MARKETING GOVERNAMENTAL SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

UAB – UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

CIRLY RAMOS

FLÁVIA CRISTIANE BORTOTTO LIMA

GEISIANE DE CAMPOS MELLO

LUIZ CLAUDIO DA SILVA NUNES

MARKETING GOVERNAMENTAL

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

                                    ARENÁPOLIS – MT

                                                   2017

                               

CIRLY RAMOS

FLÁVIA CRISTIANE BORTOTTO LIMA

GEISIANE DE CAMPOS MELLO

LUIZ CLAUDIO DA SILVA NUNES

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

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ARENÁPOLIS – MT

2017

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A política pública de assistência social constitui-se num agrupamento de ações, atenções e benefícios de proteção e inclusão social para famílias, indivíduos e grupos que garantem uma convivência familiar e comunitária.

De acordo com artigo primeiro da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS – é direito do cidadão e dever do Estado o provimento dos mínimos sociais através de um conjunto integrado entre a iniciativa pública e a sociedade, assegurando um auxílio às necessidades básicas.

 Diante desse contexto o Centro de Referência de Assistência Social Flor de Lis - CRAS - no município de Arenápolis, executa serviços de proteção social básica voltada à população em situação de vulnerabilidade social, articulada com a rede socioassistencial.

A única unidade de atendimento do município é vinculada à Assistência Social e descentralizada do local onde ocorrem as oficinas, palestras, cursos e do centro de atendimento ao idoso. Situada à Avenida Castelo Branco, no Bairro Vila Nova, e de fácil localização, tem a finalidade de ampliar o alcance e a abrangência dos serviços oferecidos, facilitando a identificação e atendimento das famílias.

Além dos atendimentos individuais e o acompanhamento dos programas, ações e serviços para toda a família, destacamos os Grupos de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) que visa atender boa parte da população contribuindo para o seu crescimento pessoal, profissional e familiar. Para dar credibilidade a pesquisa, entrevistamos a Assistente Social, senhora Alvina Alves que por dois dias nos informou sobre o funcionamento do SCFV, relacionados abaixo.

SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

SERVIÇO	De acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (2009), é um serviço de proteção social básica realizado em grupos, planejado por meio de       percursos, assim, garantindo aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de vida, e complementando o trabalho social com famílias e prevenindo a ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social.
OBJETIVOS	Assegurar espaços de convívio familiar e comunitário e o desenvolvimento de relações de afetividade e sociabilidade; valorizar a cultura de famílias e comunidades locais; desenvolver o sentimento de pertença e identidade e promover a socialização e convivência.
EQUIPE	Uma coordenadora do CRAS, uma assistente social, uma orientadora, facilitadores e oficineiros.
PERFIL	Público alvo: crianças a partir de seis anos de idade, adolescentes, jovens e idosos e suas famílias; Público prioritário: crianças e/ou adolescentes e/ou pessoas idosas em situação de vulnerabilidade social e fragilização de vínculos familiares e comunitários – segmentação do tipo socioeconômica.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	Atendimento psicossocial; orientação e noções de cidadania; esportes (judô e futebol); artes plásticas (artesanato e pintura); jogos diversos; danças (regionais modernas e clássicas); teatro; entre outros. As oficinas de artesanato e pintura, danças e teatros são desenvolvidos com foco nas datas comemorativas como, Dia internacional das Mulheres, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia Mundial da água, Dia do Índio, Dia do Gari, assim sucessivamente conforme sequência dos meses.
MATERIAIS	Equipamentos eletro eletrônicos; insumos e instrumentos destinados ao uso nas oficinas de artesanatos e pinturas.
METODOLOGIA	Adéqua-se às necessidades dos usuários, familiares e grupos atendidos, reconhecendo suas realidades e práticas, assim, progressivamente, podendo chegar a ações transformadoras.
ESTRATÉGIAS	Supervisão gerencial; reunião semanal; planejamento mensal; levantamento de dificuldades; estudo de casos; elaboração de atividades.
VISITAS	As visitas domiciliares são realizadas de acordo com as necessidades e particularidades de cada indivíduo.
CONTROLE E AVALIAÇÃO	Uma vez por mês a equipe se reúne conforme o planejamento anterior e faz um levantamento das informações, comparando o fluxo de pessoas atendidas/encaminhadas/ atividades desenvolvidas e verificando o atingimento das metas.
CONTATO COM O USUÁRIO	O público alvo é identificado através de parcerias intersetoriais como Conselho Tutelar, Agentes de Saúde, Escolas, vínculos familiares, denúncias anônimas e vizinhanças. Durante uma visita domiciliar é incentivado a se cadastrar no CADÚNICO – Cadastro Único - e participar das diversas atividades oferecidas nas oficinas com as famílias. Atividades estas que potencializam a aquisição de autoestima, tornando-os capazes de produzir algo, permitindo a descoberta de uma habilidade ou talento.
DIVULGAÇÃO	Aquilo que é produzido nas oficinas de artesanato (bordados, pinturas, crochês, corte e costura, reciclagem), devem ser doados às próprias pessoas que os fabricaram não devendo de modo algum serem comercializados. As produções culturais são divulgadas em eventos públicos na praça central, atividades recreativas, confraternizações e palestras. É de caráter pontual, possibilitando a participação de todos os usuários em passeios, cinema e visita a outros municípios integrando a família e a comunidade. A população é convidada a prestigiar os trabalhos através de divulgação em carro de som, e jornal local.