Pesquisa de Mercado - Problemas na Redação de Perguntas
Por: GusRosario • 11/4/2017 • Monografia • 1.487 Palavras (6 Páginas) • 332 Visualizações
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FGV Management
MBA em Gestão Estratégica de Marketing
Turma I/2003-2004
Pesquisa de Mercado
Professor José Eduardo Benevello de Castro, M.
Aluno: João Oliveira Gualberto Jr.
Resumo
Texto 17 - Problemas Comuns na Redação de Perguntas
O autor diz em seu texto que a terceira decisão que os pesquisadores enfrentam na redação de perguntas é o problema de como fazê-las. O autor coloca que a escolha errada de palavras pode criar vários problemas, desde excessivamente vaga a precisa demais, de ser mau entendida a ser totalmente mau entendida, de ser objetiva demais a ser irrelevante demais. O autor cita em seu texto um trabalho de Payne, onde Payne discute em seu livro clássico a forma de fazer perguntas, num capitulo conclusivo do livro, há um resumo para o uso das regras de Payne para redação de perguntas, com subtítulos que fornecem uma boa descrição do dilema do estudo do pesquisador.
As regras, repreensões e princípios de como formular perguntas apresentadas em vários livros e artigos, em geral se usa por exemplo para se redigir perguntas, tentar usar palavras simples, não ser vago nas perguntas, manter-se curto, ser bem especifico, não falar baixo aos entrevistados, evitar viés, evitar o uso de perguntas desagradáveis, não ser demasiadamente especifico e evitar perguntas hipotéticas.
As palavras serão uniformemente compreendidas?
O autor coloca em seu texto que estas regras freqüentemente seguem por outro caminho, por exemplo quando se diz para usar palavras simples, mas frequentemente interfere no conselho de mantenha-o curto. Usar palavras simples pode também subestimar o entrevistado. Um conselho dado pelo autor para se evitar que perguntas sejam diretas demais e consequentemente desagradáveis, resulta, às vezes em não se considerar o conselho de evitar perguntas hipotéticas.
O autor diz que em seu texto que escrever perguntas para questionário em particular significa faze-las para uma população em particular, um propósito particular, e colocação de perguntas uma ao lado da outra em questionários.
O autor relata em seu texto que, para se fazer com que uma pergunta tenha o mesmo significado para todos, o objetivo em escrever cada pergunta da pesquisa é geralmente importante manter a redação o mais simples possível. Algumas palavras são desnecessariamente complexas e substituídas podem ser encontradas. Quando as palavras excede seis ou sete letras, as chances são grande de que exista uma palavra mais curta e mais facilmente compreensível que possa ser substituída, apesar de não devermos automaticamente presumir que todas as palavras mais curtas são aceitáveis. Substituir palavras simples por complexas tem um efeito paradoxal de tomar sentenças simples em complexas, essa permuta não pode ser dominante em decidir como uma questão particular deve ser regida. Quanto mais complexo o conteúdo da matéria em estudo, mais provável resistir contra a permuta entre a complexibilidade das palavras e o fardo do comprimento. O autor diz em seu texto que as pessoas que fazem pesquisa são muito prováveis de superestimar do que subestimar o vocabulário dos entrevistado. Sendo assim, quando em dúvida, parece prudente usar a mais simples das alternativas disponíveis. O autor coloca que é importante fazer um teste antes com entrevistados, por que ajuda a encontrar um vocabulário comum compartilhado do estudo da população.
As perguntas contém abreviações ou frases não convencionais?
Quando as perguntas contém abreviações ou frases não convencionais, o autor discute em seu texto que se deve evitar frases estrangeiras, gírias e abreviações. Mas algumas vezes são empregados, pois algo pode ser comunicado com mais eficiência. O autor cita em seu exemplo o uso da palavra "blitz" ou "slant" isso ser for usado em pesquisa especifica.
As perguntas são vagas demais?
O autor diz em seu texto que o uso de perguntas vagas geram o uso de respostas vagas. O problema é que as pessoas interpretam terminologias vagas de tantas maneiras diferentes que suas respostas são igualmente variadas.
A pergunta é precisa demais?
O autor diz que o desejo de se evitar imprecisão às vezes resulta em perguntas tão precisas que as pessoas são incapazes de respondê-las. O uso de alternativas amplas, representa um compromisso essencial entre imprecisão excessiva e especificidade excessiva.
A pergunta é tendenciosa?
O autor diz que a pergunta é tendenciosa aquela que influencia as pessoas a responderem de uma maneira que não necessariamente reflete sua posição num assunto sob estudo. O autor coloca ainda, que tais questões tendenciosas não podem ser sempre facilmente identificadas, principalmente porque há um número diferente de maneiras em que uma pergunta pode ser tendenciosa.
A pergunta é desagradável?
O autor diz que a pergunta na maioria das vezes e considerada desagradável quando ela toca no fato de se relacionar com seu lado pessoal, esse tipo de informação na maioria das vezes desagrada ao entrevistado, e outro fato que desagrada é quando as frases transferem implicações sobre as quais os entrevistados têm sentimentos negativos, outra fonte de objeção é quando as perguntas são consideradas incriminatórias (por exemplo, você roubou alguma coisa?).
É uma pergunta dupla?
O autor diz que perguntas separadas as vezes são colocadas juntas e, consequentemente, é solicitado ao entrevistado uma única resposta. Conforme o autor isso resulta numa resposta ambígua. Tais perguntas tende a deprecias o questionário dos pesquisadores na visão dos entrevistados além de fazer com que ele seja considerado uma atividade sem valor ou mérito.
A pergunta tem um dupla negativa?
O autor diz que perguntas que implicam em uma negativa dupla são freqüentemente feitas porque uma mudança do presente está sendo considerada. Se nós fossemos simplesmente inverter a pergunta (e perguntar se o administrador da cidade poderia ser responsável pelo prefeito) algumas pessoas poderiam ficar intrigadas porque elas reconhecem que a pergunta implica em nenhuma mudança. O autor diz que o resultado dessa troca é classificar a pergunta e melhorar sua transmissão, eliminando as duplas negativas.
As alternativas das respostas são mutuamente exclusivas
Conforme o autor ele diz que algumas vezes a redação das perguntas são feitas de maneira que exige mais de uma respostas do entrevistado quando, na verdade, apenas uma é solicitada. A solução dada pelo autor é dividir a pergunta em duas partes.
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