TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O Comportamento do Consumidor no Comércio Eletrônico do Segmento de Moda e Acessórios

Por:   •  15/10/2016  •  Artigo  •  4.640 Palavras (19 Páginas)  •  423 Visualizações

Página 1 de 19

O Comportamento do Consumidor Online no Comércio Eletrônico de Moda

Resumo: Este artigo tem como objeto de pesquisa investigar porque as pessoas compram moda pela Internet, sem a condição de provar, sendo uma das categorias que mais vende no ecommerce. A pesquisa caracteriza-se como exploratória, baseada em dados de fontes secundárias, bibliográfica e documental. Percebe-se que e a mudança de hábito do consumidor online em comprar moda pela Internet, sem precisar provar,  já se tornou realidade e tem-se firmado cada vez mais, fazendo com que as empresas de moda despertem para o ecommerce e estejam conectadas com este novo consumidor.

Palavras-chaves: Internet, Comércio Eletrônico, Comportamento do consumidor, Moda.

1. Introdução

Percebe-se, historicamente, que o mundo empresarial caracteriza-se por transformações que modificam o quadro estrutural e comercial de suas empresas. A própria globalização trouxe consigo a busca incessante pelo conhecimento e por modernas formas de gestão empresarial, devido ao crescimento da competitividade e a necessidade de gerar inovação. Nesse cenário, a internet surge como instrumento que permite a comercialização de produtos e serviços de maneira eficiente, rápida e sem limites geográficos, por meio do e- commerce. Para Zilber (2002), a internet foi uma das ferramentas que possibilitou a mudança das relações de negócios “online”, permitindo que o consumidor interagisse diretamente com um sistema de informações de empresas através de uma infra-estrutura pública.

Uma das atividades que cresce significativamente no comércio virtual é o setor de moda, que, apesar de ser considerado um setor tradicional, encontra no e-commerce uma possibilidade de expansão mundial. Quando se observa, portanto, um setor tradicional como a moda entrando no mercado eletrônico fica o questionamento sobre a forma que esse segmento utilizará para responder a esse desafio e usufruir de suas vantagens. De acordo com dados levantados pelo Instituto de Pesquisa Ikeda (2009), nos Estados Unidos, o comércio virtual de roupas já era um sucesso em 2003. Segundo os dados da consultoria E-MARKETER (2009 apud IKEDA, 2009), dessa época, registravam esse segmento como o quarto mais importante, perdendo apenas para livros, música/DVDs e viagens.

O e-commerce de moda vem ganhando cada vez mais espaço no comércio eletrônico brasileiro. Se este segmento já mostrou un certo preconceito, pelo fato da venda online não permitir a prova e a percepção de roupas e acessórios, hoje, é realidade para todas as marcas e lojas do setor de moda.

Este crescimento pode ser explicado pelo fato dos consumidores estarem mais confiantes em realizar compras pela Web, de acordo com a pesquisa do Relatório WebShppers (E-BIT, 2016), já que alguns assuntos foram dificuldades anteriormente, como a troca de mercadorias, estão sendo solucionadas e as empresas percebendo dúvidas do cliente na hora da compra, decidiram investir novos negócios que prestam assessoria online.

O medo de comprar pela Internet foi amenizado através de um atendimento personalizado no site, auxiliando os novos consumidores, dando suporte e orientação sobre as melhores ofertas, peças e tamanhos. Segundo a Revista Ecommerce News (2013) com um crescimento de 17% nas vendas online e previsão de faturamento superior a US$1.2 trilhões no mundo neste ano pela primeira vez, a última pesquisa independente da Rakuten, o ‘E-commerce Index’, revela que 18,8% dos brasileiros compram mais itens online do que em lojas físicas, enquanto 30,2% compram a mesma quantidade de itens tanto na internet quanto em lojas convencionais.

O estudo sobre tendências de compras mostra que as vendas no e-commerce no mundo global estão sendo motivadas por consumidores que querem comprar roupas e acessórios, com 34% dos brasileiros comprando roupas online e 65,6% recomendando através das redes sociais produtos a amigos e familiares, de acordo com a Revista Ecommerce News (2013)

 Os itens de moda impulsionaram as vendas, com um incremento de 141% nos negócios nos últimos quatro anos, segundo pesquisa realizada pela E-Consulting (2016). A categoria, que em 2009 ocupava a 15a posição no ranking das vendas on-line, passou a ficar nos primeiros lugares da lista, respondendo por 15% das vendas virtuais no País. Esta mudança, está diretamente ligada ao amadurecimento do e-commerce no País e ao predomínio de jovens e mulheres entre os principais consumidores virtuais.

E o objetivo deste artigo é saber como este segmento de moda e acessórios cresceu tanto, se tornando em número de quantidade de pedidos, o primeiro lugar no ranking de acordo com a pesquisa do Webshoppers (2016), se as pessoas não podem provar a roupa ou o acessório.

2. Referencial Teórico

2.1 Internet e o Comércio Eletrônico

A Internet mudou o comportamento cultural das pessoas e as formas de fazer negócios. Segundo LIMEIRA (2003, p.14), “o nome Internet é derivado da junção de duas palavras em inglês. international network: significa rede internacional e designa a rede mundial pública de computadores interligados, por meio da qual são transmitidos dados e informações para qualquer usuário que esteja conectado a ela.”

A Internet tornou-se a primeira mídia de massa que permite interação entre o cliente e a empresa a baixo custo e à velocidade da luz.

A Internet projetou-se uma rede capaz de facilitar a troca de informações e idéias entre todas as pessoas que tenham acesso a um computador a ela conectado. Em relação à estimativa de mercado a previsão para o ano 2004, são uns totais de 640 milhões de usuários (Emarketer,2001). No Brasil, a estimativa para 2004 é 16,4 milhões de internautas, segundo a Emarketer, 2001.

As empresas precisam de novas estratégias e novas estruturas. Porque as novas tecnologias da informação e da comunicação possibilitam que se construam novas formas de relacionamento entre clientes, empresas, indivíduos, organizações e governos.

Ser grande não é fator crítico de sucesso, mas a inovação, a agilidade e o aprendizado organizacional. A acelerada difusão da rede Internet, e das tecnologias de hardware e software a ela associada, cria novas oportunidades de negócios, tanto nos mercados organizacionais (B2B) como em mercados de consumo (B2C).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (31.3 Kb)   pdf (640.3 Kb)   docx (505.9 Kb)  
Continuar por mais 18 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com