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Exportação de Jóias em Prata

Por:   •  9/10/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.902 Palavras (8 Páginas)  •  348 Visualizações

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Introdução

Este trabalho trata sobre a exportação de jóias em Prata, produzidas pelos artesãos da região de Guarapari e Anchieta, em forma de Arranjo Produtivo Local, orientados a trabalhar de forma organizada e cooperada, a fim de que possam aumentar sua capacidade produtiva e a qualidade de seu produto para alcançar o mercado externo e ampliar seus lucros.

O país a que se destina o produto é os Emirados Árabes Unidos, por ser esse um país com grande consumo de jóias em geral, abordando todo o processo que compreende a exportação de um produto, desde sua produção, saída do país de origem até a chegada ao destino, citando as vantagens, desvantagens, dificuldades e oportunidades. Utilizando, para esse fim, o meio de transporte do tipo courrier, como o Exporta Fácil da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, por facilitar a exportação dos pequenos produtores.

Este trabalho aborda, ainda, os aspectos e impactos sócio-ambientais e a legislação específica dessa atividade, bem como, a análise social, econômica e cultural do país de destino dessas jóias.

O Produto

Uma das razões da escolha de jóias em prata deve-se ao fato de que na região de Guarapari e Anchieta existem vários produtores artesanais deste tipo de mercadoria, os quais fazem o próprio design da jóia apresentando com isso, uma singularidade própria nos trabalhos.

Devido a este fato, observa-se a possibilidade de se construir um Arranjo Produtivo Local (Aglomeração de um número significativo de Empresas que atuam em torno de uma atividade produtiva principal na mesma região) como uma grande oportunidade de negócios e desenvolvimento para estes pequenos produtores que criam, de forma esplêndida, jóias artesanais já conhecidas dos turistas que freqüentam essa região. Vislumbra-se, com o surgimento da APL, a oportunidade não só de organizar e melhor preparar estes artesãos para atender a demanda do mercado interno como alcançar também o mercado externo.

No Brasil a maioria das empresas de jóias é composta por micro e pequenos empresários, com grande concentração nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Gemas (IBGM).

Outro fator para a escolha das jóias em prata baseia-se no crescimento recente da participação brasileira no comércio exterior no ramo de jóias e folheados, atingindo a cifra de meio bilhão de dólares em 2004, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior. Segundo o Ministério o aumento da procura de jóias brasileiras deve-se ao fato do design agradar muito aos compradores externos, pois as peças brasileiras não possuem tanta tecnologia empregada, como as jóias italianas, por exemplo, porém a aparência artesanal, que é a grande característica das jóias nacionais, é muito valorizada.

Os Artesãos de Anchieta e Guarapari utilizam a prata 950, que significa o teor de pureza da mesma, apresenta 5% de liga e é ideal por causa do brilho e da durabilidade.

A maioria dos produtores adquire a prata de um distribuidor no Estado, que a retira, em grande parte, de chapas de Raios-X e filmes de máquina fotográfica usados, fato importante a se considerar, pois, em tempos de degradação ambiental é uma contribuição para a preservação da natureza.

As pedras utilizadas para compor as jóias são oriundas do Estado de Minas Gerais, as quais são: Águas Marinhas, Topázio, Esmeralda, Turmalina, Ametista, etc.

A capacidade produtiva média de cada artesão, de acordo com o grau de acabamento de cada peça, varia entre, Anéis – 160 a 600 peças mensais, Colares – 150 peças mensais, Brincos – 200 a 600 peças mensais.

   

O País

A Escolha do Emirados Árabes Unidos deve-se a vários fatores importantes verificados na pesquisa. Pode-se começar ressaltando o grande potencial para investimentos no país, cuja renda per capita é uma das mais altas do mundo, grande produtor de petróleo, com uma localização estratégica devido à proximidade com o Estreito de Hormuz, uma rota vital no transporte de petróleo cru para a África, Europa Central, Leste Europeu e Ásia. Possui, ainda, uma renda local conversível que transmite credibilidade entre os agentes econômicos internacionais, além de não haver restrições sobre a transferência ou repatriação de lucros ou de capital, contribuindo, com isso, para o grande aumento de investimentos que o país tem recebido nos últimos anos.

Quanto aos investimentos, o país ainda apresenta custos de mão-de-obra bem competitivos internacionalmente, com ausência de taxas sobre pessoas físicas e jurídicas, não incidência de impostos sobre a renda, exceto para bancos estrangeiros e empresas do setor petrolífero. A carga de impostos sobre importação é uma das mais reduzidas do mundo, em geral a média dos impostos cobrados são em torno de 4% sobre o valor da CIF sobre quase todos os produtos.

No Cenário econômico, o país é ainda o maior centro comercial do Oriente Médio, membro fundador do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) uma organização composta por diversos países do Golfo Pérsico, onde não existem tarifas aduaneiras entre os membros. Nos últimos anos o país se tornou um dos principais destinos turísticos mundiais recebendo mais de 7 milhões de turistas estrangeiros e com a previsão de receber em torno de 15 milhões de turistas anuais até o ano de 2010, trazendo uma soma considerável de divisas para este país.

Comercialmente o Emirados Árabes é o mercado estratégico tendo em vista que é prática deste país utilizar de reexportação de produtos para os países da região, usufruindo, principalmente da isenção de taxas alfandegárias destinadas aos membros do Conselho de Cooperação do Golfo. Mostrando em números, a utilização de reexportação no ano de 2004, só o Emirado de Dubai reexportou U$ 15,53 bilhões de dólares, segundo dados da APEX.

Finalmente o principal motivo que leva a escolha deste país para se exportar jóias em prata é que o país é responsável por um terço do consumo de jóias no Golfo Arábico. No mundo a população Emirati responde por cerca de 4% do consumo de jóias, haja vista o gasto per capita com este produto ser de U$ 2,5 mil, o maior do mundo.

O preço

As jóias em prata da Trade ......., tem uma variedade de preços conforme o grau de pureza da prata, o design sofisticado e, muitas vezes, exclusivo feito pelos artesãos da região com a padronização orientado pela Trade ......, os custos operacionais acrescidos como, produção, comercialização, embalagem, transporte, seguro, comissão do agente, e promoção de vendas do produto.

A estratégia de fixação dos preços das jóias Beauty In Silver leva em conta o enquadramento da diversidade de jóias no portifólio da Trade ......

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