Globalização e fator de determinação
Tese: Globalização e fator de determinação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jessiane321 • 18/3/2014 • Tese • 2.007 Palavras (9 Páginas) • 251 Visualizações
RESUMO
Globalização e dotação de fatores
O estudo da Economia Internacional envolve todos os aspectos ligados a atividade econômica entre as nações. Suas regras de funcionamento, aspectos legais, trocas monetárias, fluxos de mercadorias e serviços, etc.
Com o fenômeno da globalização cada vez mais a interação e interdependência entre as nações torna premente o perfeito funcionamento destas relações e, neste sentido, a solução comumente adotada é a criação de organismos internacionais e supranacionais que intercedam no sentido de equilibrar estas relações e promover o desenvolvimento de todos os participantes.
O teorema de dotação de fatores indica que, se a produtividade for a mesma em ambos os países, o efeito do comércio traria a igualdade dos salários. Como notado acima, o teorema é algumas vezes usado para dizer que o comércio entre um país industrializado e um país em desenvolvimento reduziria os salários dos trabalhadores não-qualificados no país industrializado. No entanto, não é razoável assumir que a produtividade seria a mesma em um país em desenvolvimento de baixos salários e em um país desenvolvido de alto salário. Este estudo mostra as diferenças internacionais nos salários acompanham diferenças na produtividade (Tais discrepâncias foram provavelmente o resultado de de supervalorizações ou sobrevalorizações de taxas de câmbio, ou de inflexibilidades nos mercados de trabalho).
REFERENCIAL TEÓRICO
A globalização vem acontecendo, gradualmente, ao longo da história do homem, quando os países buscam expandir o mercado consumidor e obter matérias-primas e mão-de-obra, mais baratos, reduzindo os seus custos de produção, a fim de se tornar mais competitivos. Esse processo faz do mercado internacional um mercado único e, como afirma Santos (1994, p. 15), “a interdependência universal dos lugares é a nova realidade do território” Segundo o RDH 2001, cada vez mais a inovação, a propriedade intelectual e o acesso à tecnologia são critérios
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importantes para dimensionar a possibilidade de desenvolvimento de um país. Entre as ações que podem efetivar esse propósito se incluem: a) investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com foco voltado para as necessidades nacionais; b) acesso dos cidadãos às redes de comunicação; c) aumento da capacidade tecnológica através de investimento em educação e nas instituições; d) definição de uma política nacional de propriedade intelectual; e) focalização de nichos de mercado global, a fim de ocupá-los.
O que se tem verificado nos diversos países do mundo e no interior de cada um deles é que a tecnologia da informação, ao mesmo tempo em que promove riquezas aqueles que a dominam (representados por um grupo muito restrito de países e empresas), exclui a todos aqueles que não conseguem fazê-lo, ampliando a pobreza, pondo em risco a soberania dos países periféricos e ampliando “[...] o papel político das empresas na regulação da vida social” (SANTOS, 2000 p. 38). No entanto, para que a sociedade consiga corrigir as distorções e se beneficiar dos resultados do conhecimento é necessária a ação do Estado no sentido de ampliar o acesso à infra-estrutura e tecnologia.
Por sua vez, Ichikawa e Santos (2001), Cunha (2001), Rappel (1999) e Alvim (1998) consideram que as empresas obtêm várias vantagens com a integração, como, por exemplo, qualificação profissional em “áreas estratégicas do conhecimento”. De igual modo, acesso a laboratórios e equipamentos sem o correspondente investimento; uso de resultados de pesquisa e experiências (sem investimentos fixos, diminuindo os custos com o desenvolvimento tecnológico); maior facilidade para o desenvolvimento de novos produtos; fundos governamentais; acesso antecipado a descobertas científicas; crescimento da capacidade de atualização tecnológica, melhorando sua imagem no mercado, beneficiando-se inclusive de “descobertas ocasionais”; apoio ao processo de inovação; redução de riscos com pesquisa, tempo e distribuição de seus produtos, melhoria da performance de seus recursos humanos e cultivo da valorização do conhecimento são cruciais para tornar as empresas mais competitivas no mercado nacional e internacional.
Além dessas, os mesmos autores destacam outras motivações que levam a universidade à integração com o setor produtivo, como: ampliação da possibilidade de acesso aos fundos do governo e apoio das empresas para superar problemas relacionados à escassez de recursos financeiros e materiais; ampliação do prestígio, tanto da universidade como dos pesquisadores; ampliação dos conhecimentos decorrentes da relação com a cultura organizacional e contato com os problemas das empresas que enriquecem a prática docente e elevam o padrão do ensino e da pesquisa; cumprimento do papel social da universidade através das contribuições oferecidas à sociedade; aplicabilidade dos conhecimentos e maior objetividade às pesquisas dos alunos dos cursos de pós-graduação; maior facilidade de acesso à infra-estrutura das empresas; divulgação de sua imagem; atualização dos currículos e
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conteúdos dos cursos, mediante contato com a realidade das empresas, a fim de adequá-los às necessidades da sociedade, ampliação das oportunidades de emprego para os recém-formados etc.
Destacasse também a importância do teorema de Heckscher-Ohlin na explicação das relações comerciais dos Estados brasileiros, pois, de acordo com as regressões obtidas, as variáveis capital humano e força de trabalho se apresentaram como sendo importantes fatores de produção, nas quais os estados nacionais deverão se especializar em produtos que utilizem estes fatores intensivamente. Este é um importante referencial teórico na explicação da especialização da produção das unidades federativas do Brasil.
ANÁLISE CRÍTICA
Globalização
Globalização é um conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial visíveis desde o final do século XX. Trata-se de um fenômeno que criou pontos em comum na vertente econômica,social, cultural e política, e que consequentemente tornou o mundo interligado, uma Aldeia Global.
O processo de globalização é a forma como os mercados de diferentes países interagem e aproximam pessoas e mercadorias. A quebra de fronteiras gerou uma expansão capitalista onde foi possível realizar transações
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