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Inovação tecnológica e competitividade no Brasil

Relatório de pesquisa: Inovação tecnológica e competitividade no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/8/2013  •  Relatório de pesquisa  •  1.579 Palavras (7 Páginas)  •  563 Visualizações

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Desde então a Ciência da Contabilidade tem sido entendida e difundida pelos estudiosos como processo, ferramenta e instrumento de gestão empresarial, muito embora nem sempre praticada com submissão

àquelas finalidades. Não se pode afastar a conclusão de que a Contabilidade é uma ciência com fundamental importância na vida econômica

das nações, das empresas, das pessoas naturais. Mesmo nas economias pouco desenvolvidas ou então nas empresas de pequeno porte,

é necessário manter o controle de gastos, despesas, receitas, ativos,

dívidas, negociações, posicionamento sobre fatos ou tendências mercadológicas. É papel da Contabilidade realizar esses controles ou então

evidenciar os desvios em relação aos objetivos pretendidos pelos gestores empresariais.

E quando o Frei Lucca Pacciolo vislumbrou a importância e a necessidade na adoção de processos administrativos padronizados, feitos por meio

do Método das Partidas Dobradas, deve ter concluído que a saúde da corporação à qual servia não se apresentava satisfatória e que um instrumento

de controle precisava ser adotado: a escrituração, a contabilidade, máxime,

Filipe Cassapo, diretor-executivo do Centro Internacional de Inovação: "Inovar é a chave para o crescimento sustentável"

A Inovação tem sido destacada como a grande força propulsora e renovadora das empresas e, consequentemente, do crescimento sustentável das nações. O fato de “fazer diferente” é reconhecido por todos como algo que proporciona uma posição de destaque junto aos clientes, fornecedores e a sociedade, gerando, com isso, valor econômico para as organizações.

Mais do que uma intuição, inovar é a chave do crescimento sustentável. Um estudo realizado em 2005 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) com 72 mil empresas brasileiras com mais de dez funcionários demonstrou que, apesar destas empresas representarem apenas 1,7% da indústria, as que investem em inovação são responsáveis por 25,9% do faturamento industrial no Brasil, e por 13,2% do número total de empregos gerados no país.

Inovar, pragmaticamente, é transformar ideias novas em resultados sustentáveis, ou seja, consiste no justo equilíbrio entre criatividade e processos para geração de valor. Em termos de criatividade, o Brasil tem um diferencial oportuno em comparação com outros países. É, ao mesmo tempo, o país da biodiversidade e da etnodiversidade. É uma nação multicultural e linguisticamente unida - diferente da Europa, por exemplo -, em que o respeito e admiração da diferença, de forma geral, prevalecem. Por outro lado, o Brasil tem, também, um enorme desafio, que consiste na própria inserção efetiva desta diversidade no contexto organizacional. Para mencionar um único e bastante revelador dado, no Brasil, menos de 27% dos cientistas atualmente trabalham em projetos ligados a empresas. Nos Estados-Unidos, país que viu nascerem empresas como Cisco, Xerox, Google, Apple, Facebook, entre outras grandes marcas, 80% dos pesquisadores são inseridos em trabalhos empresariais. Na Correia do Sul, que acelerou de forma exemplar seu crescimento nas últimas duas gerações, este mesmo número é de 77%.

O Brasil tem um cenário empreendedor interessante que o coloca como país de destaque no mundo. Porém, este destaque está mais ligado ao tamanho da população empreendedora do que pelo planejamento empreendedor. Infelizmente por aqui essa atividade ainda acontece mais no sentido de um da necessidade e não de oportunidade, e com muito pouco conteúdo inovador.

Os dados da PINTEC (Pesquisa de Inovação Tecnológica) coletados pelo IBGE, demonstram que o protagonismo privado nos investimentos em inovação e, consequentemente, na cultura do risco como contrapartida da oportunidade, ainda é baixo. Efetivamente, a porcentagem total de investimentos privados em Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) no Brasil é de 0,55% do PIB, contra 1,87% nos Estados Unidos e 2,45% na Correia do Sul.

Naturalmente, não se deve utilizar de tais dados para autenticar que o país estacionou a inovação. No Paraná, por exemplo, tem se incentivado e verificado um esforço cada vez maior de desenvolvimento da inovação por meio de parcerias. Redes internas e externas de parceria, que decorrem do incentivo ao trabalho interno em rede (potencializado pela chamada web 2.0), e pela busca constante pela aproximação de empresa-empresa, universidade-empresa, ONG-empresa e governo-empresa, têm sido decisivas para o fortalecimento da cultura de empreendedorismo inovador no Estado.

Entre os esforços que estão propulsionando o Paraná em termos de referência para o Brasil em inovação, e que tem despertado o interesse de outros países, está a iniciativa da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), com a criação do C2i - Centro Internacional de Inovação (www.c2i.org.br). A abordagem do C2i para acelerar o desenvolvimento do setor produtivo do Estado, consiste em propor que “inovar é transformar conhecimentos novos em resultados sustentáveis”, e que a gestão da inovação está na “capacidade sistemática e estratégica de inovar”. Apontando, portanto, para dois pilares essenciais e em constante equilibro desta disciplina: a Cultura da Inovação, e os Processos de Inovação.

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI240066-18478,00-INOVACAO+NO+BRASIL+X+INOVACAO+NO+MUNDO.html

Artigo – Inovação tecnológica e competitividade no Brasil31/agosto/2012

O Brasil está entre a sexta e a sétima economia do mundo, dependendo da variação do PIB (hoje em R$ 4,5 trilhões), da taxa cambial, das taxas de juros etc. Somente agora existe a real intenção de destinar 10% do Orçamento nacional à educação. O País, historicamente, tem ensino de má qualidade (somos o 88º do mundo). Na área de inovação, caímos 37 posições no ranking do Índice Global promovido pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). Tudo isso dificulta a produtividade e a competitividade do produto brasileiro. É necessário investimento. Há dinheiro para atingir esses objetivos?

Sim, há recursos para lidar com o problema,

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