na gestão de recursos hídricos. Na preparação do 2º Fórum Mundial da Água, em Haia, o Grupo de Trabalho Internacional sobre lideranças, reunido em Delft, produziu o documento The long term vision for water, life and the environment: a proposed framework (Visão de longo termo para água, vida e meio ambiente: uma estrutura proposta).
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