NUMERAIS CHAVE DA ADMINISTRAÇÃO NACIONAL
Projeto de pesquisa: NUMERAIS CHAVE DA ADMINISTRAÇÃO NACIONAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SeleneMalcher • 20/5/2014 • Projeto de pesquisa • 1.359 Palavras (6 Páginas) • 251 Visualizações
ADMINISTRAÇÃO
Muitos foram os que contribuíram para a Teoria da Administração, iniciados com os clássicos – como as obras de Taylor e Fayol – e, evoluindo pela história com a própria Teoria Clássica até a mais atual Teoria da Contingência. Grandes foram os personagens de atuaram neste cenário da Administração.
No cenário nacional destacam-se grandes figuras como: Alberto Guerreiro Ramos (1915-1982) e Edmundo Coelho Campos.
1. GRANDES FIGURAS DA ADMINISTRAÇÃO NACIONAL
1.1. Alberto Guerreiro Ramos
Alberto Guerreiro Ramos (1915-1982) foi uma figura de grande relevo da ciência social no Brasil. Em 1956, Pitirim A. Sorokin, analisando a situação da sociologia na segunda metade do século, inclui Guerreiro Ramos entre os autores eminentes que contribuíram para o progresso da disciplina. Alberto Guerreiro Ramos foi professor da Universidade da Califórnia do Sul e Professor Visitante da Universidade de Santa Catarina. Foi deputado federal pelo Rio de Janeiro e membro da delegação do Brasil junto à ONU. É autor de dez livros e de numerosos artigos, muitos dos quais têm sido disseminados em inglês, francês, espanhol e japonês. Guerreiro Ramos pronunciou conferências em Pequim, Belgrado e na Academia de Ciências da União Soviética. Em 1955, foi conferencista visitante da Universidade de Paris. Nos anos de 1972 e 1973 foi "visiting fellow" da Yale University e professor visitante da Wesleyan University. A Universidade de Toronto publicou em 1981 a edição inglesa de sua mais recente obra – A nova ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações.
1.1.1. Obras:
A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1989 .
Administração e Contexto Brasileiro - Esboço de uma Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1983
Administração e Estratégia do Desenvolvimento - Elementos de uma Sociologia Especial da Administração. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1966.
A Redução Sociológica - Introdução ao Estudo da Razão Sociológica. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro Ltda, 1965.
Introdução Crítica à Sociologia Brasileira. Rio de Janeiro: Editorial Andes Ltda, 1957.
1.1.2. Contribuição
Guerreiro Ramos na obra “Administração e Contexto Brasileiro” diz que a teoria da administração não pode negligenciar, e tem o dever de explicitar, que suas diferentes escolas, prescrições e técnicas, escondem por trás uma determinada concepção da natureza humana e um ideal de sociedade, que pressupõe uma escolha ideológica. Utilizar irrefletidamente suas técnicas, apenas como meio, é contribuir para a construção de um determinado modelo de sociedade sem o sabê-lo.
Outra crítica de Guerreiro Ramos à teoria administrativa é a apropriação indevida que esta faz de conceitos de outras ciências sociais. Longe das teorias que lhe deram origem esses conceitos têm seu significado alterado, sendo muitas vezes utilizados de forma contrária ao sentido da teoria como um todo.
Guerreiro Ramos acusa a teoria da administração, e as ciências sociais de que são parte, de, ao não questionarem as práticas e valores vigentes, servirem como um instrumento de legitimação do status. E acusa os administradores, ao se ocuparem apenas com o imediatismo dos resultados, de adotarem uma posição ingênua e irrefletida.
Com essas críticas Guerreiro Ramos abre uma discussão sobre o atuar de uma nova administração mais realista com o contexto do mundo global, e a necessidade de observar o que a Administração realmente significa.
1.2. EDMUNDO COELHO CAMPOS
Edmundo Campos Coelho (1939-2001) foi, sobretudo, um pioneiro. Um desbravador. Um bandeirante intelectual, por assim dizer. Por onde transitou, sempre abriu caminhos e deixou sua marca. Nos anos 60 organizou uma coletânea sobre Sociologia da Burocracia. Foi o primeiro a chamar a atenção para a importância da teoria organizacional e, em conexão com isto, o primeiro a estudar o Exército como uma organização com dinâmica própria.
Sua Obra Em Busca de Identidade: O Exército e a Política na Sociedade Brasileira,, tornou-se uma referência por essa razão. Da mesma forma, seus escritos sobre criminalidade nos anos 70 e, nos anos 80, sobre populações prisionais, são seminais.
Edmundo foi o primeiro a chamar a atenção para o caráter indigente da sociologia que explica a criminalidade como uma decorrência de fatores como pobreza e desemprego, e o primeiro a pôr em questão em seu A Oficina do Diabo: Crise e Conflito no Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro, de 1987 o mito de que é possível evitar a eclosão de rebeliões em prisões mediante políticas ditas humanitárias.
Posteriormente, dedicou-se ao exame das relações entre ensino e pesquisa nas universidades brasileiras. O resultado: seu controvertido A Sinecura Acadêmica: A Ética Universitária em Questão, de 1988. Quanta discussão acalorada este livro suscitou! Sua última investida foi na Sociologia das Profissões. Seu As Profissões Imperiais: Medicina, Engenharia e Advocacia no Rio de Janeiro 1822-1930, de 1999, traz, mais uma vez, a marca do caráter pioneiro de sua produção intelectual. Trata-se do primeiro livro no país a enfrentar a discussão sobre as relações entre profissões e Estado, tema central na bibliografia internacional da Sociologia das Profissões
1.2.1. Obras:
Em Busca de Identidade: O Exército e a Política na Sociedade Brasileira .
A Oficina do Diabo
A Sinecura Acadêmica: A Ética Universitária em Questão
As Profissões Imperiais: Medicina, Engenharia e Advocacia no Rio de Janeiro 1822-1930.
A retórica da racionalidade e o mito da estrutura
1.2.2. Contribuição
Segundo COELHO, “racionais são as descrições que damos das organizações,
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