INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE

INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE

Com as mudanças impostas no mundo dos negócios, avanço da tecnologia e aumento da competitividade, não basta para as empresas apenas reduzir os custos. Para crescer e consequentemente se manter, as empresas precisam identificar e agarrar as oportunidades fazendo o uso dos recursos disponíveis da inovação. Um exemplo claro pode-se perceber nos objetivos de desempenho ao qual vem sofrendo mudanças durante décadas, confirmando assim a força da inovação no diferencial competitivo. De forma cronológica verifica-se que na década de 1970 as empresas conseguiam ser competitivas quando focava sua atenção no custo da produção – reduzir os custos produtivos – mão de obra, significando assim redução no preço final ao cliente, aumentando as vantagens sobre a concorrência. Já na década de 1980 tivemos o “boom” da qualidade onde visou não apenas a redução do custo, mas o aumento da qualidade dos produtos e serviços e principalmente a confiabilidade que se tornou perceptível ao consumidor final. Mas ai como essa pratica se tornou constante houve a necessidade de novas mudanças, logo na década de 1990 para se diferenciar as organizações buscavam a rapidez na entrega dos produtos e serviços, ou seja, os clientes escolhiam aquelas que pudessem entregar executar, desenvolver e implementar mais rápido. Chegando à década 2000, a necessidade de captar clientes se tornará maior, logo houve necessidade de flexibilidade, onde as organizações começaram a dispor de produtos e serviços personalizados, únicos aproximando-se ainda mais de seus clientes. Na década 2010, será competitiva a empresa que puder antecipar às necessidades do mercado e se possível, criar as necessidades futuras de seus consumidores. Para isso, o fundamento básico não está mais na tecnologia, nas finanças ou na produção e sim nas pessoas.

INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

Criatividade

≠

Inovação

≠

Empreendedorismo

Não são sinônimos, uma coisa é ter uma boa ideia, outra, é da uma aplicação útil a ela, e outra, é transformá-la em um negócio lucrativo. Inovar ainda é uma grande dificuldade nas empresas de hoje porque inovação é confundida com processo criativo e porque não é de qualquer inovação que as empresas precisam. Elas necessitam da inovação empreendedora, de resultados, incremental, normalmente pouco perceptível e que surge e cresce sem grande alarde, além da busca deliberada e organizada por mudanças e da análise conjuntural das oportunidades que tais mudanças podem oferecer para a inovação econômica e social.

TIPOS DE INOVAÇÃO

Dentro de uma organização existem inúmeras oportunidades para se explorar a capacidade inovadora de forma empreendedora. David Johnson e John Burch (2001) listam algumas delas

• Desenvolvimento de um novo produto ou serviço

• Desenvolvimento de um novo produto ou serviço que melhora a qualidade aumenta a vida útil ou reduz o custo de um produto ou serviço já existente

• Mudança no produto ou serviço que a empresa leva ao Mercado

• Mudança na aplicação do produto ou serviço que modifique sua utilidade original

• Mudança no mercado no qual o produto foi originalmente concebido

• Mudança na forma como o produto ou serviço é desenvolvido e entregue para o consumo

• Homologação de novos fornecedores ou desenvolvimento de novas parcerias

• Desenvolvimento de um modelo de negócio diferente do modelo original, incluindo a criação de empresas (spin offs);

• Mudança em processos internos que otimizem o uso de recursos, facilitam o processo de decisão ou reduzem custos;

MATRIZ DE OPORTUNIDADE

A matriz é composta por duas dimensões: a fonte de inovação e a natureza da oportunidade.

Fonte de Inovação:

• Fontes internas: recursos existentes dentro da empresa;

• Fontes externas: englobam clientes, fornecedores, parceiros, e até o governo;

• Redes: conjunto de fontes internas e externas;

Natureza de Oportunidade:

• Inovação incremental: agregação de valor já existente ao produto;

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