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O Aumento dos investimentos em gastronomia de rua

Por:   •  5/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.586 Palavras (7 Páginas)  •  236 Visualizações

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Ánalise Situacional

1. Fatos Relevantes

1.1 Oportunidades

• Aumento dos investimentos em gastronomia de rua;

• Novos hábitos de consumo de alimentos;

• Aumento da receita destinada a alimentação fora de casa;

• Diminução do tempo gasto com alimentação;

• Estabilidade econômica no setor alimentício.

  1. Ameaças

• Aumento da preocupação com a saúde faz com que as pessoas se preocupem mais com a saúde física, e consequentemente, consomem produtos com menos gordura, e mais vitaminas;

• 40% da população brasileira com mais de 20 anos está acima do peso, devido a correria do dia a dia e ao sedentarismo.

• Novos hábitos de consumo de alimentos;

• Molhos e condimentos são diretamente associados ao consumo de fast food;
• Instabilidade econômica em alguns setores da economia no Brasil.

2. Implicações decorrentes

Oportunidades

A rua é um lugar repleto de oportunidades para o consumo de produtos alimentícios, tanto do ponto de vista do posicionamento das marcas quanto das cifras movimentadas pelo mercado de alimentação.

Estudos realizados na América Latina estimam que, em grandes centros urbanos, entre 25 e 30% do orçamento familiar são gastos no consumo de alimentos categorizados como comida de rua.

Os produtos oferecidos variam nos diferentes países/regiões e culturas e, por isso, destacam-se sob o ponto de vista turístico, pois comumente são considerados emblemáticos e apreciados pelos viajantes.

Devido a algum desses fatores, surgiu recentemente os “food trucks”, que levam a comida de rua a um outro patamar, juntando a praticidade das comidas de rua com o toque gourmet que vemos em restaurantes sofisticados, despertando o interesse dos consumidores.
A área dos food trucks ainda é recente mas já impulsiona o mercado de comida de rua, principalmente em São Paulo, onde já se tem leis que regulamentam essa nova opção.

O crescimento deste setor faz com que cada vez mais a comida de rua seja uma opção constante para os consumidores na hora de se alimentar, surgindo como uma boa oportunidade para as marcas estarem mais próximas a eles. Essa oportunidade é ainda mais relevante quando falamos de Tabasco, que atualmente está atrelado muito ao consumo de comida de rua, como pastéis, coxinhas, pizzas, lanches, entre outros.

Segundo levantamento feito pela Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos) e Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) os consumidores estão valorizando as artes culinárias e as experiências gastronômicas. Essa tendência dissemina as receitas regionais e os produtos étnicos, cria o interesse pela harmonização de alimentos e bebidas, novas texturas e sabores.

O consumo de produtos de maior valor agregado tendem a continuar crescendo, tanto em relação aos produtos gourmet e premium, geralmente destinados à população de alta renda, como também para os alimentos sofisticados que têm preço acessível para os consumidores que estão na fase emergente.

Os consumidores estão mais conscientes e informados, por isso tendem a demandar produtos seguros e de qualidade atestada, valorizando a garantia de origem e os selos de qualidade.

Isso é um forte pilar que orienta ou determina as escolhas e a fidelização dos consumidores que representam aproximadamente 23% do mercado de alimentos.

Comer fora de casa já deixou de ser uma ocasião especial para os brasileiros. Uma pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que atualmente, a população gasta 30% da receita destinada em alimentação familiar em refeições fora de seus lares. Nos Estados Unidos, este volume já atingiu 50%, fato que ocorrerá no Brasil em 2020.

No Brasil, dedicamos pouco tempo às refeições do dia a dia. Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, em média, o brasileiro leva uma hora e 54 minutos com as suas refeições, por isso as comidas de rua e os fast foods se tornam tão viáveis para o brasileiro.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), as vendas reais no setor alimentício cresceram 4,3%, a produção avançou 3,2% e o nível do emprego subiu 2,7%, impulsionados pela demanda forte dos serviços de alimentação fora de casa, em razão dos novos hábitos dos consumidores, e do fortalecimento da área de varejo. Os investimentos totais neste setor somaram cerca de R$ 11,5 bilhões, acréscimo de R$ 500 milhões frente ao ano de 2013.

Ameaças

Atualmente os consumidores estão mais preocupados com a sua saúde, principalmente em relação a alimentação. Segundo o estudo realizado pela Euro RSCG Worldwide em parceria com o instituto Market Probe International 71% dos brasileiros se preocupam em ter uma alimentação saudável e 77% afirmam estar mais conscientes sobre o valor nutricional dos alimentos. Isso acaba se tornando uma ameaça para a marca Tabasco, pois como dito anteriormente, ela é diretamente associada a comidas rápidas e calóricas. 

Uma ameaça a ser considera, é a ligação que a Tabasco tem com redes de fast foods como McDonald’s e Pizza Hut, pois, apesar da indústria mostrar um crescimento no faturamento (este ano deverá alcançar um faturamento de R$ 50 bilhões, alta de 82%, em valores, se comparado com o ano de 2008 segundo relatório da empresa britânica Mintel), essas redes vão de encontro a alimentação mais saudável que o brasileiro vem procurando.

Apesar do setor alimentício estar estável economicamente no Brasil, e até em crescimento alguns outros setores não possuem a mesma estabilidade o que pode acarretar uma interferência no setor alimentício, podendo desestabiliza-lo. A baixa produtividade e menor competitividade industrial brasileira continuam a impactar de forma intensa a economia, fazendo com que o brasileiro perca seu poder de compra e aumente seu endividamento. Outro aspecto a impactar o ano de 2014 quanto às empresas são os índices pagos nos dissídios coletivos, resultado do menor crescimento econômico e aumento da inflação, ainda que as empresas estejam menos competitivas e menos produtivas.

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