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Por:   •  19/11/2015  •  Monografia  •  3.717 Palavras (15 Páginas)  •  155 Visualizações

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Introdução (1° Slide)

Estamos usando muito mais os recursos naturais do que a natureza consegue repor. Em muito pouco tempo, se continuarmos nesse ritmo, não teremos água nem energia suficiente para atender às nossas necessidades. Cientistas preveem que os conflitos serão, no futuro, decorrentes da escassez dos bens naturais.

Neste contexto, o termo “SUSTENTABILIDADE” vem ganhando muito poder. Mas a final, o que é sustentabilidade?

SUSTENTABILIDADE (2° SLIDE)

Sustentabilidade tem suas raízes pautadas na reflexão de duas disciplinas:

- Ecologia: A ideia de que a sustentabilidade do ecossistema é o equilíbrio sofreu grande oposição. O sistema mundial começou a absorver a lógica de que o sistema ambiental é resiliente (capacidade do sistema de absorver danos, mas manter funções e estruturas. Ele se adapta e reorganiza.) O ecossistema perdura mantendo-se resiliente, mesmo que longe do equilíbrio.

Neste ponto é comparado a biocapacidade do local e as retiradas de matérias pela sociedade, aumento de consumo de energia e geração de resíduos.

- Economia: Neste ponto existe a colisão de termos como, sustentabilidade “fraca” e “forte”.

- Fraca: A regra de que cada geração provenha como legado a soma de três capitais que devem andar juntos. Sendo eles: capital (verba) em si; o natural/ecológico e humano/social?

- Forte: Destaca apenas a obrigatoriedade de que o “capital natural” seja preservado e/ou mantidos constantes. Esta linha de raciocino rejeita a ideia de dar “ênfase nos estoques”.

- PIB: Depois da padronização da contabilidade, surge a possibilidade de mensurar a produção anual de cada país. Tal ideia tornou-se o indicador de desempenho socioeconômico. Porém, há de se ressaltar que está forma de medida implica em mazelas a sociedade, visto que só leva em conta as atividades mercantis sem considerar o esgotamento de recursos naturais e humanos. Isto, levou ao processo de corrigir e transformar estes objetivos em indicadores de bem-estar econômico sustentável ou um indicador de progresso contínuo.

Pela ótica da biofísica, só poderá haver sustentabilidade com a diminuição da extração de energia e matéria, além de desvincular os avanços qualitativos do aumento constante da população e consumo.

Porém até a Agenda 21 no Rio-92 não existia um instrumento para a medição do crescimento econômico sustentável. Em 1996, os “Princípios de Bellagio” foram cogitados como este índice, mas perde força quando notam que os resultados da avaliação e o monitoramento da sustentabilidade são inconclusivos.

Com a percepção da necessidade de avaliar o crescimento sustentável, Murray Patterson (2002-2006), recomenda um projeto ao governo neozelandês que mediria o desenvolvimento em três pilares:

Economia: pelo índice de progresso contínuo;

Social: New Zealand Deprivation Index;

Ambiental: índice a ser criado que cobrisse os aspectos biofísico e do funcionamento ecológico.

Dando início a mobilização de que as nações deveriam crescer com sustentabilidade, sendo o desenvolvimento sustentável pautado pela tríade de preservação ambiental, desenvolvimento econômico e melhor qualidade de vida (bem-estar).

OS TRÊS PILARES DO DESENVOLIMENTO SUSTENTÁVEL

Desenvolvimento sustentável é o modelo que prevê a integração entre economia, sociedade e meio ambiente. Em outras palavras, é a noção de que o crescimento econômico deve levar em consideração a inclusão social e a proteção ambiental.

É o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

COMO ATINGIR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A primeira etapa para conquistar o desenvolvimento sustentável é reconhecer que os recursos naturais são finitos. Usar os bens naturais, com critério e planejamento. A partir daí, traçar um novo modelo de desenvolvimento econômico para a humanidade.

Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.

Desenvolvimento sustentável está relacionado à qualidade, ao invés da quantidade, com a redução de matéria-prima e produtos. Implica em mudanças nos padrões de consumo e do nível de conscientização.

AI QUE ENTRA A ONU

 A Organização das Nações Unidas, também conhecida pela sigla ONU, é uma organização internacional formada por países que se reuniram voluntariamente para trabalhar pela paz e o desenvolvimento mundial.

Os propósitos das Nações Unidas são:

  • Manter a paz e a segurança internacionais;
  • Desenvolver relações amistosas entre as nações;
  • Realizar a cooperação internacional para resolver os problemas mundiais de caráter econômico, social, cultural e humanitário, promovendo o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais;

AI QUE ENTRA O OBJETIVO DO DESENVOLVIMENTO DO MILENIO

Há 15 anos, a ONU estabeleceu os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para combater a pobreza extrema e melhorar a vida das pessoas em todo o mundo. Hoje, há 700 milhões de pessoas a menos na pobreza e 9 em 10 crianças são capazes de ir para a escola primária nas regiões em desenvolvimento. Com base na dinâmica gerada por estes objetivos, a ONU adota a nova agenda de desenvolvimento sustentável. 

[pic 1]

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

[pic 2]

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio mostram que metas funcionam. Eles ajudaram a acabar com a pobreza, mas não completamente.

As Nações Unidas estão agora em um progresso de definição dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como parte de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável que deve finalizar o trabalho dos ODMs e não deixar ninguém para trás.

Essa agenda, que será lançada em setembro de 2015 durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, foi discutida na Assembleia Geral da ONU, onde os Estados-membros e a sociedade civil negociaram suas contribuições.

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