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O USO DO INSTAGRAM PARA NEGÓCIOS POR COMUNICADORES

Por:   •  28/4/2019  •  Artigo  •  4.605 Palavras (19 Páginas)  •  128 Visualizações

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O USO DO INSTAGRAM PARA NEGÓCIOS POR COMUNICADORES[1] 

 AGUILAR, Lara Leão

BARBOSA, Simonny Santos

BRITO, Camila Caetano

DEMORI, Marina Batista

MELO, Jéssica Reges

SANTOS, Guilherme Augusto Souza[2]

RESUMO: Este trabalho, dividido na coleta e tratamento de dados, teve como objetivo identificar se os alunos da turma de Especialização em Assessoria de Comunicação e Marketing da Universidade Federal de Goiás utilizam o Instagram, aplicativo de fotos e vídeos, como ferramenta para negócios. Em uma turma que possui cerca de 50 alunos, realizou-se uma pesquisa qualitativa com amostra de 23 indivíduos, pois, para prosseguir respondendo o questionário foi colocado como pré-requisito a utilização da ferramenta para negócios. Os resultados apontaram que apenas 46,9% utilizam a rede social como uma ferramenta para negócios, destes, 100% são comunicadores, com maior índice de experiência entre 3 e 4 anos. A identificação do comportamento dos usuários por meio de pesquisas, possibilita que a marca invista em estratégias eficazes para atingir seus objetivos.

Palavras-chave: Comportamento do Consumidor; Consumo; Redes Sociais; Instagram; Negócios; Comunicação.

  1. INTRODUÇÃO

Para conclusão da disciplina Comportamento do Consumidor do curso de Especialização em Assessoria de Comunicação e Marketing da Universidade Federal de Goiás, foi realizada uma pesquisa do consumidor com os alunos do curso, a fim de obter dados sobre o uso da rede social de compartilhamento de fotos e vídeos, Instagram, para fins de negócios lucrativos, como empresas, marcas e personalidades (músicos, modelos, artistas).

Segundo a pesquisa PwC Total Retail, o ano de 2015 foi marcante para a tecnologia móvel e redes sociais. Apesar desse “boom” ter começado recentemente, essas ferramentas estão auxiliando no crescimento das compras, ultrapassando todos os outros canais on-line. Ao todo, 78% dos participantes globais foram influenciados, de alguma maneira, pelas redes sociais, principalmente por apresentar o acesso mais rápido a ofertas, possibilidade de ler comentários e feedbacks de outras pessoas.

Esse fenômeno começou em 2004, com o surgimento do Orkut, e avançou com outras redes sociais, como o Facebook, Instagram, Google+, entre outras. O brasileiro gosta de se relacionar e, como demonstram as estatísticas, também se identificam com a suas marcas pelo valor que elas transmitem nas redes sociais.  (PwC Total Retail 2016)                                

Assim, a escolha por analisar o consumo  do Instagram, veio desse crescente avanço da ferramenta, como forma de auxiliar marcas, empresas, órgãos públicos e personalidades (músicos, modelos, artistas) no contato com público. A intenção foi descobrir como os profissionais e estudantes de comunicação, presentes no curso de Especialização em Assessoria de Comunicação e Marketing da UFG, fazem uso do aplicativo em seus trabalhos.  

De acordo com Schiffman e Kanuk (1997), a pesquisa do consumidor tem como finalidade oferecer métodos, para que as empresas satisfaçam a necessidade dos seus consumidores e seu comportamento:

O conceito de marketing baseia-se na premissa de que as empresas, primeiro, identificam as necessidades do consumidor e, depois, desenvolvem produtos e serviços para satisfazer essas necessidades. A pesquisa do consumidor oferece um conjunto de métodos diversos para identificar tais necessidades. A pesquisa também é usada para se entender melhor o comportamento de consumo. (SCHIFFMAN; KANUK, 1997, p.16)

 

Há duas metodologias que podem ser utilizadas por pesquisadores: o estudo qualitativo e o quantitativo. É necessário ter definido o objetivo da pesquisa para, então, estabelecer a metodologia a ser utilizada. Segundo Schiffman e Kanuk (1997, p.18), “se o objetivo do estudo é gerar novas ideias para produtos ou campanhas promocionais, o estudo é qualitativo”. Já o objetivo do estudo quantitativo, segundo os autores é “identificar quantas pessoas na população (i.e., qual percentual) usam certos produtos e qual frequência de uso”.

Identificado o objetivo dos pesquisadores, foi concluído que a aplicação de um estudo quantitativo seria mais eficiente, já que algumas das pretensões do grupo eram analisar a quantidade, a satisfação e com que frequência o aplicativo Instagram é utilizado pelos alunos com a finalidade para gestão de negócios.

O formato de uma pesquisa quantitativa consiste em realizar o método de coleta de dados, o planejamento da amostra e a construção do instrumento da coleta de dados. Para coletar dados, o pesquisador pode utilizar-se de três modos: através da observação do comportamento, através da experimentação, ou através da investigação. Para a pesquisa em questão, foi utilizado o modo de investigação, em que foram feitas perguntas aos alunos através de um questionário aplicado via e-mail.

Schiffman e Kanuk (1997) apontam que os consumidores, muitas vezes, podem ter resistência em responder as perguntas. Por isso, é importante que os questionários sejam interessantes, objetivos e fáceis de preencher. Foram apresentadas 23 perguntas curtas e objetivas aos alunos do curso, sendo apenas uma delas aberta, o que proporcionou facilidade ao público para respondê-lo.

Os resultados que serão apresentados neste artigo foram de suma importância para compreender o comportamento de consumo dos alunos em relação ao produto escolhido, o aplicativo Instagram e, também, para entender qual o impacto da ferramenta na vida profissional daquela população.

2. A IMPORTÂNCIA DAS TIPOLOGIAS PARA ATINGIR O PÚBLICO-ALVO

No marketing, as tipologias possuem extrema importância por representar o perfil de cada grupo, separando-os por suas necessidades e comportamentos. Por meio dessa segmentação é possível analisar os desejos e antecipar ações partindo de características, como traços de personalidade, estilos de vida, variáveis demográficas, além de comportamentais específicas do momento de compra e de consumo. Existem infinitas classificações, e cabe a cada negócio e produto definir seu consumidor típico.

Na visão de Giglio (2011), apenas  as tipologias relacionadas com a demografia não são suficientes para conhecer o consumidor típico, e por isso, é necessário aprofundar a pesquisa com relação aos traços de personalidade/ psicográficos. As tipologias dos traços de personalidade são divididas em três conjuntos: (1) os traços cognitivos, que são referentes aos processos lógicos de decisão; (2) os traços emocionais, que abordam os afetos, sentidos e pensamentos como base para comportamentos; e (3) os traços atitudinais, que colocam os valores como os formadores da disposição em relação aos produtos.

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